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A permanência de José Serra não significa que o PSDB caminhará unido rumo à eleição presidencial, pois o racha partidário é a situação que mais prevaleceu ao longo do tempo entre os tucanos. O candidato do tucanato ao Palácio do Planalto é, por enquanto, o senador mineiro Aécio Neves, presidente nacional da legenda, mas Serra ainda não desistiu do sonho de chegar à presidência. E isso pode criar uma situação embaraçosa dentro do partido, pois a maior parte dos tucanos é a favor da candidatura de Aécio.
Caso opte por prévia para decidir quem será o presidenciável do partido, o PSDB mais uma vez será refém da dissidência interna que consome o partido. O melhor a se fazer é definir um candidato de consenso e sair a campo, pois a petista Dilma Rousseff está em franca campanha eleitoral desde o começo deste ano.
Se as mágoas do passado dominarem a cena, a oposição deve desistir desde já do plano de fazer sombra à petista na corrida presidencial do próximo ano. E a tendência é que um acerto de contas políticas pretéritas marcará a campanha tucana, independentemente de quem seja o candidato do partido.
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