Nesta quinta-feira (17), os petroleiros iniciaram greve para reivindicar aumento salarial de 11,6%, além de exigirem a imediata suspensão do leilão do Campo de Libra, marcado para o dia 21 de outubro. O negócio, de acordo com informações do governo federal, deve atrair investimentos da ordem de US$ 181 bilhões.
No momento em que veio à tona a denúncia de que informações estratégicas da Petrobras poderiam ter caído nas mãos dos norte-americanos, o governo brasileiro rapidamente ligou o fato ao leilão do Campo de Libra. A desconfiança se desmontou quando as três maiores empresas petroleiras do planeta, entre elas a estadunidense ExxonMobil, desistiram de participar do negócio.
Das onze empresas que pagaram a taxa para participar do leilão, a maioria são de origem chinesa, uma vez que o país asiático tem buscado incessantemente garantir o crescimento da economia local e melhor se posicionar politicamente na América Latina. O governo de Pequim já tem uma estreita parceria econômica com a Venezuela, que prevê polpudos aportes financeiros no caixa do Palácio de Miraflores, que devolve o montante em petróleo e de forma parcelada.
O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira que não há qualquer possibilidade de suspensão ou cancelamento do leilão do Campo de Libra, porque o tema é um das colunas de sustentação do projeto de reeleição da petista Dilma Rousseff, que vem levando seguidos dribles de uma economia paralisada e em crise.
Em suma, ao governo petista da gerentona Dilma pouco importa os riscos que recobrem o leilão de Libra, assim como pouco peso tem as manifestações dos petroleiros grevistas, pois acima de tudo está o projeto totalitarista de poder do Partido dos Trabalhadores, que quando a situação aperta veste a fantasia da falsa democracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário