Nessa quarta feira, 27 de julho, haverá uma audiência no Fórum João mendes onde o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra será ouvido juntamente com as "testemunhas" do caso movido pela família de um jornalista ativista da extrema esquerda na época do regime militar.
Esse 'jornalista', que na verdade era um militante do POC - Partido Operário Comunista da ala radical da esquerda, aliado da ALN, Aliança Libertadora Nacional a mais cruel facção terrorista de todas que atuaram naquela época, não foi, segundo documentos e laudos periciais da época, morto nas dependências do DOI-CODI como querem fazer crer os revanchistas ordinários.
Esse jovem de apenas 23 anos, cursando História na USP, seguiu para a França para participar da IV Internacional Comunista e estreitar relações com aquela organização de atuação em todo o mundo, em especial na América Latina com seus representantes ativos em todo o Continente apoiando os ativistas terroristas que atuavam contra os EUA.
Ao retornar da França, Merlino foi preso na casa de sua mãe, em Santos, no dia 15 de julho de 1971 e levado para a sede do DOI-CODI São Paulo onde, segundo relato de presos políticos lá recolhidos foi torturado e morto.
Segundo as Forças de Segurança, ao ser transportado para o Rio Grande do Sul onde iria reconhecer companheiros de atividades políticas, foi atropelado numa tentativa de fuga na BR-116, Regis Bitencourt, na altura de Jacupiranga quando os policiais que o conduziam pararam para uma refeição rápida e num descuido o prisioneiro escapou ainda algemado sendo colhido por um veículo não anotado que evadiu-se, segundo relato dos policiais, sem que fosse possível anotar a placa do mesmo.
Não conheço a fundo essa história e nem corroboro as informações da polícia, mas tampouco dou fé aos testemunhos dos elementos que serão ouvidos como testemunha de acusação por seu passado pouco recomendável.
O que posso dizer a respeito desse caso é que o Cel Ustra é uma pessoa digna, respeitado por todos que o conhecem e conheceram. Até presos políticos foram a seu favor em outros casos de denúncias contra ele feitas por ex-terroristas que reclamavam de supostas torturas sofridas em dependências do DOI-CODI.
Uma história bastante emblemática é a da atriz e ex-petista Elizabeth Mendes, a Bete mendes, que foi protagonista de uma tramóia engendrada pelo PT e seus nobres militantes quando a atriz global era deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores.
Quando Bete Mendes foi presa, juntamente com outros estudantes ativistas jovens, foi mantida separada dos outros elementos que eram classificados como perigosos e terroristas. As jovens estudantes faziam suas refeições juntamente com os oficiais do DOI-CODI e de todos os policiais que tinham por elas total respeito por considerarem que elas eram induzidas por pessoas altamente treinadas a seguir os ditames comunistas dos partidos ilegais e na clandestinidade.
Bete Mendes foi ao Uruguai juntamente com a comitiva do presidente José Sarney e lá chegando montou a farsa que serviu para rotular o Cel Ustra como seu torturador.
Na recepção na Embaixada brasileira em Montevidéo, Bete Mendes se reencontrou com o então adido militar naquela Embaixada, Cel Brilhante Ustra e o cumprimentou juntamente com sua senhora e ficaram por algum tempo trocando impressões. Parecia uma conversa de velhos amigos. No entanto, quando todas as autoridades estavam presentes ao coquetel oferecido pelo Presidente Sarney às autoridades uruguaias, a atriz entrou em cena e desencadeou a maior farsa jamais encetada por alguém na história do Brasil. Aos gritos e com uma cara de pavor se dirigiu ao Coronel Ustra como o seu algoz e torturador nas dependências do DOI-CODI de São Paulo, instantes após ter se encontrado com ele e aesposa e conversado animadamente como se nada estivesse programado. O escândalo foi tão grande que os presentes não entenderam nada de imediato e só depois de muitas explicações é que conseguiram compreender o que se passara naquela recepção.
De volta ao Brasil o Pres. José Sarney mandou apurar o que ocorrera e como fora possível nomear-se um torturador como adido militar numa embaixada brasileira.
O ministro do Exército, Gen Leônidas Pires Gonçalves, apresentou os fatos reais ao Presidente Sarney que convencido da verdade apresentada por seu ministro não deu maior importância ao fato desagradável ocorrido no Uruguai.
Apesar disso, as pressões recrudesceram e provocaram a exoneração do Cel Ustra de seu posto na Embaixada de Montevidéo provocando a não indicação de seu nome para o generalato por ser oficial de Estado Maior.
Fatos como esse que relatei, se multiplicaram através dos tempos para tentar incriminar pessoas que cumpriram ordens superiores na defesa da Pátria agredida que foi por meliantes ideologizados e radicalizados que tentaram de todas as formas transformar o Brasil num pardieiro igual ou pior que Cuba.
Tem também, o caso da mulher de um dos sequestradores do embaixador Challes Elbrick dos EUA, o terrorista Virgílio Gomes da Silva, que queria fazer constar numa carta aberta que seria distribuida no exterior - contando as arbitrariedades cometidas dentro dos presídios brasileiros - que sua filhinha de apenas 4 meses de idade fora torturada com choques elétricos nas dependências da OBAN - OPERAÇÃO BANDEIRANTES, sendo depois ignorada pelos presos do presídio Tiradentes, entre os quais Jacob Gorender, ao constatarem a mentira escabrosa que vinha difudindo o qual pediu, numa reunião entre eles, que não colocassem aquele suposto fato na carta por não ser verdadeiro. Eis aqui a declaração de Jacob Gorender em seu livro "Combate nas Trevas": "Corria que uma filhinha de Virgílio Gomes da Silva, de poucos meses de idade, tinha sofrido choques elétricos na OBAN. Numa tarde de visitas de familiares, perguntei a Hilda, viúva de Vigílio, se era verdade. Ela me disse que não. Solicitei que se eliminasse a referência ao suposto fato em nossa carta e os companheiros concordaram."
Fatos mentirosos como esse são comuns nos relatos desses famigerados comunistóides de meia tijela cujo único interesse é o de se vingarem dos seus vencedores a quaquer preço.
Se o Poder Judiciário cair no conto do vigário da família do jornalista morto e dos pilantras da patota de paulo Vannuchi estará incorrendo num terrível erro e poderá sacrificar um homem digno em nome dos assassinos do passado.
O Editor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário