terça-feira, 23 de março de 2010

A COLIGAÇÃO DO TERROR BATE ÀS NOSSAS PORTAS

Fonte: Brasil acima de tudo

Ligações entra FARC, ETA, Al-Qaeda e Chávez. E o Brasil?PDFImprimir
23 de março de 2010

Por Graça Salgueiro (*)

Nos primeiros dias do mês de março a Espanha, através do juiz Eloy Velasco, da Audiência Nacional, encaminhou ao governo da Venezuela pedido de explicações acerca do membro do bando terrorista ETA, Arturo Cubillas Fontán, que tinha residência nesse país. A notícia explodiu como uma bomba na Venezuela, sobretudo porque nos autos o juiz acusa Cubillas de ser o elo entre o ETA e as FARC, informações obtidas através de correspondências trocadas entre os dois bandos e que constavam dos computadores apreendidos de Raúl Reyes.

Como era de se esperar, a primeira reação de Chávez foi de insolência, prepotência e arrogância ao dizer em reposta a Zapatero que “não tenho nada a explicar a você e exijo que respeite a soberania do povo e do Governo venezuelano”. Ora, não é “falta de respeito” pedir que alguém esclareça acusações tão graves e essa resposta defensiva só o incrimina mais, como de fato demonstrou-se posteriormente. Não tivesse Chávez nada a temer e prontamente procuraria investigar o caso e colaborar, livrando seu país de um elemento indesejado e procurado por crimes de terrorismo.

Ocorre que muitos anos antes desses fatos virem à tona, o Cel Luis Alberto Villamarín Pulido já denunciava em seu livro (inédito no Brasil) “Narcoterrorismo la guerra del nuevo siglo”, Ediciones Nowtilus España, 2005, que havia nexos entre não somente FARC e ETA como também com a Al-Qaeda. No referido livro, o Cel Villmarín cita o que disse o Gen James Hill, do Exército dos Estados Unidos, comandante do Comando Sul em 3 de março de 2004: “O narco-terrorismo é uma força de destruição penetrante que afeta todos os países da região. Existem nexos entre as guerrilhas latino-americanas e as organizações terroristas transnacionais, incluídas o IRA da Irlanda, o Hezbollah, o Hamas, o Islamiya Al Gama’at da Palestina e o ETA da Espanha, cujos contatos operam em lugares tais como a área da tríplice fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai, e na ilha venezuelana de Margarita. Estes grupos geram centenas de milhões de dólares mediante o tráfico de drogas e armas para financiar ações terroristas em todo o planeta”.

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