Posted: 19 Aug 2012 07:01 PM PDT
“Le Monde”, diário porta-voz do socialismo e da esquerda católica francesa, publicou uma Editorial nesta semana reveladora desta ofensiva antibrasileira. Jornais brasileiros concederam notável destaque à publicação, como “O Estado de S.Paulo”. No dia 16/08/2012 após reconhecer que o projeto ajudaria a tirar de seu estado atual uma das regiões mais pobres do país, e oferecer emprego a dezenas de milhares de brasileiros, o jornal manuseia o argumento da “proteção de tribos indígenas ameaçadas de serem expulsas de suas terras onde vivem desde tempos imemoriais e da bacia amazônica, que não somente é o pulmão ecológico da América do Sul, mas do planeta inteiro”. O apelo à demagogia não é novidade no ambientalismo. A Amazônia não é o pulmão verde do planeta, segundo reconheceram não somente cientistas da maior autoridade, mas também militantes ecologistas radicais como o falecido Jacques Cousteau. E se por ventura o fosse, o Brasil e os países com soberania sobre partes da região, deveriam ser recompensados pelo bom serviço prestado à Terra, e nunca punidos por tentar sair de situações de infra-desenvolvimento.
Uma frente ampla na aparência muito heterogênea, mas na prática muito unida com um objetivo único anti-civilizatório e, no caso, antibrasileiro. O jornal francês ainda deplora que ainda haja quem quer impulsionar a grande obra nacional. Ele patenteia um íntimo desejo de que o projeto fracasse. A Editorial do “Le Monde” apresenta com um viés assustador o alagamento de 500 km2 de terras da Amazônia. Esta região tem uma superfície de 5.500.000 km², dos quais 49,2% pertencem ao Brasil. Portanto, a área alagada, se é que esse alagamento fosse ruim, ocupa menos de dez milésimos da região. O impacto negativo – se é que existe – seria insignificante, e até largamente justificado pelos benefícios hauridos sob pontos de vistas muito mais importantes, como o benefício da população local que ficará capacitada de sair do atraso.
E os trompetes internacionais do ambientalismo radical estão convocando à ofensiva contra o Brasil. Para disfarçar o anti-humanismo ambientalista que o jornal parisiense promove, “Le Monde” fala de 20.000 pessoas, essencialmente membros de tribos indígenas, que deveriam se mudar da pequena área alagada, a locais vizinhos. Esconde que na aldeia Paquiçamba, área de futura barragem, o cacique Manuel da etnia juruna e muitos índios veem com bons olhos a construção da hidroelétrica. Porém, o cacique e os indígenas que pensam como ele parece ter cometido o crime inafiançável de contradizer a cartilha comuno-tribalista.
Já ouvimos demais esse argumento cunhado para desmoralizar os que não aceitam as imposições arbitrárias do ecologismo radical. E os “defensores dos índios” promoveram uma revolução contra o cacique para despossuí-lo de sua liderança tradicional. “Estão com raiva de mim, querem que eu deixe de ser o cacique. Dizem que eu sou a favor da hidrelétrica” – deplorou o indefeso cacique Manuel Juruna. E acrescentou: “Se me dessem um dinheiro, ia investir na plantação, comprar uma casinha em Altamira para ter um lugar onde ficar na cidade e uma voadeira (pequeno barco), para ir da aldeia para lá”.
Belo Monte produzirá mais de 11.000 megawatts por ano, se tornando a terceira maior barragem do mundo, capaz de atender o 11 % das necessidades energéticas do País. Para Adoniran Alves, morador da Ressaca, vilarejo do município Senador José Porfírio que será impactado com a diminuição da vazão do Rio, a usina vai trazer desenvolvimento para a região. 'Sou a favor da hidrelétrica. Acho que é a solução. Ela vai trazer dinheiro para a região e melhorar as condições de vida por aqui”, diz. Estes brasileiros não têm direito humano a melhorar sua vida e de suas famílias? A Comissão Interamericana dos Direitos Humanos exigiu a suspensão do projeto porque a são tribos indígenas concernidas não teriam sido ouvidas.
Os indígenas que estão se integrando na civilização brasileira e que são verdadeiros brasileiros de coração como o cacique Manuel e os seus, além dos pioneiros brancos, também corajosos brasileiros que lutam para levantar a região, não serão ouvidos. Enquanto, Belo Monte vai sendo bloqueada por manobras ideológicas, os militantes ecologistas do mundo saúdam com euforia seus correligionários ongueiros, indígenas e esquerdistas o mundo inteiro, lendo jornais da inteligência socialista em Paris, Washington ou Roma. Fonte: Blog Verde a nova cor do comunismo |
domingo, 26 de agosto de 2012
O Ambientalismo do atraso
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário