10 JANEIRO 2012
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA
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As autoridades têm a prova de que Piedad Córdoba passou informação secreta, ou como diz El Tiempo, “privilegiada”, às FARC, para tratar de impedir que as forças da ordem pudessem resgatar o Cel Mendieta.
Há mais de um ano, em novembro de 2010, a Procuradoria Geral confrontou cópias do novo material probatório que tinha sobre os prováveis vínculos da ex-senadora destituída Piedad Córdoba com as FARC, na Corte Suprema de Justiça (CSJ). Não se trata apenas dos documentos e correios eletrônicos encontrados nos computadores de Raúl Reyes, nem dos registros digitais que estavam em poder do “Mono Jojoy”, apreendidos durante a Operação Sodoma, nem das provas básicas invocadas pela Procuradoria ao inabilitar essa ex-senadora. Trata-se de algo mais: de interceptações telefônicas legais realizadas pela Direção de Investigação Criminal da Polícia Nacional (DIJIN), de conversações entre a ex-parlamentar e membros da organização terrorista, especialmente com um tal de “Manolo”, da frente 30 das FARC. (Ver El Tiempo, 19 de novembro de 2010).
A informação produzida pela DIJIN corrobora obviamente os fatos levados em conta pela Procuradoria, ao afirmar a inabilitação da senhora Córdoba para exercer cargos públicos durante 18 anos. Por essa razão, a Procuradoria anunciou, em 19 de novembro de 2010, que abriria um novo processo pela FARC-política e sobre Piedad Córdoba, desta vez embasada nos dados encontrados em centenas de arquivos do “Mono Jojoy”.
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