Balanço feito nesta manhã informa que 118 pessoas seguem internadas, 75 em estado grave; 'conseguir 54 horas sem mortes é muito bom, muito importante', disse ministro da Saúde
29 de janeiro de 2013 | 10h 46
Marianna Antunes - Especial para o Estado
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SANTA 
MARIA - O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha,informou na manhã desta 
terça-feira, 29, que seis feridos no incêndio na boate Kiss em Santa 
Maria, no Rio Grande do Sul, receberam alta de segunda para hoje. Com 
isso, o número de vítimas hospitalizadas passa de 124 para 118: 65 estão
 internadas em Santa Maria e 53 em Porto Alegre.
Desse 
total, 75 pessoas estão em estado crítico, com risco de morte, sendo que
 20 possuem queimaduras graves. Apesar do quadro, o ministro comemorou a
 ausência de novos falecimentos. "Em uma tragédia como essa, conseguir 
54 horas sem mortes é muito bom, muito importante”, disse.
O 
Ministério da Saúde alerta para a possibilidade de aparecerem sintomas 
da pneumonite química entre os jovens que inalaram a fumaça na hora do 
incêndio em até 72 horas após a tragédia. A orientação é para que 
aqueles que tiverem tosse seca, falta de ar ou sensação de cansaço 
procurarem imediatamente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro
 Perpétuo Socorro, o PA do bairro Patronato ou uma unidade de saúde mais
 próxima. O quadro pode evoluir rapidamente para insuficiência 
respiratória. 
Em 
entrevista coletiva na frente do Hospital de Caridade de Santa Maria, 
Padilha garantiu que a Força Nacional do SUS irá reforçar o atendimento 
aos pacientes atingidos pelo incêndio na boate e aos familiares dos 
mortos.
Entenda.
 Os proprietários da casa noturna Kiss Elissandro Spohr e Mauro Londero 
Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus 
dos Santos, e Luciano Bonilha, auxiliar do grupo, foram presos nessa 
segunda-feira, 28. Eles são investigados pela polícia como responsáveis 
pela tragédia que deixou 231 mortos na boate em Santa Maria, na 
madrugada de domingo. Outros 75 estão internados em estado gravíssimo. 
Bonilha
 é acusado de acender o sinalizador conhecido como “sputnik” dentro da 
casa, o que teria provocado a tragédia. Segundo o delegado que investiga
 o caso, porém, ninguém assumiu o uso do artefato. A polícia suspeita 
que provas consideradas fundamentais para a investigação tenham sido 
adulteradas. 
Os 
donos da casa não forneceram as imagens do circuito interno de TV e 
teriam retirado os registros do caixa central antes da perícia, o que 
poderia mostrar se havia mais gente do que o permitido no local. O 
Ministério Público estudar acusar os quatro por homicídio com dolo 
eventual. Em encontro com prefeitos em Brasília, a presidente Dilma 
Rousseff pediu que a fiscalização de boates seja intensificada. COM 
INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
 
 
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