Roberto Campos fala sobre distribuição de renda no programa Roda Viva (parte 1 de 2).
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Adicionado em 04/09/2007
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Gerhard Erich Boehme
Países totalitários, pautados pelo socialismo e comunismo não entram em crise, eles vivem a crise, ou melhor, eles são a própria crise, como uma espiral continuamente decrescente, com suas ações focadas no fracasso das demais formas de estatismo e intervencionismo que ainda continuam muito frescas em nossa memória: o nacional-socialismo, também chamado de nazismo, o fascismo, o comunismo e suas versões "diet", isto é, o Estado beneficente, o Estado regulamentador, o "justicialismo" de Perón, o "Estado novo" de Vargas, etc.. A Venezuela e de certa forma o Brasil não fogem a regra, basta ver os indicadores sociais [efeito], econômicos [efeito] e principalmente os indicadores de liberdade [causa]. Os problemas das ideologias de esquerda, ou melhor as ideologias que defendem o coletivismo, é que não se dão conta que suas ações e decisões que transferem responsabilidades ao Estado não levam em consideração que o cobertor é curto demais, bem como que desestimulam o empreendedorismo, inibem a livre-iniciativa, desrespeitam o estado de direito, que inclui a relativização do direito de propriedade, em resumo, levam uma nação de volta à pobreza, ao desabastecimento, à violência, como observamos na Venezuela, ou a um Estado opressor
Com um mundo mais livre o que se observou que estas doses de mais e menos estatismo e intervencionismo estão se alternando, em maior ou menor grau, como tivemos Thatcher recuperando de forma fantástica a economia Britânica, depois tivemos os trabalhistas, mas não desfizeram nada do que Thatcher fez,, como bem nos lembra um dos mais ilustres brasileiros, que esteve muito a frente de seu tempo:
O que temos é que nestas oscilações temos os mais liberais arrumando a casa, se concentrando nas causa, em como gerar riqueza, emprego e renda, de igual modo temos os mais voltados ao estatismo e ao intervencionismo mais voltados a focar os efeitos, como distribuir emprego, riqueza e renda. Entre os excessos de um e de outra temos as crises.
De um lado colocando freio na gastança público, quando os políticos passam a criar uma sociedade de privilegiados, isso em detrimento da grande maioria da população, principalmente a que empreende, inova, cria, etc.. De outro temos políticos, “muito bem-intencionados”, criando políticas públicas que tenham um alcance social. Mas de bem intencionados o inferno está cheio. A começar com o ex-ocupante dos Palácios da Alvorada, do Planalto e da Granja do, de onde saia, Torto.
Mencionar Margareth Thatcher nos obriga a ler o livro “A ação humana”:
O tradutor de Ação Humana - www.ordemlivre.org/files/mises-acaohumana.pdf para o português foi realizada por Donald Stewart Jr., e ele publicou este importante trabalho seguindo os princípios de análise comportamental estabelecidos por von Mises. Juntamente com o paulistano Henry Maksoud, o carioca Donald Stewart Jr. foi o maior divulgador das ideias liberais no nosso país. Morreu em 1999 depois de ter construído uma das maiores empresas de engenharia brasileiras, fundado seis institutos liberais, publicado centenas de artigos e traduzido a obra A Ação Humana de Mises, sempre inspirado em diligência idêntica do empresário inglês Anthony Fisher, que fundou em Londres, há quarenta anos, por sugestão de grande economista da escola austríaca Friedrich Hayek, o Institute of Economic Affairs - IEA que, posteriormente, veio ter muito influência no governo Thatcher e que de onde partiram as principais diretrizes para a recuperação da economia britânica. Margareth Thatcher, também conhecida como a Dama de Ferro, promoveu uma profunda reforma liberal na Europa, nos anos 80. Compôs com Ronald Reagan, do outro lado do Atlântico.
A economia britânica estava refém de um sindicalismo retrógrado, seguramente não tanto como o nosso, assim Margareth Thatcher enfrentou longa greve de mineiros, por mais de dois anos, como parte de projeto para modificar a legislação trabalhista na Inglaterra. Articulou a recuperação do sistema produtivo e das contas do país, e colocou a economia inglesa, na década dos 90, em quarto lugar no ranking mundial. A realidade da Inglaterra antes de Thatcher era cruel: era marcada pelo baixo crescimento, inflação, déficits orçamentários e de transações correntes, desvalorização da libra, "sucateamento" da indústria e dos transportes, deterioração dos serviços públicos - notadamente nas áreas da saúde e da educação -, aumento da violência nas metrópoles, enrijecimento dos conflitos sociais, empobrecimento dos equipamentos urbanos, desemprego mais do que residual ou setorial e desesperança geral na sociedade, em especial na juventude.
Obviamente que colocar a casa em ordem desagrada uma parcela da sociedade, como aqui no Brasil desagradaria e muito os que são privilegiados por uma “sociedade” que se consolidou após a quartelada que muitos chamam de “Proclamação da República”, quando os antigos escravocratas assumiram o poder e fizeram uso de militares que lhes eram manipuláveis.
"E a monarquia constitucional teria evoluído para o Império federalizado, como desejava o Partido Liberal. Mas, partimos para a ruptura do bipartidarismo não obrigatório (Conservadores e Liberais) e para a República, elegendo logo dois militares que se transformaram em descumpridores da única constituição liberal que tivemos (a Provisória e a clonada de 1891)". (Jorge Geisel - jorgegeisel@hotmail.com)
Mencionar Tatcher nos obriga também acompanhar o que ocorreu e ainda ocorre sob o Império de Elisabeth II, onde a economia britânica, por ser menos liberal perdia espaço para outras nações sob o reino da Rainha, como o Canadá, Hong Kong ate 1999, Nova Zelândia e Austrália:
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
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