DOMINGO, MARÇO 28, 2010
Vaselina.
"Para Marina, Serra e Ciro o problema é que Dilma age de maneira inversa. Ela não parece ter essas dúvidas e se entrega à campanha com a disciplina e a consciência de quem reconhece que tem que aprender a se comunicar. Do jeito que estamos indo, o risco é grande da disputa deles com Dilma ficar ainda mais desigual do que já é".
A frase acima encerra o artigo de Marcos Vaselina Coimbra, diretor do instituto de pesquisas Xov Ilupop, neste domingo, no Correio Braziliense. Obviamente, o gênio mineiro das pesquisas que dão certo só no final, porque aí eles ajeitam os números, escreveu a imbecilidade acima antes da publicação da Datafolha. Ele é sócio daquele outro imbecil que afirmou no meio da semana que "não é impossível que Dilma vença no primeiro turno". Marcos Vaselina Coimbra é tão chapa-branca que, ao falar de marketing eleitoral, esquece que Ciro, Marina e Serra têm várias eleições vitoriosas nos seus currículos, enquanto a boneca inflável não tem nenhuma. Além de imbecil, é raso.
A frase acima encerra o artigo de Marcos Vaselina Coimbra, diretor do instituto de pesquisas Xov Ilupop, neste domingo, no Correio Braziliense. Obviamente, o gênio mineiro das pesquisas que dão certo só no final, porque aí eles ajeitam os números, escreveu a imbecilidade acima antes da publicação da Datafolha. Ele é sócio daquele outro imbecil que afirmou no meio da semana que "não é impossível que Dilma vença no primeiro turno". Marcos Vaselina Coimbra é tão chapa-branca que, ao falar de marketing eleitoral, esquece que Ciro, Marina e Serra têm várias eleições vitoriosas nos seus currículos, enquanto a boneca inflável não tem nenhuma. Além de imbecil, é raso.
Lula não investiu em esgoto. A não ser naqueles blogs.
É isso que dá. O PT e o Lula não fizeram saneamento básico e, agora, querem fazer apartamento do "Minha Casa, Minha Vida" e não dá. Falta infra-estrutura. Ficaram de 2003 a 2007 investindo apenas no mensalão, na corrupção, no superfaturamento, no aparelhamento do estado e jogaram o país em um mar de lama. No sentido figurado, faltou esgoto para tanta sujeira de Visanet, Bancoop,Banco Rural e outros. No sentido efetivo, agora está faltando esgoto para poder construir as casas e apartamentos do "Minha Casa, Minha Vida". Não há áreas com saneamento básico nas principais cidades. É isso aí. Lula só investiu no esgoto da blogosfera. Estes receberam milhões e milhões. Clique na matéria acima e leia no Estadão.
Ironia.
Junto com o Distrito Federal, apenas dois estados ainda não tem palanque próprio definido para José Serra(PSDB): o Ceará, do garboso, valente e ex-presidente dos tucanos, Tasso Jereissatti, que tanto atucanou Serra para que se lançasse, e o Amazonas, do sempre prolixo e verborrágico senador Arthur Virgílio que, ao que parece, teve quatro anos para aprender e não estudou, já que o estado, em 2006, foi onde o PT teve a sua maior vitória e, hoje, nem palanque tem.
A prova definitiva.
Yuri Gonzaga põe noFlickr novas fotos que mostram o soldado desconhecido da PM recolhendo a colega ferida. Está atrás da barreira policial, o que comprova de que lado ele está. Clique aqui e veja a seqüência. E o Vi o Imundo, A Conversa Fiada e o Proubojeto BR já desmentiram?
57% sabem que Dilma é Lula, mas só 27% votam nela.
O número apresentando pelo Datafolha, de que 57% já sabem que Dilma é a candidata do Lula, mas apenas 27% votam nela, é a comprovação mais cabal de que a tal transferência de votos é apenas uma lenda eleitoral. Basta cruzar os 57% que reconhecem Dilma como candidata do Lula com os 76% de aprovação do presidente, captado pela mesma pesquisa, para ver que as coisas não são bem assim. A resultado é que se Lula conseguisse transferir 100% da sua popularidade, a sua candidata já deveria ter 43% das intenções de voto. Tem ralos 27%. De agora em diante, Dilma sai do palanque oficial e Lula vai perder gradativamente o brilho. Com início da propaganda eleitoral, haverá o confronto entre os dois candidatos e Lula será tão somente uma sombra muito popular, mas uma sombra. Quando vierem os debates, Lula já será um fantasminha camarada, prestes a ir embora assar o seu coelhinho em São Bernardo do Campo. Um fantasminha em fim de carreira. Deixa o homem descansar!
Popularidade é pessoal e intransferível.
Na última semana, o Estadão reuniu os “quatro grandes institutos de pesquisa” para que fizessem diagnósticos e prognósticos sobre as eleições presidenciais. Em primeiro lugar, uma concessão inaceitável. Os“grandes” são dois, o Ibope e o Datafolha, pois os outros dois são empresas a soldo de quem lhes paga, não possuindo a mínima credibilidade, seja pelas amostras que montam, seja pelos questionários que aplicam. Nunca acertaram de primeira, sempre ajeitaram os índices na reta final. O Jornal Nacional, por sinal, já avisou, em defesa da sua credibilidade, que não divulgará pesquisas das duas empresas chapa-branca. Muito do que foi publicado sobre o encontro perdeu a validade três dias depois, com a pesquisa Datafolha apontando a queda de Dilma Rousseff(PT)e a subida de José Serra(PSDB). Especialmente a frase imbecil de um diretor de instituto, moldada para dar apoio à militância petista:”não é impossível pensar que Dilma vencerá no primeiro turno”. O tema mais discutido foi a capacidade que Lula teria de transferir a sua popularidade para a candidata que ele inventou. Esta é a grande e derradeira esperança dos petistas, o que só serve para escancarar a fragilidade da sua candidatura. O passado tem más notícias para quem alimenta este tipo de expectativa. Em 2006, Lula não conseguiu transferir nem para ele mesmo a sua popularidade. As pesquisas apontavam o índice presidencial de simpatia em 59% em agosto e ele alcançou 49% dos votos em outubro no primeiro turno. Matematicamente, Lula apresentou uma defasagem de 20% entre a sua popularidade e a sua votação. Se os “especialistas”querem projetar a força de Lula, deveriam começar analisando o desempenho do próprio petista. E somar, na análise, os fatos de que em 2006 ele tinha uma trajetória de 30 anos na vida política, buscava a reeleição e estava exercendo o confortável e duplo papel de presidente e candidato. Aí deveriam comparar a biografia, a trajetória e os atributos da Dilma para ver se encontrarão um só argumento lógico ou estatístico que permita afirmar que o Lula, que não conseguiu nem para si os votos proporcionais à sua popularidade, vá conseguir esta façanha para uma candidata desconhecida e sem qualificações. Como diz o próprio presidente, este é um “fato concreto”. O “fato concreto” que faltava para que os “especialistas” parem de dizer besteiras a respeito de transferência de votos. Continuarão sendo derrubados pelas pesquisas que eles mesmos fazem, como na última Datafolha.
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