Presidente-metalúrgico derrama lágrimas encomendadas diante das câmeras |
23 de julho de 2010 | ||
As lágrimas que Luiz Inácio da Silva, o messiânico Lula, derramou na entrevista concedida à jornalista Adriana Araújo e levada ao ar pela Rede Record emocionou milhões de incautos e por certo irrigará a candidatura de Dilma Rousseff, a neopetista que foi escolhida para suceder o presidente-metalúrgico. A encenação, digna de qualquer enredo shakesperiano, foi mais uma invenção dos marqueteiros da campanha da presidenciável petista, que não conseguem transformar Dilma em uma verdade eleitoral sem a ajuda de Lula. Aos que se emocionaram com o pranto presidencial é preciso lembrar que o sensível Lula não foi ao enterro de um dos seus irmãos. O motivo alegado pela assessoria palaciana, à época, é que o presidente tinha compromissos inadiáveis. Nos bastidores da família da Silva a decisão de Luiz Inácio foi duramente criticada. Quando as gravações do caso Celso Daniel foram veiculadas pelo ucho.info, Lula não se comoveu com a sordidez que imperou nas conversas entre os companheiros que se empenharam para abafar o caso. Fosse uma pessoa de bom coração, como tentou mostrar diante das câmeras, o presidente-metalúrgico jamais teria contratado às pressas Miriam Belchior, anunciada como namorada de Celso Daniel, mas que nas gravações quis saber dos companheiros de partido se diante da imprensa desempenhara bem o papel de viúva. Atualmente, Miriam Belchior é responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento, o instrumento de marketing político que tem anestesiado a consciência da porção ignara da população brasileira. Em outras palavras, Lula bem que tentou, mas não convenceu. Confira os principais trechos das gravações telefônicas do caso Celso Daniel |
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