quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Quanto mais fala, mais o comunista que comanda a Embratur afunda






COTURNO NOTURNO

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Hoje a Folha de São Paulo abriu a primeira manchete do ano mostrando o tremendo déficit da conta turismo no Brasil. Leia o post que fizemos hoje no final da manhã, logo abaixo. Agora ao final da tarde a Agência Brasil correu em socorro de Flávio Dino, o presidente comunista da Embratur, cujo maior interesse é usar o cargo para ser governador do Maranhão. Os números que ele libera são ainda mais terríveis.
 
Dino informa que o ano deve fechar entre U$ 6,1 bilhões e U$ 7,7 bilhões de faturamento com turismo estrangeiro. Vejam que o presidente da Embratur coloca uma margem de quase 26% para projetar o faturamento de um mês, já que o número de U$ 6,1 bilhões foi atingido em novembro. Como é que um incompetente destes continua no cargo?
 
Na verdade, não sejamos tão maus. Dino está falseando os dados, pois está numa saia justa. Se dezembro crescer na média, gerará mais U$ 550 milhões, fechando o ano em U$ 6,65 bilhões. O que pode significar crescimento zero no ano, já que em 2012 a conta turismo gerou U$ 6,64 bilhões. Deu para entender? Com Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, o turismo estrangeiro deverá fechar 2013 com crescimento próximo de zero!
 
Vamos ao segundo número. Dino garante que, com a Copa do Mundo, o faturamento com turismo estrangeiro deverá crescer, atingindo U$ 9,2 bilhões. Dá para acreditar? Isso seria um crescimento de 37% em função de um único evento! Sabendo que a grande maioria dos turistas que visitam o Brasil são latino-americanos, com predominância de argentinos e uruguaios, dá para pensar em uma injeção a maior de U$ 2,65 bilhões em 30 dias de Copa? Aliás, o plano de negócios da Copa previa um incremento de U$ 3 bilhões, que já está sendo reduzido pela Embratur.
 
Em meio a tantas mentiras, uma verdade: na Copa das Confederações, cada turista gastou o equivalente a U$ 1,7 mil. Se vierem os 600 mil turistas projetados, eles terão que gastar três vezes mais para chegar aos U$ 3 bilhões projetados. Não é impossível. Mas é improvável.

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