Cientistas descobriram uma proteína produzida por vasos sanguíneos no cérebro que pode ajudar no tratamento de doenças cerebrais degenerativas, como acidente vascular cerebral
Os cientistas conseguiram aumentar a regeneração do cérebro de camundongos ao aumentar a concentração da proteína betacelulina (Creatas Images/Thinkstock)
Cientistas do Instituto de Pesquisa Médica da Inglaterra (NIMR, na sigla em inglês) descobriram uma proteína produzida pelos vasos sanguíneos do cérebro que poderia ser usada para ajudar o órgão a se regenerar depois de uma lesão. A proteína, chamada betacelulina (BTC), aumentou a regeneração cerebral em camundongos ao estimular as células-tronco do órgão a se multiplicarem e formarem novos nervos. Os resultados, publicados no periódico americanoProceedings of the National Academy of Sciences, sugerem que a BTC poderia ser usada para melhorar futuras terapias regenerativas para vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) e traumatismo cerebral.
Formação - Embora a maior parte dos neurônios no cérebro adulto seja formada durante a gestação e pouco depois do nascimento, algumas células nervosas continuam a ser geradas ao longo da vida por células-tronco neurais. Essas células ficam guardadas em duas pequenas regiões do cérebro e ficam à disposição do bulbo olfatório, responsável pela identificação dos cheiros, e do hipocampo, uma parte do cérebro que cuida da formação de lembranças e do aprendizado.
Formação - Embora a maior parte dos neurônios no cérebro adulto seja formada durante a gestação e pouco depois do nascimento, algumas células nervosas continuam a ser geradas ao longo da vida por células-tronco neurais. Essas células ficam guardadas em duas pequenas regiões do cérebro e ficam à disposição do bulbo olfatório, responsável pela identificação dos cheiros, e do hipocampo, uma parte do cérebro que cuida da formação de lembranças e do aprendizado.
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CÉLULAS-TRONCO
Também chamadas de células-mãe, podem se transformar em qualquer um dos tipos de células do corpo humano e dar origens a outros tecidos, como ossos, nervos, músculos e sangue. Dada essa versatilidade, elas vêm sendo testadas na regeneração de tecidos e órgãos de pessoas doentes.
NEUROBLASTOS
Neuroblastos são células que podem se transformar em neurônios ou células gliais. Em humanos, são produzidos por células-tronco do cérebro e migram para áreas cerebrais danificadas por doenças ou lesões.
Também chamadas de células-mãe, podem se transformar em qualquer um dos tipos de células do corpo humano e dar origens a outros tecidos, como ossos, nervos, músculos e sangue. Dada essa versatilidade, elas vêm sendo testadas na regeneração de tecidos e órgãos de pessoas doentes.
NEUROBLASTOS
Neuroblastos são células que podem se transformar em neurônios ou células gliais. Em humanos, são produzidos por células-tronco do cérebro e migram para áreas cerebrais danificadas por doenças ou lesões.
Essas áreas produzem uma série de sinais que controlam a velocidade com que as células-tronco se dividem e o tipo de célula que elas se tornarão. As células normalmente viram neurônios, mas quando o cérebro passa por um AVC, por exemplo, a maior parte delas se transforma em células gliais, que levam à formação de cicatrizes.
Estimulador neural - Os pesquisadores analisaram os efeitos da BTC, que é produzida por células nos vasos sanguíneos dos nichos de células-tronco, no cérebro de camundongos. Eles descobriram que a BTC sinaliza para a proliferação de células-tronco e neuroblastos, um tipo de célula que pode se transformar em neurônios ou células gliais dependendo do comando que receber.
Estimulador neural - Os pesquisadores analisaram os efeitos da BTC, que é produzida por células nos vasos sanguíneos dos nichos de células-tronco, no cérebro de camundongos. Eles descobriram que a BTC sinaliza para a proliferação de células-tronco e neuroblastos, um tipo de célula que pode se transformar em neurônios ou células gliais dependendo do comando que receber.
Quando os cientistas aumentaram a concentração de BTC nos camundongos, houve um aumento significativo de células-tronco e neuroblastos no cérebro dos animais. Isso levou à formação de muitos neurônios novos. Em contraste, quando os camundongos recebiam um anticorpo que bloqueava a BTC, a produção de novos neurônios foi interrompida em favor da produção de células gliais.
Os cientistas acreditam que muitos fatores agem em conjunto para controlar o destino das células-tronco e a formação de novos neurônios. "Em um trauma ou doença, ou as células-tronco não conseguem lidar com a grande demanda por novos neurônios ou elas priorizam o controle de dano imediato à custa da regeneração de longo prazo", disse Robin Lovell-Badge, chefe da pesquisa.
Tratamentos futuros - Como a BTC leva à formação de novos neurônios, em vez de células gliais, a proteína pode melhorar os tratamentos regenerativos. "Essa pesquisa é um passo importante para superarmos os transplantes e substituição de tecidos do corpo e explorar o potencial regenerativo do corpo humano", disse Jim Smith, diretor do NIMR.
De acordo com os autores do estudo, a pesquisa ainda está longe de virar realidade para os pacientes. Muitos experimentos são necessários para explicar o papel da BTC no cérebro e os efeitos da proteína em órgãos comprometidos por doenças degenerativas ou lesões e sua atuação em conjunto com células-tronco naturais ou transplantadas.
Os cientistas acreditam que muitos fatores agem em conjunto para controlar o destino das células-tronco e a formação de novos neurônios. "Em um trauma ou doença, ou as células-tronco não conseguem lidar com a grande demanda por novos neurônios ou elas priorizam o controle de dano imediato à custa da regeneração de longo prazo", disse Robin Lovell-Badge, chefe da pesquisa.
Tratamentos futuros - Como a BTC leva à formação de novos neurônios, em vez de células gliais, a proteína pode melhorar os tratamentos regenerativos. "Essa pesquisa é um passo importante para superarmos os transplantes e substituição de tecidos do corpo e explorar o potencial regenerativo do corpo humano", disse Jim Smith, diretor do NIMR.
De acordo com os autores do estudo, a pesquisa ainda está longe de virar realidade para os pacientes. Muitos experimentos são necessários para explicar o papel da BTC no cérebro e os efeitos da proteína em órgãos comprometidos por doenças degenerativas ou lesões e sua atuação em conjunto com células-tronco naturais ou transplantadas.
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