sábado, 9 de julho de 2011

Quando o jornalismo se vulgariza

Dubiedade perniciosa


O Editor
O jornal O Estado de S. Paulo é um dos jornais mais importantes do mundo. Até aí, creio que ninguém bem informado discorde. O problema é que de vez em quando uma matéria de sentido dúbio coloca o excelente jornal entre os maus periódicos quando expõe uma corporação como a PMSP à desconfiança do público leitor com apenas um título: "PM de SP matou 132 pessoas em 3 meses; ninguém foi punido". Esse tipo de manchete dá a impressão de que a polícia está matando "pessoas" indiscriminadamente. Chamo isso de jornalismo irresponsável e tendencioso. Cada caso é um caso e não se pode balizar uma corporação inteira por casos isolados de policiais que cometem crimes por sua própria conta e nunca com a conivência da força policial.Vemos todos os dias os enfrentamentos entre os ótimos policiais militares e bandidos fortemente armados com os mais modernos fuzis e metralhadoras. As mortes de policiais em serviço recebem apenas uma tirinha como reportagem. Já as mortes de vermes violentos que atiram na polícia primeiro e perguntam depois são colocadas em evidência. Esse tipo de reportagens acontecem periodicamente como se servissem apenas para colocar em dúvida o excelente serviço que a PMSP vem prestando à sociedade paulista, tirando de circulação os maus elementos que assassinam pais de família, explodem caixas eletrônicos, estupram, sequestram, agridem suas vítimas com crueldade, enfim, infernizam a vida de todos. Que o Estadão seja mais cuidadoso com suas reportagens para não prestar um desserviço à sociedade e evitar cometer injustiça aos protetores dessa mesma sociedade.

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