sexta-feira, 29 de julho de 2011
Ela vem por aí
Juiza às Forças Armadas Brasileiras
desmantelamento das Forças Armadas e sobre a
relutância dos governos de FHC e de Lula em reajustar
dignamente os salários dos militares.
O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes
no orçamento do Ministério da Defesa e a insistência
em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio receita/despesa, sem comprometer a dignidade de sua existência.
Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional,
certamente já ficou fácil perceber que não é esse o
motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita
seriedade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.
A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente
ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se
desviaram dos cofres públicos para os ralos da
corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPIs em andamento no Congresso Nacional.
O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do
Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias
inadmissíveis entre a PM e as Forças Armadas para os
mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte pagadora - a União - visa criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as Polícias Militares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal).
Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber porque raios o governo vem massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o presidente da República sequer receber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucederam. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo:
1) Porque esses políticos (assim como os 'formadores de
opinião'), que falam tão mal dos militares, sabem que estes
passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e
também as suas reais potencialidades. Já os políticos
profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por completo suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocupação é ficar rico o mais
rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro
(público, é claro) em demonstrações de luxo e ostentação.
2) Porque eles sabem que durante a 'ditadura' militar havia
projetos para o país, todos eles de longo prazo e em
proveito da sociedade como um todo, e não para que os
governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.
3) Porque eles sabem que os militares, por força da
profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os
políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.
4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das
ciências militares e, portanto, encarados com seriedade
pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o
injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego, índice de pobreza, etc.
5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa
pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e
conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é
destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria
incompetência.
6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao
povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com
honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de
conceitos abstratos para enganá-lo.
7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.
8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar
no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.
9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que nababescamente com o dinheiro público.
10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.
11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à
profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança
mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens
emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na batalha.
12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes
transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.
13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão
entrar na carreira pela 'janela' ou se tornar capitães,
coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento,
repudiando fortemente outro critério de ingresso e de
ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.
14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira, um enorme sentimento de verdadeira
solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as
agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos -, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.
15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a
pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com
sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa
bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.
16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos
heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram
íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis
não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já
que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é
um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua
situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem
se rendem à corrupção.
18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.
19) Porque eles sabem que os militares passam a vida
estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos
ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao
planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.
20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram
abater pelo massacre constante de acusações contra as
Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista
como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.
22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de 'democracia' (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm
o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a
comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.
23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à
mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de
vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os
guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela 'democracia', quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.
24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da 'ditadura', graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim, com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos
vistos.
25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.
26) Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.
27) Porque eles sabem que os militares, com seus
conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças
Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.
28) Porque eles sabem que os militares conhecem
perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.
29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência, da segurança e do desenvolvimento.
30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações – não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.
Juíza Dra. Marli Nogueira,
Juíza do Trabalho em Brasília.
Abraços a todos da família militar
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A tentativa de linchamento de um herói brasileiro
Esse 'jornalista', que na verdade era um militante do POC - Partido Operário Comunista da ala radical da esquerda, aliado da ALN, Aliança Libertadora Nacional a mais cruel facção terrorista de todas que atuaram naquela época, não foi, segundo documentos e laudos periciais da época, morto nas dependências do DOI-CODI como querem fazer crer os revanchistas ordinários.
Esse jovem de apenas 23 anos, cursando História na USP, seguiu para a França para participar da IV Internacional Comunista e estreitar relações com aquela organização de atuação em todo o mundo, em especial na América Latina com seus representantes ativos em todo o Continente apoiando os ativistas terroristas que atuavam contra os EUA.
Ao retornar da França, Merlino foi preso na casa de sua mãe, em Santos, no dia 15 de julho de 1971 e levado para a sede do DOI-CODI São Paulo onde, segundo relato de presos políticos lá recolhidos foi torturado e morto.
Segundo as Forças de Segurança, ao ser transportado para o Rio Grande do Sul onde iria reconhecer companheiros de atividades políticas, foi atropelado numa tentativa de fuga na BR-116, Regis Bitencourt, na altura de Jacupiranga quando os policiais que o conduziam pararam para uma refeição rápida e num descuido o prisioneiro escapou ainda algemado sendo colhido por um veículo não anotado que evadiu-se, segundo relato dos policiais, sem que fosse possível anotar a placa do mesmo.
Não conheço a fundo essa história e nem corroboro as informações da polícia, mas tampouco dou fé aos testemunhos dos elementos que serão ouvidos como testemunha de acusação por seu passado pouco recomendável.
O que posso dizer a respeito desse caso é que o Cel Ustra é uma pessoa digna, respeitado por todos que o conhecem e conheceram. Até presos políticos foram a seu favor em outros casos de denúncias contra ele feitas por ex-terroristas que reclamavam de supostas torturas sofridas em dependências do DOI-CODI.
Uma história bastante emblemática é a da atriz e ex-petista Elizabeth Mendes, a Bete mendes, que foi protagonista de uma tramóia engendrada pelo PT e seus nobres militantes quando a atriz global era deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores.
