SEXTA-FEIRA, MARÇO 26, 2010
É muito cinismo.
A gente abre as páginas de jornal e lê que o Lula disse o seguinte, hoje pela manhã:
"A decisão do TSE não é definitiva, de maneira que meus advogados vão entrar com recurso. Espero que a multa seja anulada, uma vez que, no meu entendimento, não houve nem tem havido campanha antecipada, nem dissimulada. O fato concreto é que todo esse barulho é feito pela oposição por razões políticas."
E que, imediatamente após declarar que não há campanha eleitoral antecipada, Lula já entra direto nas eleições de um dos 26 estados da Federação, interferindo em um processo que só ocorrerá em final de junho, com as convenções partidárias:
"Se dependesse do meu desejo, assim como nos demais Estados, na Bahia também haveria palanque único. Mas a esta altura sei que aqui no Estado será muito difícil conseguir."
"A decisão do TSE não é definitiva, de maneira que meus advogados vão entrar com recurso. Espero que a multa seja anulada, uma vez que, no meu entendimento, não houve nem tem havido campanha antecipada, nem dissimulada. O fato concreto é que todo esse barulho é feito pela oposição por razões políticas."
E que, imediatamente após declarar que não há campanha eleitoral antecipada, Lula já entra direto nas eleições de um dos 26 estados da Federação, interferindo em um processo que só ocorrerá em final de junho, com as convenções partidárias:
"Se dependesse do meu desejo, assim como nos demais Estados, na Bahia também haveria palanque único. Mas a esta altura sei que aqui no Estado será muito difícil conseguir."
É o maior cínico da história deste país. Só pensa nas eleições. Só age em função delas. É um acinte ao país esta ânsia de continuidade que Lula ostenta, a cada minuto, este uso que ele faz de todos os espaços e recursos para influenciar o eleitor com promessas, ameaças e pequenas chantagens. Lula está em plena campanha eleitoral, com a conivência da Justiça e da Imprensa. A primeira deveria punir com rigor, a segunda filtrando o que é relevante para o país, não dando espaço para manifestações fora da lei.
Para colunista da Folha, "simpatia" da imprensa é ponto forte de Serra.
"O tucano tem a simpatia de boa parte da imprensa", afirma Kennedy Alencar, o repórter especial da Folha de São Paulo, em Brasília. A frase, publicada em sua coluna de hoje, está colocada em um contexto onde o colunista relaciona as poucas coisas que beneficiariam a candidatura de José Serra, no seu confronto com a "espetacular" Dilma Rousseff. Que frase mais infeliz para um jornalista. Joga suspeitas sobre todos os seus colegas que, por acaso, mencionem alguma coisa positiva sobre Serra. Pura patrulha. Contribui, ao mesmo tempo, para consolidar o"mantra" de Lula contra a mídia, indo contra os editoriais de todos os veículos de comunicação. O sentido é que a imprensa não é imparcial. Assim, joga a sua categoria profissional no lixo, deixando claro que "simpatia" é critério que direciona a cobertura e a análise dos fatos na grande imprensa. Não deveria ser. Isenção, imparcialidade, independência é que são as virtudes fundamentais para a profissão. Obviamente, ao colocar a "simpatia" da imprensa como um ponto a favor de Serra, Kennedy Alencar assume que, pessoalmente, também está ou irá expressar a sua por uma das duas candidaturas.Leiam a coluna que ele escreveu e descubram a quem ele é"simpático". Ou melhor, nem precisa ler.
TSE cria jurisprudência contra Lula.
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Dilma dá palanque para greve contra Serra. E o PCC é pra quando?
Deu na Folha:
Em um ato de cunho eleitoral voltado para o eleitorado feminino, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e o presidente Lula dividiram ontem o palanque durante a abertura do 2º Congresso das Mulheres Metalúrgicas do ABC com a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha, que lidera a greve de parcela dos professores e tem comandado protestos contra o governador de São Paulo e provável adversário da ministra, o tucano José Serra. Embora o ato fosse voltado para as mulheres metalúrgicas, "Bebel", como foi citada nominalmente por Dilma, compôs a mesa e foi homenageada pelo presidente do sindicato, Sérgio Nobre, que a chamou de "irmã nossa" e defendeu a greve dos professores.
Em um ato de cunho eleitoral voltado para o eleitorado feminino, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e o presidente Lula dividiram ontem o palanque durante a abertura do 2º Congresso das Mulheres Metalúrgicas do ABC com a presidente da Apeoesp (sindicato dos professores de São Paulo), Maria Izabel Azevedo Noronha, que lidera a greve de parcela dos professores e tem comandado protestos contra o governador de São Paulo e provável adversário da ministra, o tucano José Serra. Embora o ato fosse voltado para as mulheres metalúrgicas, "Bebel", como foi citada nominalmente por Dilma, compôs a mesa e foi homenageada pelo presidente do sindicato, Sérgio Nobre, que a chamou de "irmã nossa" e defendeu a greve dos professores.
Mas como mente o presidente!
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Foi por isso que Dilma mandou "agilizar" a investigação contra o filho de Sarney?
Lembra da ministra Dilma Rousseff chamando no Planalto a ex-secretária Lina Vieira, da Receita Federal, pedindo para que ela"agilizasse" ou encerrasse rapidinho uma investigação contra o filho e tesoureiro de José Sarney? Lembra que esta afirmação foi feita sob juramento no Senado e que, depois, sumiram a agenda e as fitas de vídeo que poderiam provar que a reunião aconteceu? Pois agora a casa caiu. Fernando Sarney, filho do aliado de Dilma, ex-presidente José Sarney, realizou várias transações frias com o exterior, que estavam na mira da Receita Federal, naquela oportunidade. A demissão de Lina Vieira fez com que a coisa se arrastasse, mas agora a Polícia Federal (já sem o comando de Tarso Genro!) identificou uma conta fria de R$ 13 milhões nas Bahamas, parte do dinheiro vindo de uma importação fria da China. Ou seja: o Sarney importou vento e mandou dólares para a sua conta lá fora. É essa turma que vai continuar mandando no Brasil com Dilma.
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