TECNOLOGIA
Agitação na extremidade menos visível do setor de computadores
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Para a maioria das pessoas, um computador é um dispositivo com uma tela e um teclado. Mas grande parte do poder computacional do mundo fica escondido em servidores que se comunicam com todos aqueles computadores pessoais e alicerçam os departamentos de TI das empresas, governos e instituições de pesquisa. Eles se encontram em inúmeras prateleiras em enormes centros de dados da Amazon, Facebook, Google e do resto da nuvem.
O fato de que o mercado de computadores pessoais está convulsionando não é novidade. As vendas de desktops e laptops vêm caindo a taxas anuais de dois dígitos. O menos visível mercado de servidores, que faturou mais de US$ 50 bilhões no ano passado, também está mudando. Um dos principais fornecedores, a IBM, vem negociando a venda de partes de seus negócios. Duas outras, a HP e a Dell, vêm se bicando. E hoje em dia alguns dos maiores clientes estão projetando e montando as suas próprias máquinas.
Talvez a mudança mais importante no negócio dos servidores não esteja acontecendo entre as empresas líderes. A Cisco, mais conhecida por fabricar as chaves e roteadores que direcionam dados pela internet, teve um aumento de 33% em suas vendas de servidores no ano passado. E os gigantes da internet são um novo tipo de consumidor: eles criam os seus próprios projetos e encomendam as peças para fornecedores de Taiwan.
*Texto traduzido e adaptado da Economist por Eduardo Sá
Fontes: The Economist-Shifting sands
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