Neste domingo, subiu a 106 total de cidades gaúchas em estado de emergência
Estiagem prejudica lavouras em Joia, no Rio Grande do Sul (Roberto Witter/Ag. RBS/Folhapress)
Enquanto o Sudeste do Brasil sofre com as inundações, o Sul é castigado pela estiagem. Neste domingo, subiu para 106 o número de cidades do Rio Grande do Sul em situação de emergência devido à seca, segundo a Defesa Civil. O número de pessoas afetadas no estado chega a 460.714.
Outras 35 cidades já emitiram notificações preliminares de desastre (Nopred), indicando que poderão recorrer ao decreto de emergência nos próximos dias. A estiagem é provocada pela interrupção do canal de umidade vindo da Amazônia – que ficou parado no Sudeste e gerou as chuvas na região – e pela La Niña. O fenômeno meteorológico esfria a água no Oceano Pacífico, o que diminui a evaporação da água e aumenta a seca.
Entre os municípios abastecidos pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) sete estão em estado crítico, apesar de não estar interrompido o fornecimento de água para consumo humano.
A empresa informou que monitora permanentemente a situação dos municípios de Agudo, Vila Nova do Sul, Barra do Guarita, Boa Vista do Buricá, Bom Progresso, Miraguaí e São Valentim.
A companhia garante que realiza melhorias operacionais para minimizar os efeitos da seca no fornecimento humano de água nas zonas urbanas. Em algumas localidades, o abastecimento está sendo complementado com caminhões pipas e equipes realizaram a perfuração de poços artesianos em algumas das cidades afetadas.
A empresa informou que monitora permanentemente a situação dos municípios de Agudo, Vila Nova do Sul, Barra do Guarita, Boa Vista do Buricá, Bom Progresso, Miraguaí e São Valentim.
A companhia garante que realiza melhorias operacionais para minimizar os efeitos da seca no fornecimento humano de água nas zonas urbanas. Em algumas localidades, o abastecimento está sendo complementado com caminhões pipas e equipes realizaram a perfuração de poços artesianos em algumas das cidades afetadas.
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