domingo, 7 de março de 2010

DILMA E SEUS PALANQUES FAJUTOS


Dilma em mais um palanque criminoso.

Em ato público, envolvendo um prédio público, construído com dinheiro público, a ocupante de um cargo público Dilma Rousseff (PT-??) acaba de inaugurar um hospital ao lado de Sérgio Cabral(PMDB-RJ), governador do Estado do Rio de Janeiro. Estava acompanhada de vários ministros, que para lá se deslocaram em seus jatinhos. O compromisso era público, conforme noticiado no próprio site da Casa Civil. No ato público, no entanto, havia militância contratada e tratada a sanduíche, biscoito, guaraná e ônibus fretado, com ar condicionado. Bandeiras novinhas em folha foram distribuídas na hora e carros de som pediam votos para Dilma. O hospital ainda está inacabado, mas isto é apenas um detalhe. O hospital não recebeu um centavo de investimento federal, mas isto é apenas outro detalhe. Os discursos foram nitidamente eleitoreiros e o voto na candidata petista foi pedido abertamente, por várias autoridades. Hoje o presidente do TSE, ministro Ayres Britto, fundador do PT em seu estado, afirmou em entrevista ao jornal Estadão: "A lei estabelece um prazo para propaganda (6 de julho). Não se pode fazer propagada. E se houver, é propaganda antecipada. Este não é o momento de chefias de Executivo saírem a campo para turbinar candidaturas". Ayres Britto é um daqueles brasileiros sem valor, o homem certo no lugar certo. Ele disse mais: "O que se proíbe é que chefias executivas passem a administrar a máquina na perspectiva de uma candidatura e de uma sucessão, aproveitando inauguração de obras para incensar candidatos. Isso é um elemento de perturbação da máquina administrativa". Palavras, meras palavras, pois nada vai acontecer em relação a crimes eleitorais como os cometidos hoje, por Dilma Rousseff, se depender de quem deveria fiscalizar, que é o TSE do ministro Ayres Britto. Nenhum fiscal estava por lá, mesmo que o ato tenha sido amplamente divulgado. Já o bêbado Sérgio Cabral, embevecido, entreteu-se a cantar "Emoções" para a candidata: "Quando eu estou aqui, eu vivo esse momento lindo, olhando pra você e as mesmas emoções sentindo..." O hospital, após o ato eleitoral, ficou vazio e abandonado. É assim que as coisas não funcionam no Brasil, a começar pela Justiça.

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