sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A TRAGÉDIA DO MENSALÃO doc. 7 – 2014




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Altas figuras dos nossos poderes executivo e legislativo, em recente
governança do PT, se apoderaram de enormes recursos do país, num ato de
rapinagem inédito na história, com acusações recíprocas na imprensa e nas
casas legislativas entre os próprios implicados no crime. Os abutres e
chacais que bolaram a engenharia financeira da montanha de ladroagem desses
recursos contrariaram uma regra universal de que “não há crime perfeito”. 
No Brasil, ladrão do povo é tido como profissão rendosa, respeitosa,
imputável e considerado um ato de esperteza, astúcia e inteligência, onde o
infrator ao ser preso com a mão na massa alega “perseguição política”. Em
qualquer país do mundo, roubar o erário acarretaria sérias sanções. Ninguém
gosta de ser chamado de ladrão. Existe até lei que dá direito ao marginal
de esconder a sua cara. Os larápios de pequenos furtos quando são
capturados tapam o rosto com a barra da camisa. Além de esconder a sua
identidade, esses simplórios meliantes não gostam de ser reconhecidos pelos
parentes, amigos ou vizinhos. Nessas circunstâncias o gatuno comum revela
uma condição humana de honradez e vergonha na cara. 
No crime do mensalão a honra e a vergonha na cara foram deixadas de lado.
Ninguém se omitia nas acusações. Os figurões delinquentes apontavam o dedo
na cara uns dos outros. Dói no coração do povo toda a torpeza desses maus
brasileiros dirigentes dos destinos da nossa nação.
Depois de cinco anos na gangorra das engrenagens enferrujadas do nosso
complicado sistema jurídico, finalmente os acusados foram julgados e
condenados, pelo nosso Supremo Tribunal Federal, com provas irrefutáveis,
sendo-lhes aplicadas penalidades consideradas suaves, ante o odioso e
debochado roubo das finanças do Brasil. Muitos foram recolhidos aos
presídios em carros luxuosos e até em avião do governo. Alguns, numa
atitude grotesca e agressiva erguiam os braços com punhos fechados num
gesto insultuoso, querendo demonstrar que foram injustiçados. Outros
alegaram enfermidades graves para ficar detidos em suas residências para
tratamento das doenças.
Geralmente eles são gatunos de elevado nível funcional, bafejados pela
sorte, ganhando altos salários, trabalhando muito pouco e que só pensam em
enganar e roubar os seus pouco favorecidos semelhantes. Não respeitam o
sacrificado contribuinte que os elegeu. .Aparecem na mídia reclamando na
Justiça os seus “direitos” de não serem encarcerados pelos crimes
cometidos.
Se não houver uma radical reforma na política, na Justiça e no atual Código
Penal, outros crimes de mensalões certamente se repetirão. 

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RP: batistapinheiro30@yahoo.com.br 7 DE JAN 2014
doc. 7 – 2014‏ 
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