Quando Bete Mendes foi presa, juntamente com outros estudantes ativistas jovens, foi mantida separada dos outros elementos que eram classificados como perigosos e terroristas. As jovens estudantes faziam suas refeições juntamente com os oficiais do DOI-CODI e de todos os policiais que tinham por elas total respeito por considerarem que elas eram induzidas por pessoas altamente treinadas a seguir os ditames comunistas dos partidos ilegais e na clandestinidade.
Bete Mendes foi ao Uruguai juntamente com a comitiva do presidente José Sarney e lá chegando montou a farsa que serviu para rotular o Cel Ustra como seu torturador.
Na recepção na Embaixada brasileira em Montevidéo, Bete Mendes se reencontrou com o então adido militar naquela Embaixada, Cel Brilhante Ustra e o cumprimentou juntamente com sua senhora e ficaram por algum tempo trocando impressões. Parecia uma conversa de velhos amigos. No entanto, quando todas as autoridades estavam presentes ao coquetel oferecido pelo Presidente Sarney às autoridades uruguaias, a atriz entrou em cena e desencadeou a maior farsa jamais encetada por alguém na história do Brasil. Aos gritos e com uma cara de pavor se dirigiu ao Coronel Ustra como o seu algoz e torturador nas dependências do DOI-CODI de São Paulo, instantes após ter se encontrado com ele e aesposa e conversado animadamente como se nada estivesse programado. O escândalo foi tão grande que os presentes não entenderam nada de imediato e só depois de muitas explicações é que conseguiram compreender o que se passara naquela recepção.
De volta ao Brasil o Pres. José Sarney mandou apurar o que ocorrera e como fora possível nomear-se um torturador como adido militar numa embaixada brasileira.
O ministro do Exército, Gen Leônidas Pires Gonçalves, apresentou os fatos reais ao Presidente Sarney que convencido da verdade apresentada por seu ministro não deu maior importância ao fato desagradável ocorrido no Uruguai.
Apesar disso, as pressões recrudesceram e provocaram a exoneração do Cel Ustra de seu posto na Embaixada de Montevidéo provocando a não indicação de seu nome para o generalato por ser oficial de Estado Maior.
Fatos como esse que relatei, se multiplicaram através dos tempos para tentar incriminar pessoas que cumpriram ordens superiores na defesa da Pátria agredida que foi por meliantes ideologizados e radicalizados que tentaram de todas as formas transformar o Brasil num pardieiro igual ou pior que Cuba.
Tem também, o caso da mulher de um dos sequestradores do embaixador Challes Elbrick dos EUA, o terrorista Virgílio Gomes da Silva, que queria fazer constar numa carta aberta que seria distribuida no exterior - contando as arbitrariedades cometidas dentro dos presídios brasileiros - que sua filhinha de apenas 4 meses de idade fora torturada com choques elétricos nas dependências da OBAN - OPERAÇÃO BANDEIRANTES, sendo depois ignorada pelos presos do presídio Tiradentes, entre os quais Jacob Gorender, ao constatarem a mentira escabrosa que vinha difudindo o qual pediu, numa reunião entre eles, que não colocassem aquele suposto fato na carta por não ser verdadeiro. Eis aqui a declaração de Jacob Gorender em seu livro "Combate nas Trevas": "Corria que uma filhinha de Virgílio Gomes da Silva, de poucos meses de idade, tinha sofrido choques elétricos na OBAN. Numa tarde de visitas de familiares, perguntei a Hilda, viúva de Vigílio, se era verdade. Ela me disse que não. Solicitei que se eliminasse a referência ao suposto fato em nossa carta e os companheiros concordaram."
Fatos mentirosos como esse são comuns nos relatos desses famigerados comunistóides de meia tijela cujo único interesse é o de se vingarem dos seus vencedores a quaquer preço.
Se o Poder Judiciário cair no conto do vigário da família do jornalista morto e dos pilantras da patota de paulo Vannuchi estará incorrendo num terrível erro e poderá sacrificar um homem digno em nome dos assassinos do passado.
O Editor.
Olavo de Carvalho | 18 Julho 2011
Artigos - Movimento Revolucionário
O sucesso dos mais espetaculares ardis de desinformação estratégica postos em prática pelos governos revolucionários seria, no entanto, impossível sem a hegemonia cultural e psicológica de que o movimento revolucionário desfruta em escala mundial.
Os efeitos da hegemonia revolucionária são visíveis por toda parte. Não faltam exemplos mais perto de nós. O "Plano Colômbia", de Bill Clinton, fornecendo ajuda ao governo colombiano para o combate ao narcotráfico sob a condição de que "não tocasse nas organizações políticas", serviu apenas para, desmantelando os antigos cartéis, dar às FARC o monopólio do comércio de drogas na América Latina, fazendo daquela incipiente organização guerrilheira uma potência de dimensões continentais e o sustentáculo financeiro do Foro de São Paulo que hoje domina doze países latino-americanos e vai rapidamente estendendo seus tentáculos por todos os outros. Ao mesmo tempo, o plano serviu de pretexto para que as mesmas FARC desencadeassem uma violenta campanha de publicidade contra a "agressão americana" personificada no mesmo plano. Dialeticamente, não há contradição nenhuma em beneficiar-se da ajuda recebida e usá-la como instrumento de propaganda contra o desastrado benfeitor. Muitos críticos do movimento revolucionário dizem horrores do "pensamento duplo" que o inspira, mas raramente entendem que por trás de uma aparente contradição lógica se esconde uma ação de mão dupla inteiramente racional do ponto de vista prático.
