Determina a Lei nº 8.666, em seu artigo 57, a prorrogação de contratos é permitida “por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses”. Mas como transparência no Brasil é figura de retórica, a Secom não explicitou nos contratos renovados quais eram as “condições vantajosas” ao governo. Os contratos iniciais, firmados em 2012, somavam R$ 150 milhões, mas no decorrer da vigência surgiram os malfadados aditivos, que elevaram o valor para R$ 187,5 milhões.
Enquanto Dilma corre para mostrar o que não fez, o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, decidiu criar um gabinete, com status de secretaria, para acompanhar e divulgar os projetos estratégicos de seu governo. Assim como a presidente, o governador paulista está de olho na reeleição e quer colocar sua administração na vitrine política. Como sempre acontece, a conta acabará no colo dos contribuintes, que continuam aguardando a devida contrapartida dos impostos que pagam.
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