A depender da segunda-feira (26), o futuro político da nada diplomática Dilma Rousseff está por um fio, pois para o PMDB pular do barco é questão de algumas poucas conversas entre seus comandantes.
Com o humor alterado acima do normal por causa do “Escândalo de Rosemary”, que envolve Lula, José Dirceu e o próprio governo do PT, Dilma desligou o telefone na cara do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), enquanto na Cidade Maravilhosa 200 mil pessoas se aglomeravam para protestar sobre a nova divisão dos royalties do petróleo, cujo projeto, aprovado no Congresso Nacional, está sob a escrivaninha presidencial para ser sancionado. Dilma se irritou ao ver pela televisão as imagens da manifestação e aparentemente rompeu com Cabral.
É fato que Cabral Filho não deve ser levado a sério durante todo o tempo, mas política é a arte de dar tratos à discórdia. Com tantos escândalos de corrupção em seu governo e a economia cambaleando há dois anos, Dilma Rousseff, esperta que é, deveria se lembrar que Fernando Collor caiu por causa de um reles Fiat Elba.
Isso é boato. A presidente Dilma tem uma ótima relação com Cabral e está apreensiva em relação à decisão que tem que tomar.
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