Por mais chocante que pareça, esse exemplo é rigorosamente nada em comparação com as grandes operações de desinformação estratégica com que o velho governo soviético conseguia -- e o atual governo russo ainda consegue -- fazer seus adversários trabalharem para ele, realizando integralmente o ideal de Sun-tzu, segundo o qual a mais brilhante das vitórias se obtém sem combate, moldando à distância as decisões do governo inimigo por meio de um bem calculado fluxo de informações entre verdadeiras e falsas.
Outro caso notável foi a facilidade com que a desinformação soviética, apelando à confiança dos americanos na invulnerabilidade das suas instituições democráticas e agitando na sua frente o fantasma da "perseguição macartista" (em cuja realidade a mídia e o establishment continuam acreditando até hoje), logrou bloquear investigações decisivas sobre a penetração comunista nas altas esferas do governo de Washington, só para que quarenta anos depois a abertura dos arquivos de Moscou viesse a confirmar, tarde demais, as piores suspeitas do senador Joe McCarthy, com a única diferença de que os infiltrados não eram dezenas, como ele supunha, mas sim milhares.
Duas décadas atrás, a diplomacia chinesa, repetindo o truque que Lênin já aplicara aos investidores europeus em 1921 conseguiu convencer políticos e empresários americanos de que a abertura para a economia de mercado traria automaticamente a liberalização do regime. Mesmo após o massacre da Praça da Paz Celestial os sábios de Washington continuaram afirmando anestesicamente que "a China estava no bom caminho". Com toda a evidência, o instrumento de desinformação utilizado no caso foi uma das crenças mais queridas dos liberais e conservadores: o nexo de implicação recíproca entre liberdade econômica e liberdade política.
O sucesso dos mais espetaculares ardis de desinformação estratégica postos em prática pelos governos revolucionários seria, no entanto, impossível sem a hegemonia cultural e psicológica de que o movimento revolucionário desfruta em escala mundial. Hegemonia cultural significa ser o controlador dos pressupostos embutidos no pensamento do adversário, de tal modo que o trabalho dos agentes envolvidos numa operação concreta de desinformação estratégica se reduz ao mínimo. Quando o agente de desinformação trabalha num ambiente já antecipadamente preparado pela hegemonia cultural, ele pode controlar facilmente as reações do adversário sem precisar abusar dos expedientes usuais da espionagem que tornariam a sua ação mais visível, mais material. Por isso o velho Willi Münzenberg chamava essas operações de "criação de coelhos": basta juntar um discreto casal de bichinhos e contar com a propagação automática dos efeitos esperados. Uma ação clássica do tipo "medidas ativas" pode ser investigada e denunciada pelos meios usuais dos serviços de inteligência, mas uma operação fundada em prévia hegemonia cultural pode tornar-se tão evanescente que qualquer tentativa de denunciá-la acabe assumindo as aparências da mais louca "teoria da conspiração". Por isso é que Antonio Gramsci qualificava a influência do partido revolucionário, quando escorada na hegemonia cultural, de "um poder onipresente e invisível". Tanto mais invisível quanto mais onipresente.
Enquanto o movimento revolucionário se move com a destreza alucinante de uma dialética capaz de absorver e aproveitar todas as contradições, as elites ocidentais, nominalmente liberais ou conservadoras, se apegam a uma lógica linear de tipo positivista que, quando não encontra um elo material de causa e efeito escancaradamente visível, acredita que nada está acontecendo.
Os filósofos escolásticos ensinavam que, para agir, é preciso antes existir. A existência, por sua vez, pressupõe unidade e continuidade. Um ser dividido em pedaços, desprovido de vida unitária, não é de maneira alguma um ser: é uma ilusão fantasmal que se agita no ar por instantes, deixando livre o espaço histórico para a ação do ser genuíno.
Não há nenhum exagero em dizer que o movimento revolucionário mundial é a única força política que conta para alguma coisa na história do mundo. Enquanto seus adversários não o perceberem como unidade, nada poderão contra ele. Lutando contra uma de suas alas, acabarão servindo a alguma outra, como tem acontecido invariavelmente. No fim das contas, toda a política mundial corre o risco de acabar se reduzindo a um leque de conflitos internos do movimento revolucionário.
Se e quando isso acontecer, não será excesso de pessimismo anunciar o início de mil anos de trevas.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
A tradição revolucionária
OLAVO DE CARVALHO | 14 JULHO 2011
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
Até hoje, todas as reações que se oferecem ao movimento revolucionário são apenas pontuais, reagindo às suas manifestações particulares e esgotando-se em combates periféricos que deixam incólume o coração do monstro.
O dado mais importante da história mundial desde há mais de dois séculos é também, por força de sua onipresença mesma, o mais frequentemente negligenciado - quando não totalmente ignorado - pelo comentário político usual. Esse dado é o seguinte: o movimento revolucionário é a única tradição de pensamento político-estratégico que tem uma existência contínua e um senso de unidade orgânica desde pelo menos o século XVIII. Todas as correntes adversárias são efusões parciais, locais, temporárias e inconexas.
