O que para muitos parecia absurdo no primeiro momento, tornou-se uma realidade depois que o próprio Eduardo Campos admitiu tal possibilidade. Em conversa reservada com interlocutores, o governador de Pernambuco disse que sua candidatura e irreversível, mesmo que o ex-presidente entre na disputa para substituir Dilma. A declaração de Campos foi decorrente do questionamento de aliados políticos sobre a possibilidade de retirar sua candidatura caso Lula entrasse na briga.
A declaração de Eduardo Campos acalmou o clima dentro do PSB, uma vez que muitos correligionários externaram preocupação com a retomada do coro petista “Volta, Lula!”. Luiz Inácio da Silva, responsável pelo período mais corrupto da história política nacional, conseguiu a proeza de arruinar a economia brasileira em apenas uma década, considerando seus dois governos e o de Dilma, no qual ele manda e desmanda como bem quer. Contudo, a entrada de Lula na disputa pelo Palácio do Planalto se deve ao medo da cúpula petista em relação à participação de Dilma em uma eleição que, por enquanto, tem tudo para ser decidida no segundo turno
A eventual candidatura de Lula, cada vez mais provável em razão do desgoverno de sua sucessora, será um duro golpe para o PT, que pode enfrentar um racha interno sem precedentes, o que facilitaria a vida dos adversários. Confirmada essa hipótese, derrotar o ex-presidente dependerá de uma coalizão de forças por parte de todos os partidos de oposição, inclusive do PSDB, que terá de descer do salto alto, pois objetivo maior será estancar o processo de cubanização do País.
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