sábado, 8 de março de 2014

TRAGÉDIA FAMILIAR EM SÃO PAULO: IML libera corpos de médica, filho e namorada mortos em prédio de luxo



Segundo a polícia, a pediatra Elaine Munhoz matou a tiros o filho e a namorada, ambos estudantes de medicina, porque discordava do relacionamento

Três pessoas foram encontradas mortas em apartamento na rua Passo da Pátria, no Alto da Lapa, zona oeste de São Paulo
Três pessoas foram encontradas mortas em apartamento na rua Passo da Pátria, na Zona Oeste de São Paulo(Danilo Verpa/Folhapress)
O IML (Instituto Médico Legal) liberou neste sábado os corpos da médica Elaine Moreira Munhoz, de 56 anos, do filho, Giuliano Munhoz Landini, de 25, e da namorada dele, Mariana Marques Rodella, também de 25 anos.

Os três foram encontrados mortos nesta sexta em um apartamento de luxo na Zona Oeste de São Paulo. Segundo as investigações da polícia, Elaine matou o filho e a namorada e depois se suicidou.

Guliano era aluno de Medicina da Santa Casa, e Mariana estudava na Faculdade de Medicina Santo Amaro. Filha de médicos de São José do Rio Pardo, no interior paulista, ela é sobrinha do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Luiz Campbell Marques. Elaine era pediatra e trabalhava em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da prefeitura no bairro de Alto de Pinheiros.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as investigações da polícia apontam que Mariana foi a primeira a ser alvejada, com um tiro na cabeça e outro no braço. Giuliano foi baleado no tórax, na cabeça e no braço esquerdo.

O delegado Daniel Cohen, do 91.º Distrito Policial, afirmou que Elaine era contra o relacionamento e culpava Mariana pela piora no desempenho escolar do filho. Também segundo o delegado, Elaine fazia tratamento para depressão.

Crime – De acordo com a polícia, Mariana foi alvejada quando estava deitada no quarto de Giuliano, que se levantou e foi em direção à mãe. Acabou baleado ainda na sala de TV. A mãe foi encontrada em seu quarto, que estava trancado. Ela estava caída no chão com um tiro na boca. Ao seu lado, a polícia encontrou um revólver calibre 38 sem registro. Para a polícia, essa foi a arma do crime.

Uma empregada da família, ao ouvir os tiros, fugiu do local. Funcionários do prédio chamaram a Polícia Militar, que encontrou os três baleados no apartamento.

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