Publiquei
ontem um vídeo com a deputada Maria Corina, representante da oposição
venezuelana. Ela faz um diagnóstico claro do modo como o ditador Hugo
Chávez ascendeu ao poder em seu país e demonstra como recorreu às urnas
para criar uma ditadura. O país realiza eleições presidenciais no dia 6
de novembro. O tirano é candidato de novo. Uma das pesquisas ao menos, a
do instituto Consultores 21, aponta empate técnico, com o candidato da
oposição, Henrique Capriles, numericamente na frente: 47,7% a 45,9%. O
Datanálisis, no entanto, vê considerável vantagem de Chávez 46,8% a
34,3%. O ditador domina os meios de comunicação e abusa da propaganda
eleitoral, licença de que Capriles não dispõe. Segundo Luiz Inácio
Apedeuta da Silva, há “democracia até demais” na Venezuela…
Chávez
agora decidiu partir para o terrorismo explícito. Anunciou anteontem que
o país assistirá a uma guerra civil caso a oposição vença a disputa.
Pior: flertou, isto parece claro, com a fraude. Leiam esta declaração:
“Se pretendem sair a questionar [os resultados], pior para eles, porque
as ruas são do povo, e não da burguesia. Se lançam seu plano B, nós
lançamos o plano Che. [...] Que se preparem para aceitar o inevitável”.
Ainda
faltam quase dois meses para a eleição. Apesar da violência do governo e
das condições desiguais de disputa, a oposição avança, como deixa claro
a deputada Maria Corina. A fala do ditador dá como certa a vitória do
governo e já prevê que o resultado será questionado. Nesse caso, então,
ele ameaça o país com a luta armada: o “plano Che”.
Sempre que
me referir a este senhor, tomarei o cuidado de lembrar que a presidente
Dilma Rousseff, em companhia de Cristina Kirchner, abriu as portas do
Mercosul para o delinquente. Para fazê-lo, deu um golpe na democracia
paraguaia e rasgou o contrato de fundação do bloco econômico.
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