terça-feira, 30 de julho de 2013

O cérebro vadio das vadias: a indomável opção pelo nada






As marchas das vadias são um dentre tantos retratos de que, no Brasil atual, delírios megalômanos, pretensiosos e de maligna puerilidade ganharam voz “política”.
A devoção à imbecilidade é a religião dessas meninas-moças. Religião que se propaga como rastilho de pólvora numa sociedade psicótica.

Há uma escala na relação da inteligência com as coisas — que pode ir da compreensão extática de elevadas verdades até a mais agônica recusa do ser, quando as convicções de uma pessoa se tornam impermeáveis a todas as evidências em contrário. Neste caso, a alucinação ganha contornos sistêmicos e é quase impossível sair da ciclofrenia, ou seja: da loucura circular que até pouco tempo os manuais de psiquiatria chamavam de psicose maníaco-depressiva. Em situações tais, as certezas do indivíduo transformam-se na expressão cabal de um delírio. Então, o caminho apresenta-se desimpedido para que o afastamento da realidade se dê em progressão geométrica, até gerar taras e monomanias de todos os tipos possíveis e inimagináveis.

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