Desde que o Itamaraty do “B” assumiu a direção de nossa
política externa, o Brasil fez apenas colecionar uma sequência de derrotas.
Inúmeros aspirantes a cargos em organismos multilaterais, indicados pelo
governo brasileiro, não tiveram seus nomes sufragados para as posições que
aspiravam. Como exemplos, cito a Comissão Econômica para a América Latina e
o Caribe, a União Internacional de Telecomunicações, o Banco Interamericano
de Desenvolvimento e o Órgão Permanente de Apelação da OMC.
política externa, o Brasil fez apenas colecionar uma sequência de derrotas.
Inúmeros aspirantes a cargos em organismos multilaterais, indicados pelo
governo brasileiro, não tiveram seus nomes sufragados para as posições que
aspiravam. Como exemplos, cito a Comissão Econômica para a América Latina e
o Caribe, a União Internacional de Telecomunicações, o Banco Interamericano
de Desenvolvimento e o Órgão Permanente de Apelação da OMC.
No momento em que todas as condições eram favoráveis para se
colocar um brasileiro – Marcos Barbosa – como diretor-geral da Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), os
condutores de nossa política externa perderam a oportunidade e preferiram
apoiar Farouk Hosni, controvertido ministro da cultura
egípcio,personalidade que está longe de ser unanimidade mundial,
considerando seus polêmicos pronunciamentos antissemitas.
colocar um brasileiro – Marcos Barbosa – como diretor-geral da Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), os
condutores de nossa política externa perderam a oportunidade e preferiram
apoiar Farouk Hosni, controvertido ministro da cultura
egípcio,personalidade que está longe de ser unanimidade mundial,
considerando seus polêmicos pronunciamentos antissemitas.
O veto a Marcos Barbosa foi de todo incompreensível. A diplomacia
brasileira sempre considerou importante o multilateralismo. O Brasil
contribui para a diplomacia multilateral, na medida em que participa dos
inúmeros organismos intergovernamentais existentes no mundo, e a UNESCO é
um deles. Marcos Barbosa, como diretor-adjunto, no exercício de suas
funções, conquistou o respeito e a admiração dos estados-membros. No
Brasil, anteriormente, pertenceu aos quadros do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais, sendo um competente representante da comunidade
científica brasileira. Considerando suas qualidades pessoais e
profissionais e os serviços prestados no cargo atual, colocava-se como
candidato a diretor-geral com fortes possibilidades de sucesso.
brasileira sempre considerou importante o multilateralismo. O Brasil
contribui para a diplomacia multilateral, na medida em que participa dos
inúmeros organismos intergovernamentais existentes no mundo, e a UNESCO é
um deles. Marcos Barbosa, como diretor-adjunto, no exercício de suas
funções, conquistou o respeito e a admiração dos estados-membros. No
Brasil, anteriormente, pertenceu aos quadros do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais, sendo um competente representante da comunidade
científica brasileira. Considerando suas qualidades pessoais e
profissionais e os serviços prestados no cargo atual, colocava-se como
candidato a diretor-geral com fortes possibilidades de sucesso.
Desta vez não se tratou de uma indicação, mas, mesmo assim, foi uma derrota
arrasadora. O Brasil, seguindo uma tendência largamente observada nos
últimos tempos, ficou isolado na comunidade internacional. Os quinze países
integrantes do Conselho de Segurança da ONU votaram hoje, dia 9 de junho de
2010, a proposta de resolução apresentada pelos Estados Unidos, Reino
Unido, França, Rússia, China e Alemanha, prevendo sanções mais pesadas ao
governo iraniano, em resposta a suas negativas em colaborar com a Agência
Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA). O resultado da votação foi
acachapante: 12 votos foram a favor da resolução, um país se absteve
(Líbano) e apenas dois votaram contra (Brasil e Turquia).
arrasadora. O Brasil, seguindo uma tendência largamente observada nos
últimos tempos, ficou isolado na comunidade internacional. Os quinze países
integrantes do Conselho de Segurança da ONU votaram hoje, dia 9 de junho de
2010, a proposta de resolução apresentada pelos Estados Unidos, Reino
Unido, França, Rússia, China e Alemanha, prevendo sanções mais pesadas ao
governo iraniano, em resposta a suas negativas em colaborar com a Agência
Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA). O resultado da votação foi
acachapante: 12 votos foram a favor da resolução, um país se absteve
(Líbano) e apenas dois votaram contra (Brasil e Turquia).
