segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Brasil invade fronteiras de países vizinhos na guerra contra a cocaína

Durante o primeiro Foro de São Paulo, e nas demais reuniões em diversos países da América Latina, o PT, unido dos pés à cabeça com os líderes das FARC, patrocinou e lucrou intensivamente dos lucros com o tráfico e o comércio de drogas no Brasil, desgraçando a vida de milhões de brasileiros. Hoje, depois que a peste branca está disseminada por todos os municípios brasileiros o governo federal, comandado por uma petista, Dilma Rousseff, toma providências no sentido de tentar conter a praga transformada em epidemia.
Veja a matéria a respeito.

O Editor.
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Fuzileiros navais patrulham o rio Paraná, na fronteira de Foz de Iguaçu com o Paraguai (Reprodução/Internet)
TRÁFICO DE DROGAS


Brasil vem expandindo sua guerra contra as drogas, adotando uma política de invasão semelhante a dos EUA

fonte | A A A
O Brasil se tornou o segundo maior mercado de cocaína, perdendo apenas para os Estados Unidos. Tal fato deu início a uma agressiva política de invasão de fronteiras, semelhante a adotada pelos EUA, na guerra contra o tráfico, informa o Wall Street Journal nesta segunda-feira, 3.
A tática adotada é uma surpresa, já que no passado o Brasil era um dos principais críticos da política antidrogas norte-americana, alegando que o método trazia mais prejuízos do que benefícios. Além disso, nos últimos anos a América Latina parecia estar se distanciando do modelo norte-americano de combate às drogas. Durante a última reunião da Cúpula das Américas, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou a falência da política antidrogas dos EUA e chamou atenção para outras alternativas, como a descriminalização.
Contra a corrente
Contudo, o caso do Brasil mostra exatamente o oposto. Diante do avanço do tráfico de cocaína em países emergentes, a presidente Dilma Rousseff está enviando 10 mil soldados para zonas de tráfico. O país também comprou 14 aviões-robô israelenses para procurar rotas utilizadas por traficantes. Por sua vez, a Polícia Federal está contratando 30% mais agentes e comprando mais armamentos para combater a expansão do tráfico.
O desafio do Brasil é conter o tráfico de drogas em uma vasta e pouco povoada fronteira. O país faz fronteira com os três maiores produtores de cocaína do mundo: Colômbia, Peru e Bolívia. Além disso, o país também faz divisa com o Paraguai, conhecida rota de distribuição de drogas.
O Brasil é signatário de um contrato de cooperação entre os países vizinhos que proíbe que agentes policiais cruzem as fronteiras armados. Além de violar as cláusulas do contrato, a postura adotada pelo país pode causar futuros incidentes diplomáticos.
A Polícia Federal nega que seus agentes estejam invadindo fronteiras, mas alguns agentes revelaram que por vezes ultrapassam as divisas, dando uma amostra da política de invasão em locais distantes, onde as divisas não são claramente demarcadas.
A política de invasão de fronteiras brasileira ainda está distante de se igualar à norte-americana, que nos últimos anos gastou bilhões de dólares em  invasões no Equador, Bolívia e Colômbia e apoia o abate de aviões suspeitos. Porém, isto não diminui a preocupação dos críticos, que temem que a expansão desta tática cause danos diplomáticos na região.
Entre os críticos da política de invasão está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, proeminente defensor da descriminalização das drogas. “Esta política não surtirá efeito, pois os traficantes podem mudar os laboratórios de lugar”, disse Cardoso.

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