sábado, 6 de abril de 2013

O Exército de ontem e de hoje!



Para quem está de fora, a impressão que tem é que o Exército que existiu até o período dos governos militares, já não é o mesmo depois que os civis assumiram o poder. Houve uma mudança drástica de postura. O militar se isolou, mostrando um comportamento alheio aos problemas do país.
Rouba-se e trapaceia-se às escâncaras. Assaltam-se os cofres públicos, e não se ouve uma voz de um militar da ativa. Parece que tudo vai bem, obrigado. Que o ilícito se incorporou à cultura do povo.
Ledo engano. O Exército é o mesmo de todos os tempos. Vivemos apenas um hiato entre o olhar obsequioso de certas autoridades militares e o comportamento ético de seus antecessores.
Se eu fosse fazer um paralelo entre os militares do passado e os novos chefes militares, diria, sem medo de errar, que o governo comuno-petista foi buscar os atuais chefes militares numa latrina, numa pocilga, ou nas encostas dos morros cariocas, onde a população faz as suas necessidades fisiológicas e as atiram a esmo, transformando as encostas verdejantes dos morros em lamaçais fétidos, impossíveis de respirar. Acesso a esses locais, só os fuzileiros navais que são obrigados pelo Comandante da Marinha, a servirem de faxineiros de encostas, limpando-as e aparecendo na TV como os heróis catadores de bosta humana. Eu vi o sorriso glorioso do capitão fuzileiro responsável pela limpeza. Parecia um ator global!
Esses chefes militares não são criaturas normais, pois estão mais para uns etês paridos na bosta do cavalo do bandido.
É aquela história, na pressa de ter o filho, a mulher em trabalho de parto, muitas grávidas sem o querer, forçadas a fazer sexo com um bandido, tem a criança em qualquer local, e lá a larga sem medo de ser feliz. A cria que se vire para sobreviver na merda!
Nossos chefes militares são oriundos desses partos esdrúxulos que acontecem nas favelas cariocas. Foram cagados!
A escolha dos candidatos a comandantes militares é feita nesses antros fedorentos pela ex terrorista Dilma Vana Rousseff e seu staff de bandidos. Não se leva em conta as qualidades profissionais e morais do candidato a um cargo de tamanha responsabilidade. Qualquer indivíduo afinado com o governo, alcança os píncaros da gloria! Basta ser cordato, bem mandado e uma porra louca qualquer.
Mobíliam-se as chefias militares, como se preenchem os cargos de ministros de Estado e secretarias especiais do governo. Cargos políticos e de apadrinhamentos.
Quer exemplo maior de falta de atitude desses pseudos chefes militares, do que vê-los assistir calados toda a enxurrada de ofensas à instituição militar, e o cerco aos militares que receberam a missão de combater o inimigo que se aliara a governos estrangeiros, e atentavam contra as instituições! Essas vítimas sofrem pressões dos dois lados. Dos canalhas comuno-petistas e da indiferença dos chefes militares que chegaram ao ponto de entregá-los numa bandeja de prata ao inimigo.
A fraqueza moral dos chefes militares é que faz parecer que o Exército de hoje não é o mesmo do passado.
Os homens são diferentes, não a instituição. Na época em que estava na ativa, havia chefes militares durões; ‘Caxias’, como se diz no jargão militar. Mas eram justos e honestos. E, acima de tudo, homens de coragem, não esse bando de ratos que se vêem fardados, fazendo poses de chefes militares, mas que se borram nas calças diante de uns merdas de membros de uma ‘comissão da calúnia’, formada por ex terroristas e advogadas de porta de xadrez; ou de uma vadia de uma ministra chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. Fico sem saber porque as autoridades militares tanto temem esses bandidos! Devem estar tomados pela Síndrome de Estocolmo. ‘A Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico particular desenvolvido por algumas pessoas que são vítimas de violência. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar a sua simpatia.’ (Do site Wikipédia).
Essa falta de zelo com a instituição militar tem resultado na desvalorização da carreira militar. Ninguém quer servir numa empresa que paga mal e seus membros são tratados como cachorros! As academias militares e escolas de sargentos das armas, vêm formando militares que, posteriormente, fazem concursos e dão baixa, procurando melhores condições de vida. A vocação militar não mantém o indivíduo na caserna se não se sentir valorizado profissionalmente e respeitado como homem.
Como exemplo de como são tratados os militares nestes últimos anos, basta lembrar o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando uma entrevista em Bogotá, Colômbia:
“- Estou c… e andando para esses caras (os militares). No meu governo, tiveram que me aguentar e viviam me enchendo o saco pedindo migalhas de reajuste. Pediam uma coisa, eu enrolava e nunca dava o que eles pediam; depois dava uma esmola qualquer e não me sacaneavam mais. Não tenho medo deles; nunca tive.”
A presidente Dilma Vana Rousseff concedeu um reajuste de 30 %, parcelado em três vezes. A primeira caiu no contracheque de abril, passados sete meses do anúncio do reajuste. Uma parcela de 9,2 %, que traduzida em valores, não chega a seiscentos reais para o posto de major. Um reajuste que já foi consumido pela inflação nestes sete meses de espera.
Se não houver uma intervenção rápida, valorizando a carreira militar, e dando um basta neste revanchismo sem sentido; aí, sim, vamos assistir um Exército empobrecido, desfalcado dos melhores profissionais e totalmente desaparelhado, perdendo a função de instituição voltada para a defesa da pátria, passando a ser mera guarda pretoriana a serviço do governante de plantão! Um Exército diferente do passado!
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 04 de abril de 2013.

 

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