Há muito tempo o país é suspeito da morte, mas só agora o censor militar permitiu a divulgação da informação
01 de novembro de 2012 | 13h 26
AE - Agência Estado
TEL-AVIV - Após quase 25 anos de segredo, Israel admitiu nesta quinta-feira, 1, que matou o vice do líder palestino Yasser Arafat em 1988, em uma operação em Túnis, capital da Tunísia. Há muito tempo o país é suspeito de ter assassinado Khalil al-Wazir, mais conhecido por seu nome de guerra, Abu Jihad.
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Abu Jihad (direita) ao lado de Yasser Arafat
No entando, somente hoje o censor militar permitiu que o jornal Yediot Ahronotpublicasse a informação, incluindo uma entrevista com o soldado que matou Jihad. Dezenas de operações ousadas e polêmicas foram atribuídas a Israel ao longo dos anos, mas o país raramente assume a responsabilidade.
O reconhecimento da missão contra Jihad oferece um raro vislumbre das operações secretas do Estado judeu. Abu Jihad fundou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) com Arafat e foi responsabilizado por vários ataques contra israelenses.
Com AP
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