| 08 ABRIL 2013
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA
Não é muito estranho que o ministro do qual depende a proteção de Uribe e de Pastrana os considere como uma “ameaça”? Carrillo não deveria apresentar sua renúncia?
O violento ataque de Fernando Carrillo contra o ex-presidente Álvaro Uribe desde as páginas de El Tiempo, mostra que na Casa de Nariño e nos círculos mais íntimos do poder na Colômbia o pânico começa a se propagar, e a se deixar ver ante o agravamento da crise das negociações em Havana.
Se minha memória não me trai, é a primeira vez que um ministro do Interior da Colômbia se atreve a acusar publicamente um ex-presidente da Colômbia de ser “uma ameaça para o processo de paz”. Essa frase difamatória é tão brutal e gratuita que convida a pensar que a mensagem real é outra: o que Fernando Carrillo quis dizer é que o ex-presidente Uribe, com sua postura crítica e patriótica diante de umas negociações aventureiras, obscuras e pelas costas do país, representa uma ameaça, não para um processo de paz inexistente, senão para a re-eleição de Juan Manuel Santos e para a continuidade de suas maiorias parlamentares.
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