A marcha avassaladora do pensamento revolucionário é como uma enchente que não se defrontasse pelo caminho senão com velhos pedaços de muro erguidos a esmo, um aqui, outro ali, em toda a extensão de uma planície aberta.
A unidade da tradição revolucionária não consiste, é claro, de uma coerência em bloco, de um acordo universal em torno de princípios explícitos, tal como se tentou criar na URSS sob o nome de "marxismo-leninismo". Ao contrário, existem no seio dela antagonismos profundos, talvez insanáveis, que com freqüência se exteriorizam em lutas sangrentas. O que caracteriza a sua unidade é que toda a multidão das suas correntes e facções compõe um patrimônio comum do qual os intelectuais revolucionários estão conscientes e que alimenta, de geração em geração, os debates dos partidos e organizações revolucionárias.Nenhum intelectual revolucionário que se preze pode se dar o luxo de ignorar as variedades internas do movimento, nem as mais remotas e insignificantes, nem as que lhe pareçam extravagantes, estéreis, desprezíveis ou abomináveis. Até mesmo entre as facções mais hostis do movimento revolucionário, como o fascismo e o comunismo, o diálogo foi intenso, não só no campo das idéias, mas no da estratégia e da tática. Josef Stálin enxergava o corpo inteiro do nazifascismo como uma peça bem integrada dos seus planos de dominação mundial, manobrando-o para seus próprios fins mediante a alternância maquiavélica de apoio estratégico e combate mortal (v. Viktor Suvorov, Iceberg. Who Started the Second World War?, Bristol, UK, Pluk Publishing, 2009).
Nada de semelhante observou-se jamais na "direita". Entre as suas facções e divisões reina a mais incompreensiva hostilidade, quando não aquele desprezo olímpico que torna a ignorância mútua uma espécie de dever. Só para dar um exemplo mais flagrante, até hoje não foi possível nenhum diálogo entre a direita americana e a européia, que se movem em esferas epistemológicas e semânticas incomunicáveis. Um fator complicante é acrescentado pelo fato de que muitos movimentos soi disant reacionários ou conservadores só o eram no seu discurso de auto-justificação ideológica: na prática, erguendo utopia contra utopia, acabavam se integrando no próprio movimento revolucionário que alegavam combater. De nada adiantou, nisso, a advertência antecipada de Joseph de Maistre: "Não precisamos de uma contra-revolução, mas do contrário de uma revolução." Os movimentos contra-revolucionários, nos quais tantos reacionários e conservadores apostaram suas belas esperanças, nunca passaram da ala direita do processo revolucionário, fortalecendo-o na medida mesma em que imaginavam debilitá-la.
Até hoje, todas as reações que se oferecem ao movimento revolucionário são apenas pontuais, reagindo às suas manifestações particulares e esgotando-se em combates periféricos que deixam incólume o coração do monstro. É como se cada conservador, reacionário, liberal, cristão tradicionalista ou judeu ortodoxo só se desse conta da malignidade do processo revolucionário quando este fere os valores que são caros à sua pessoa ou comunidade, sem reparar na infinidade de outros pontos de ataque em torno de bolsões de resistência dispersos, onde franco-atiradores oferecem uma obstinada e vã resistência parcial a um cerco geral e multilateral.
Para complicar um pouco mais as coisas, o movimento revolucionário é uma entidade protéica, infinitamente adaptável às mais variadas circunstâncias, de tal modo que lhe é sempre possível absorver em seu proveito, reinserindo-as dialeticamente na sua estratégia geral, todas as bandeiras de luta parciais e isoladas, levantadas aqui e ali por adversários que só o enxergam por partes e fragmentos. Isso faz dos governos revolucionários os dominadores absolutos da "desinformação estratégica", onde há pelo menos um século vêm realizando as proezas mais espetaculares, reduzindo seus adversários à condição de "idiotas úteis" a serviço de planos que transcendem infinitamente seus horizontes de consciência. Na medida em que essas derrotas e humilhações do campo reacionário se sucedem e se acumulam, formando um patrimônio negativo considerável, mais forte é a tendência de negar os fatos deprimentes mediante um discurso de autolisonja triunfal perfeitamente ilusório, recobrindo a ação revolucionária com novas e novas camadas de invisibilidade protetora.
Os políticos e os serviços de inteligência dos EUA continuam se gabando de que "venceram a Guerra Fria", quando tudo o que conseguiram foi aumentar consideravelmente o poder mundial da KGB - inclusive dentro do território americano -, servindo de intrumentos para a realização de planos traçados já desde os anos 40 por Lavrenti Beria para ampliar o raio de ação do movimento revolucionário por meio de um simulacro de autodesmantelamento do Estado comunista.
