quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Naufrágio mata ao menos 94 imigrantes que tentavam chegar à Itália


Quenianos e eritreus estão entre as vítimas que iam da Tunísia à ilha de Lampedusa

03 de outubro de 2013 | 7h 57

O Estado de S. Paulo




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Imagens mostram resgate de sobreviventes do naufrágio


Sobreviventes do naufrágio são resgatados. Foto: Nino Randazzo/Reuters

(Atualizada às 12h50) ROMA - Ao menos 94 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas no naufrágio de uma embarcação que transportava imigrantes da África perto da ilha de Lampedusa, na Sicília, afirmaram autoridades italianas nesta quinta-feira, 3. Outras 250 pessoas continuam desaparecidas.

A prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini, afirmou que 82 corpos foram encontrados. A maioria das vítimas é de imigrantes da Somália e da Eritreia que arriscam a perigosa travessia do Mediterrâneo em busca de uma vida melhor. "É horrível, como um cemitério, ainda estão tirando (os corpos)", disse a jornalistas.

Segundo a guarda costeira parecia haver entre 400 e 500 imigrantes no barco quando ele naufragou. Até agora, há 150 sobreviventes.

O papa Francisco lamentou o acidente. "Só me vem uma palavra à mente: vergonha. Isso é uma vergonha", disse o pontífice. "Rezemos a Deus pelos que perderam sua vida. Homens, mulheres, crianças e por todos os imigrantes."

Milhares de imigrantes chegam à Itália provenientes da África em embarcações precárias a cada ano, sendo que a maioria chega à Lampedusa, uma pequena ilha a apenas 113 quilômetros da costa da Tunísia. / REUTERS e EFE

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