quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ladrões de fábrica de joias escapam da polícia e invadem casas no RS; veja vídeos



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DE SÃO PAULO
Quatro suspeitos que são procurados desde o assalto à fábrica de joias no domingo (31) em Cotiporã (173 km de Porto Alegre), fugiram do cerco da polícia na madrugada desta quarta-feira (2) cruzando um rio que separa o município de Bento Gonçalves.
Ainda molhados e sujos de barro, eles invadiram duas casas em busca de armas e amarraram os sete moradores, de acordo com a polícia. Em uma das casas, eles prepararam jantar, comeram e deixaram R$ 50 como forma de pagamento.
Sem conseguir os armamentos, tomaram como refém o agricultor Ari Casanova (cuja idade não foi informada), pegaram dois carros dele e fugiram em direção à capital.
No meio do caminho, porém, um pneu do Escort em que estava parte do grupo furou. Eles foram então para o outro carro, um Chevette. Em São Vendelino o grupo foi resgatado por outros suspeitos que dirigiam um Tiida.
O agricultor foi liberado sem ferimentos, segundo a polícia.
A Brigada Militar afirmou que estava monitorando o carro em que os suspeitos fugiram e que já havia identificado dois deles. Até as 20h30 desta quarta-feira, eles não haviam sido localizados.
Câmeras de segurança mostram a ação dos bandidos durante o assalto no domingo (30). O vídeo foi exibido pelo "Jornal do Almoço", da emissora RBS (afiliada da rede Globo).
As imagens foram gravadas por volta das 2h e mostram pelo menos três homens no interior da fabrica, armados e encapuzados, pegando sacos de joias e procurando objetos para o roubo.
ASSALTO
A ação começou às 2h, quando oito bandidos fizeram nove reféns em um bar perto da fábrica de joias Guindani. Eles usaram explosivos para arrombar portas blindadas e cinco cofres com joias, e mantiveram os reféns para serem usados como escudo em eventual ação policial. Após abrir dois cofres, os ladrões fugiram em três carros levando joias e reféns.
Durante a fuga, em direção à cidade vizinha de Bento Gonçalves, o grupo se deparou com um bloqueio policial. Um dos veículos, que levava quatro ladrões, escapou do cerco e voltou para Cotiporã.
Os homens que estavam nos outros dois carros entraram em confronto com os policiais. Três morreram, entre eles Elisandro Rodrigo Falcão, o criminoso mais procurado do Estado por assaltos a banco com uso de explosivos.
Outros dois integrantes da quadrilha, que atuava em pequenas cidades da Serra Gaúcha, Sérgio Antônio Ritter e Paulo César da Silva, foram mortos. Dois policiais foram feridos a tiros, sem gravidade.
O quarto assaltante fugiu para a mata levando duas mulheres. Os outros sete reféns foram libertados.
Alguns minutos depois, os ocupantes do carro que escapou do cerco invadiram uma casa na zona rural de Cotiporã e renderam mais sete pessoas de uma mesma família, entre elas uma criança.
Eles abandonaram o carro e fugiram com os reféns. A Brigada Militar usou helicóptero e cães farejadores para fazer buscas na mata.
Os nove reféns foram encontrados por volta das 22h30. Eles estavam perto de uma capela na Linha 14 de Julho. Segundo a polícia, as vítimas estavam abaladas psicologicamente, mas não tinham ferimentos graves.
As imagens abaixo foram feitas pela polícia e por cinegrafistas da rede Globo após o roubo.
Editoria de arte/Folhapress
Como foi o asalto a uma fábrica de joias e o sequestro em Cotiporã (RS)
Veja como foi o asalto a uma fábrica de joias e o sequestro em Cotiporã (RS)

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