Note-se que Beria não foi nem mesmo pioneiro no uso desse artifício. Em 1921 Lênin conseguiu persuadir os governos, os serviços secretos e os investidores ocidentais de que o comunismo recém-implantado na Rússia estava em vias de extinção e ia ser em breve substituído por um sistema capitalista democrático. Com isso, não só obteve os capitais de que necessitava para consolidar o regime comunista, mas também se livrou de milhares de opositores exilados, que, persuadidos a voltar à Rússia para lutar contra o regime alegadamente moribundo, foram aprisionados e assassinados tão logo desembarcaram em território russo (v. Edward Jay Epstein, Deception. The Invisible War between the KGB and the CIA, New Tork, Simon & Schuster, 1989, pp. 22-30).
Esse vexame colossal parece não ter ensinado nada aos serviços de "inteligência" ocidentais, que vêm caindo no engodo de novo e de novo, com a solicitude mecânica de cães de Pavlov, sem jamais admitir que foram enganados.
Na II Guerra, novamente foram feitos de otários, despejando ajuda bilionária nos cofres de Stalin porque acreditaram que a URSS era a vítima desprevenida de um ataque alemão, quando o fato era que o governo soviético, além de instigar e apoiar em segredo os nazistas para que desencadeassem uma guerra mundial, já havia começado ele próprio a guerra antes de Hitler, atacando os países neutros que separavam a URSS da Alemanha e assim preparando a invasão da Europa, que deveria seguir-se aos primeiros e aparentes sucessos do Exército alemão no Ocidente. O dinheiro americano praticamente criou o parque industrial soviético, que até hoje é enaltecido na Rússia como realização pessoal de Stalin.
O mais admirável em tudo isso foi que o plano concebido por Stalin para usar os alemães como "navio quebra-gelo da Revolução" não eram nem mesmo secretos. Foram alardeados mil vezes em documentos oficiais e no Pravda, sem que os líderes e os serviços de inteligência das democracias ocidentais conseguissem ver neles nada mais que efusões verbais de patriotismo inócuo. Quando terminou a guerra, a URSS saíra definitivamente do seu isolamento e se tornara a potência mundial que dominava, com a força de seus exércitos de ocupação e governos locais títeres, metade da Europa, precisamente como Stálin vinha anunciando desde os anos 30.
Carta à Presidente do Brasil
segunda-feira, 18 de julho de 2011
A vestal de Lula, e as consequências disto
O plano estava dando certo até aparecerem as patifarias do Ministério dos Transportes e, anteriormente, as peripécias de Antonio Palocci. O caso do Dnit é emblemático exatamente porque as personagens incluídas no escândalo foram escolhidas a dedo pelo Bagulhão quando era presidente da República. Eram quadros do partido do seu vice-presidente, (PR) o falecido José Alencar, que serviríam muito bem ao esquema fraudulento montado por testas de ferro de Lula para subtrair dinheiro do erário em benefício de sua quadrilha.
Tudo caminhava muito a contento até surgirem as primeiras denúncias que fizeram com que o próprio ministro da pasta em questão fosse escorraçado como corrupto que é. Apartir daí, tudo foi desmoronando até chegar ao ponto em que se encontra: um completo mar de lama às escâncaras exalando uma fedentina que ninguém mais suporta.
Por muito menos do que isso, ou seja, a invasão da sede do partido adversário do governo dos EUA, o presidente Richard Nixon foi obrigado a renunciar para não sofrer uma ação de impeachment pela Suprema Corte americana.
O que salva os dois malandros aqui citados, Lula e Dima Rousseff, é o fato de que não possuímos uma Suprema Corte à imagem da americana que não se compromete com nada ou ninguém, a não ser com a nação a que serve. Por essa razão, os meliantes que passam pela Presidência da República no Brasil estão livres de serem cassados por crimes cometidos por uma única razão: o Supremo Tribunal Federal deixou de existir e passou a atuar em seu lugar um balcão de negócios espúrios e exóticos, de conotações poucos recomendáveis para a maioria das cortes supremas dos países mais sérios. Além disso, quem nomeia os ministros novos que irão compor o plenário da Corte é o próprio Presidente da república que, não tendo ilibada conduta, como é o caso do ex-presidente em férias, nomeia os piores quadros para se tornarem os maiorais das leis no Brasil.
Só para ilustrar, temos no plenário do STF um advogadozinho de porta de bodegas cujo currículo é enfeitado por participações em defesa do PT, Partido dos Trambiqueiros, e que sofreu derrota em dois concursos para juiz de primeira instância na esfera jurídica estadual. De repente, como num passe de mágica é alçado à mais alta corte da República como ministro do STF.
Temos ainda, o exemplo de Carlos Ayres Brito, também ministro do STF, e lá colocado por Lula, cujo feito estupendo em sua carreira de advogado de 2ª categoria em Aracaju, Se., foi a publicação de livretos de poesia de sua lavra, que longe de lhe dar respaldo para assumir tamanha responsabilidade, apenas realçava um seu pendor para os versos e nada mais.
O resultado disso está na oratória que proferiu quando da votação da causa gay que permitiu o casamento dos boiolas no Brasil. O 'poeta sergipano' teceu tantas loas à sodomia que espantou até os menos desavisados. Parecia um apóstolo do homossexualismo elogiando a pútrida prática sodomita.