Segundo os primeiros noticiários publicados pela imprensa, a atual
resolução prevê medidas adicionais mais severas do que as outras tomadas
anteriormente. Basicamente, são restrições e maior vigilância, a atuação de
bancos e outras corporações iranianas no exterior, em particular quando
houver suspeita de ligações com o programa nuclear ou com o de mísseis. Foi
estabelecido, da mesma forma, um regime de inspeção de cargas, semelhante
ao que já existe em relação à Coreia do Norte.
resolução prevê medidas adicionais mais severas do que as outras tomadas
anteriormente. Basicamente, são restrições e maior vigilância, a atuação de
bancos e outras corporações iranianas no exterior, em particular quando
houver suspeita de ligações com o programa nuclear ou com o de mísseis. Foi
estabelecido, da mesma forma, um regime de inspeção de cargas, semelhante
ao que já existe em relação à Coreia do Norte.
A lamentar no episódio é a constatação de que mais uma vez, no
Brasil, a contaminação ideológica na condução de nossos interesses
internacionais concorre para o prosseguimento da paulatina desestruturação
de nosso outrora reconhecido e prestigiado serviço diplomático.
Afastando-nos de países centrais, nossos tradicionais parceiros e que têm
demonstrado interesse em reconhecer nossa crescente influência no cenário
internacional, preferimos apoiar, somente, algumas das mais sanguinárias
ditaduras do planeta: Cuba, Irã, Coreia do Norte, além de outros aprendizes
de ditadores, nossos vizinhos.
Gen Ex GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO
Presidente do Clube Militar
Brasil, a contaminação ideológica na condução de nossos interesses
internacionais concorre para o prosseguimento da paulatina desestruturação
de nosso outrora reconhecido e prestigiado serviço diplomático.
Afastando-nos de países centrais, nossos tradicionais parceiros e que têm
demonstrado interesse em reconhecer nossa crescente influência no cenário
internacional, preferimos apoiar, somente, algumas das mais sanguinárias
ditaduras do planeta: Cuba, Irã, Coreia do Norte, além de outros aprendizes
de ditadores, nossos vizinhos.
Gen Ex GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO
Presidente do Clube Militar
O GRUPO GUARARAPES ABRAÇA O GEN. EX FIGUEIREDO PELO SEU OPORTUNO ARTIGO.
ESTE É O BRASIL DE HOJE. A PERGUNTA QUE SE PODE FAZER: O QUE NOS AGUARDA NO
FUTURO? O PRESIDENTE DO BRASIL ACABA DE FAZER UMA VISITA À GUINÉ. O
PRESIDENTE DESTE PAÍS ASSUMIU A PRESIDÊNCIA HÁ 31 ANOS, ATRAVÉS DE UM GOLPE
DE ESTADO. É UM DOS MAIS ANTIGOS DITADORES DO GLOBO TERRESTRE.
“O BRASIL EMITIU UM COMUNICADO AFIRMANDO QUE: – tanto o BRASIL COMO A GUINÉ EQUATORIAL ESTÃO COMPROMETIDOS COM O RESPEITO O RESPEITO AOS DIREITOS
HUMANOS E À DEMOCRACIA”. Diário do Nordeste de 6 de julho de 2010. Que
DEMOCRACIA É ESTA?
OGRUPO GUARARAPES PERGUNTA QUEM MENTE MAIS: O BRASIL OU A GUINÉ. RESPONDAM,
POR FAVOR. SE LÁ É DEMOCRACIA VÃO QUERER IMPLANTÁ-LA, AQUI, COM A SENHORA
DILMA?
DOC. Nº 188-2010 DE 11 DE JULHO DE 2010
ESTE É O BRASIL DE HOJE. A PERGUNTA QUE SE PODE FAZER: O QUE NOS AGUARDA NO
FUTURO? O PRESIDENTE DO BRASIL ACABA DE FAZER UMA VISITA À GUINÉ. O
PRESIDENTE DESTE PAÍS ASSUMIU A PRESIDÊNCIA HÁ 31 ANOS, ATRAVÉS DE UM GOLPE
DE ESTADO. É UM DOS MAIS ANTIGOS DITADORES DO GLOBO TERRESTRE.
“O BRASIL EMITIU UM COMUNICADO AFIRMANDO QUE: – tanto o BRASIL COMO A GUINÉ EQUATORIAL ESTÃO COMPROMETIDOS COM O RESPEITO O RESPEITO AOS DIREITOS
HUMANOS E À DEMOCRACIA”. Diário do Nordeste de 6 de julho de 2010. Que
DEMOCRACIA É ESTA?
OGRUPO GUARARAPES PERGUNTA QUEM MENTE MAIS: O BRASIL OU A GUINÉ. RESPONDAM,
POR FAVOR. SE LÁ É DEMOCRACIA VÃO QUERER IMPLANTÁ-LA, AQUI, COM A SENHORA
DILMA?
DOC. Nº 188-2010 DE 11 DE JULHO DE 2010
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