Os escândalos se repetem e ninguém com autoridade para atuar contra se manifesta. Isso, pode denunciar um conluio que se espalhou por todo o tecido da administração pública comandada por Lula e Dilma Rousseff. Trata-se de uma conspiração diabólica para sugar o máximo de recursos do erário em benfício de membros da quadrilha montada pelo Bagulhão que se locupleta sem cessar.
Um país que se preza não pode admitir tamanhas ilicitudes, sob pena de condenar ao fracasso as novas gerações, que herdarão o resultado maligno das ações criminosas desses bandidos travestidos de pessoas de bem que conseguem enganar o povo mais humilde fazendo com que, através de benefícios pecuniários, lhes dê os votos necessários para se manterem no ofício da roubalheira sem controle.
O eleitorado estúpido e comprado não pode fazer muito. Só nos resta, nós que temos conhecimento de causa, uma última cartada: não votarmos mais em nenhuma eleição vindoura. Daríamos um alerta aos marinheiros para que se acautelassem em suas ações daninhas para com o País e seu povo. Se a contraofensiva não partir de nós, os mais esclarecidos, tudo poderá virar de cabeça para baixo e quem comandará o Brasil serão o PCC e o CV através de seus prepostos do PT. Treinados pelas FARC essa facções já o foram, só restam assumirem de vez o comando do País. Oremos pois, porque, a vestal de Lula e atual presidente da República, nada fará para conter a enxurrada de escândalos que ainda virá com seu governo imoral e sem credibilidade.
O Editor
domingo, 17 de julho de 2011
Por que o tempo está passando mais rápido
Entendendo a Ressonância de Schumann |
Qui, 01 de Outubro de 2009 13:38 |
Ressonância de Schumann marca o pulsar da Terra O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (Ressonância Schumann- RS) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo (freqüência de base da Terra), responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz (Hz). Empiricamente fez-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta freqüência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio e a saúde. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e atualmente está acima de 13 Hz. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Em função disso, os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta. A Terra se comporta como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de 10 minutos. Existe uma "cavidade" definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera, ¾ e 55 km acima. Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampéres), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na "cavidade eletromagnética" da Terra. As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências. |
Última atualização em Sex, 02 de Outubro de 2009 17:11 |
sábado, 16 de julho de 2011
O nosso regime facista
Autor desconhecido
Essa é uma economia fascista, na sua mais pura definição. Mussolini estaria orgulhoso.
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Do original canadense:
O Editor.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Olavo de Carvalho
É uma leitura muito elucidativa e ilustrativa na medida em que põe a nu conceitos, estratégias, táticas e filosofia operacional desses agentes do mal em todo o mundo onde estenderam seus tentátulos.
Olavo faz referências a personagens da história revolucionárias que contribuiram para a causa marxista.
Vale a pena a leitura.
Tradição revolucionária
Olavo de Carvalho | 14 Julho 2011
Artigos - Movimento Revolucionário
Até hoje, todas as reações que se oferecem ao movimento revolucionário são apenas pontuais, reagindo às suas manifestações particulares e esgotando-se em combates periféricos que deixam incólume o coração do monstro.
O dado mais importante da história mundial desde há mais de dois séculos é também, por força de sua onipresença mesma, o mais frequentemente negligenciado - quando não totalmente ignorado - pelo comentário político usual. Esse dado é o seguinte: o movimento revolucionário é a única tradição de pensamento político-estratégico que tem uma existência contínua e um senso de unidade orgânica desde pelo menos o século XVIII. Todas as correntes adversárias são efusões parciais, locais, temporárias e inconexas.
A marcha avassaladora do pensamento revolucionário é como uma enchente que não se defrontasse pelo caminho senão com velhos pedaços de muro erguidos a esmo, um aqui, outro ali, em toda a extensão de uma planície aberta.
A unidade da tradição revolucionária não consiste, é claro, de uma coerência em bloco, de um acordo universal em torno de princípios explícitos, tal como se tentou criar na URSS sob o nome de "marxismo-leninismo". Ao contrário, existem no seio dela antagonismos profundos, talvez insanáveis, que com freqüência se exteriorizam em lutas sangrentas. O que caracteriza a sua unidade é que toda a multidão das suas correntes e facções compõe um patrimônio comum do qual os intelectuais revolucionários estão conscientes e que alimenta, de geração em geração, os debates dos partidos e organizações revolucionárias.Nenhum intelectual revolucionário que se preze pode se dar o luxo de ignorar as variedades internas do movimento, nem as mais remotas e insignificantes, nem as que lhe pareçam extravagantes, estéreis, desprezíveis ou abomináveis. Até mesmo entre as facções mais hostis do movimento revolucionário, como o fascismo e o comunismo, o diálogo foi intenso, não só no campo das idéias, mas no da estratégia e da tática. Josef Stálin enxergava o corpo inteiro do nazifascismo como uma peça bem integrada dos seus planos de dominação mundial, manobrando-o para seus próprios fins mediante a alternância maquiavélica de apoio estratégico e combate mortal (v. Viktor Suvorov, Iceberg. Who Started the Second World War?, Bristol, UK, Pluk Publishing, 2009).
Nada de semelhante observou-se jamais na "direita". Entre as suas facções e divisões reina a mais incompreensiva hostilidade, quando não aquele desprezo olímpico que torna a ignorância mútua uma espécie de dever. Só para dar um exemplo mais flagrante, até hoje não foi possível nenhum diálogo entre a direita americana e a européia, que se movem em esferas epistemológicas e semânticas incomunicáveis. Um fator complicante é acrescentado pelo fato de que muitos movimentos soi disant reacionários ou conservadores só o eram no seu discurso de auto-justificação ideológica: na prática, erguendo utopia contra utopia, acabavam se integrando no próprio movimento revolucionário que alegavam combater. De nada adiantou, nisso, a advertência antecipada de Joseph de Maistre: "Não precisamos de uma contra-revolução, mas do contrário de uma revolução." Os movimentos contra-revolucionários, nos quais tantos reacionários e conservadores apostaram suas belas esperanças, nunca passaram da ala direita do processo revolucionário, fortalecendo-o na medida mesma em que imaginavam debilitá-la.
Até hoje, todas as reações que se oferecem ao movimento revolucionário são apenas pontuais, reagindo às suas manifestações particulares e esgotando-se em combates periféricos que deixam incólume o coração do monstro. É como se cada conservador, reacionário, liberal, cristão tradicionalista ou judeu ortodoxo só se desse conta da malignidade do processo revolucionário quando este fere os valores que são caros à sua pessoa ou comunidade, sem reparar na infinidade de outros pontos de ataque em torno de bolsões de resistência dispersos, onde franco-atiradores oferecem uma obstinada e vã resistência parcial a um cerco geral e multilateral.
Para complicar um pouco mais as coisas, o movimento revolucionário é uma entidade protéica, infinitamente adaptável às mais variadas circunstâncias, de tal modo que lhe é sempre possível absorver em seu proveito, reinserindo-as dialeticamente na sua estratégia geral, todas as bandeiras de luta parciais e isoladas, levantadas aqui e ali por adversários que só o enxergam por partes e fragmentos. Isso faz dos governos revolucionários os dominadores absolutos da "desinformação estratégica", onde há pelo menos um século vêm realizando as proezas mais espetaculares, reduzindo seus adversários à condição de "idiotas úteis" a serviço de planos que transcendem infinitamente seus horizontes de consciência. Na medida em que essas derrotas e humilhações do campo reacionário se sucedem e se acumulam, formando um patrimônio negativo considerável, mais forte é a tendência de negar os fatos deprimentes mediante um discurso de autolisonja triunfal perfeitamente ilusório, recobrindo a ação revolucionária com novas e novas camadas de invisibilidade protetora.
Os políticos e os serviços de inteligência dos EUA continuam se gabando de que "venceram a Guerra Fria", quando tudo o que conseguiram foi aumentar consideravelmente o poder mundial da KGB - inclusive dentro do território americano -, servindo de intrumentos para a realização de planos traçados já desde os anos 40 por Lavrenti Beria para ampliar o raio de ação do movimento revolucionário por meio de um simulacro de autodesmantelamento do Estado comunista.
Note-se que Beria não foi nem mesmo pioneiro no uso desse artifício. Em 1921 Lênin conseguiu persuadir os governos, os serviços secretos e os investidores ocidentais de que o comunismo recém-implantado na Rússia estava em vias de extinção e ia ser em breve substituído por um sistema capitalista democrático. Com isso, não só obteve os capitais de que necessitava para consolidar o regime comunista, mas também se livrou de milhares de opositores exilados, que, persuadidos a voltar à Rússia para lutar contra o regime alegadamente moribundo, foram aprisionados e assassinados tão logo desembarcaram em território russo (v. Edward Jay Epstein, Deception. The Invisible War between the KGB and the CIA, New Tork, Simon & Schuster, 1989, pp. 22-30).
Esse vexame colossal parece não ter ensinado nada aos serviços de "inteligência" ocidentais, que vêm caindo no engodo de novo e de novo, com a solicitude mecânica de cães de Pavlov, sem jamais admitir que foram enganados.
Na II Guerra, novamente foram feitos de otários, despejando ajuda bilionária nos cofres de Stalin porque acreditaram que a URSS era a vítima desprevenida de um ataque alemão, quando o fato era que o governo soviético, além de instigar e apoiar em segredo os nazistas para que desencadeassem uma guerra mundial, já havia começado ele próprio a guerra antes de Hitler, atacando os países neutros que separavam a URSS da Alemanha e assim preparando a invasão da Europa, que deveria seguir-se aos primeiros e aparentes sucessos do Exército alemão no Ocidente. O dinheiro americano praticamente criou o parque industrial soviético, que até hoje é enaltecido na Rússia como realização pessoal de Stalin.
O mais admirável em tudo isso foi que o plano concebido por Stalin para usar os alemães como "navio quebra-gelo da Revolução" não eram nem mesmo secretos. Foram alardeados mil vezes em documentos oficiais e no Pravda, sem que os líderes e os serviços de inteligência das democracias ocidentais conseguissem ver neles nada mais que efusões verbais de patriotismo inócuo. Quando terminou a guerra, a URSS saíra definitivamente do seu isolamento e se tornara a potência mundial que dominava, com a força de seus exércitos de ocupação e governos locais títeres, metade da Europa, precisamente como Stálin vinha anunciando desde os anos 30.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A história que não foi contada - Capítulo 2º
As principais questões tratadas nessa entrevista foram as seguintes:
Front – Por que iniciar pela guerrilha urbana?
Marighela – Na condição de ditadura em que se encontra o país, o trabalho de propaganda e de divulgação a priori só é possível nas cidades. Movimentos de massa, sobretudo os que foram organizados pelos estudantes, intelectuais, alguns grupos de militantes sindicalistas, criaram nas principais cidades do país um clima favorável para a acolhida de uma luta mais dura (ações armadas) (...) Os revolucionários conseguiram a cumplicidade da população. A imprensa clandestina avança. As emissões piratas são recebidas favoravelmente. A cidade reúne, pois, as condições objetivas e subjetivas requeridas para que se possa desencadear com êxito a guerrilha (...) A guerrilha rural deve ser posterior à guerrilha urbana, cujo papel é eminentemente tático.
Front – Como imagina a continuação da guerrilha urbana?
Marighela – Pode-se fazer uma enormidade de coisas:seqüestrar, dinamitar, abater os chefes de polícia, em particular os que torturaram ou assassinaram nossos camaradas; depois continuar expropriando armas e dinheiro. Desejamos que oExército adquira armamento moderno e eficaz; nós o tiraremos dele. Já posso anunciar que raptaremos outras personalidades importantes e por objetivos de maior envergadura do que libertar 15 presos políticos, como aconteceu com o seqüestro do embaixador norte-americano.
Front – Algumas simpatias em particular?
Marighela – Estive na China em 53-54, o partido (PCB) que me enviou (...) Na China estudei muito a revolução. Mas, falando de inspiração, a nossa vem especialmente de Cuba e do Vietnã. A experiência cubana, para mim, foi determinante, sobretudo no que respeita a um pequeno grupo inicial de combatentes.
Front – A guerrilha rural surgirá simultaneamente em vários pontos do país?
Marighela – Atacaremos grandes latifundiários brasileiros e também americanos. Seqüestraremos e executaremos os que exploram e perseguem os camponeses. Tiraremos gado e víveres das grandes fazendas para dar aos camponeses. Desorganizaremos a economia rural, porém não defenderemos nenhuma zona, nenhum território, nada disso. Defender é terminar sendo vencido. É necessário que sempre, em todas as partes, como na guerrilha urbana, tenhamos a iniciativa. A ofensiva é a vitória.
Front – Você é contra as idéias de Regis Debray?
Marighela – Algumas idéias me foram úteis; quanto às do foco insurrecional, estou em desacordo.
Front – Sua estratégia para o Brasil se insere dentro de uma estratégia revolucionária continental?
Marighela – Sem dúvida, uma vez que temos que responder ao plano do imperialismo norte-americano com um plano global latino-americano. Nós estamos ligados à OLAS (Organização Latino-Americana de Solidariedade) (nota: organização criada em Cuba em janeiro de 1966) bem como a outras organizações revolucionárias do continente e, em particular, às que nos países vizinhos lutam com a mesma perspectiva que nós. É, enfim, um dever para com Cuba; libertá-la do cerco imperialista ou aliviar seu peso, combatendo-o externamente em todas as partes. A revolução cubana é a vanguarda da revolução latino-americana; esta vanguarda deve sobreviver.
Essa entrevista foi intermediada pelos dominicanos e realizada no Convento das Perdizes. Os mesmos dominicanos que no mês seguinte, novembro , entregariam Marighela à polícia.
A partir da morte de Marighela, o Serviço de Inteligência Cubano, através de Manuel Piñero Losada, passou a centralizar e controlar diretamente os preparativos para a retomada da luta. Uma intervenção radical na estrutura da organização foi efetuada e foi o seguinte o diagnóstico cubano sobre a derrota: O processo foi acelerado sem a menor infra-estrutura e condição política e militar. Tudo tinha sido feito de maneira equivocada, com métodos empíricos.
Esse capítulo foi dedicado ao pior marginal terrorista que já existiu no Brasil, desde os idos de 35, quando da Intentona Comunista que também foi vencida pelos brasileiros de farda que tanto orgulho deu aos patriotas do Brasil.
Nota: a entrevista acima foi colhida no
Blog da União Nacional Republicana
(continua)
Testes de DNA em Pernambuco e a reportagem da Globo
Confira onde fazer o teste do DNA no Recife
Publicado em 06.08.2009, às 13h37
Do JC Online
O Laboratório de Identificação Humana por DNA da Universidade de Pernambuco (UPE), localizado dentro da área do Hospital Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, também realiza o exame. O custo é de R$ 300 se os interessados forem encaminhados de uma vara de justiça e R$ 360 se for feito espontaneamente. Os valores podem ser parcelados até três vezes.
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Em alguns casos, o teste ainda pode sair gratuitamente na UPE, Segundo o coordenador do laboratório da universidade, Alfredo Beuttenmuller, por causa de um convênio feito com a Defensoria Pública do Estado, os casos encaminhados pelo órgão não precisam pagar.
SERVIÇO
Laboratório de Genética Molecular Humana da UFPE - (81) 2126.8512
Laboratório de Identificação Humana por DNA da UPE - (81) 3184.1497