segunda-feira, 8 de abril de 2013

Frente Nacional contra a Comissão da Verdade


Cartilha
"Se vocês tiverem em seu poder registros dos acontecimentos da luta travada contra os comunistas, desfaçam-se dos documentos, ou guardem-nos em lugar seguro. Não cooperem com o inimigo!"
"Nenhuma informação deve ser prestada que leve aos locais onde foram enterrados ou deixados ao relento os corpos dos terroristas e guerrilheiros mortos. Prestar estes esclarecimentos é formular uma peça acusatória contra si próprios".
"Não atendam a quaisquer tipos de intimações para comparecer diante de um tribunal de exceção em que se transformará esta Comissão Nacional da Verdade".
"Uma atitude firme tomada pelo comandante do Exército deve funcionar como um sinal para que as Forças Armadas o apóiem incondicionalmente, colocando-se em prontidão. É preciso reagir!"
(Transcrito do Correio Braziliense, 06/06/2012).
A Comissão Nacional da Verdade e seus membros vêem ganhando força à medida que as autoridades militares dão demonstrações de fraqueza, cedendo a cada ato de força, quer da comissão, quanto de entidades paralelas que agem livremente, transformando as Forças Armadas no lixo da história.
‘Quem com porcos se mistura termina comendo farelo.’ Esta máxima é bem verdadeira quanto ao papel subordinado dos comandantes militares das FFAA brasileiras.
“- O Exército não vai fazer nada!” decretou o ex comandante do Exército.
“- Esqueçam o dia 31 de março de 64!” Ordenou o atual comandante militar. E, se não bastasse, declarou em reunião com membros da comissão em Brasília, que as FFAA não criariam obstáculos se os ‘militares do passado’, fossem convocados para depor.
Estes senhores que se passam por chefes militares estão mais para uns vendidos. Uns miseráveis que por um agrado qualquer e a promessa de uma boquinha ao passarem para a reserva, estão entregando os seus companheiros de farda em uma bandeja de prata para o inimigo. Se amanhã a comissão conseguir junto ao Congresso Nacional rever a Lei da Anistia, eles lavarão as mãos.
- Capitão, não fizemos parte da Revolução! Na época éramos ainda jovens.
- Em 64 V. Excias já tinham 21 anos. Em 68 / 74 quando houve a repressão contra os comunistas, os nobres comandantes já eram grandinhos; tenentes, capitães, nessa faixa. Poderiam bem ter participado da luta armada. Confessem aqui baixinho para mim. Quantos bandidos mandaram para o inferno? Bandidos bons, são bandidos mortos, ainda mais terroristas e guerrilheiros que atentaram contra a nação brasileira. Não se façam de anjos, nobres comandantes!
- Eu era crescidinho, mas muito inocente! Essa coisa de garoto criado com avó! E você Julinho? E você Saito?
- Eu estudava culinária! Esse ofício me serviria depois. Cheguei a preparar lautos jantares em minha casa à beira do lago Paranoá, em Brasília, para o ex presidente Lula e sua ‘galega’, a ex primeira dama inútil!
- Eu! Eu sempre tive vocação para aviador. Brincava com aviãozinhos de madeira. Aqueles brinquedos comprados na feira. Depois me especializei como comandante da Aeronáutica, em transportar o filho do presidente Lula e seus amiguinhos, para jogar futebol de salão em Brasília. Ou transportar os restos mortais de um comunista morto na Guerrilha do Araguaia, de Brasília para Fortaleza. O defunto foi paramentado com as Bandeiras do Brasil e a do PCB, lado a lado sobre a urna funerária! Charme puro! Cheguei ir às lágrimas!
- Vocês me comovem!
Repito o que venho dizendo sempre. Quem participou da luta armada, não alimente o ego desses canalhas; putos e vadias, que se travestem de autoridades e pisam nas FFAA. Mandem todos eles para o inferno. Rezem para que algum se atreva comparecer pessoalmente em suas casas, com o objetivo de apreender documentos e levá-los para depor ‘coercitivamente’, como já ameaçou o merda do Cláudio Lemos Fonteles; o porra louca que arrota autoridade e não passa de um bosta! Enfiem uma bala na testa do puto ou da ordinária, e os despachem para o outro mundo. Sigam rigorosamente as regras da cartilha acima!
Não estou praticando um ato de desobediência civil. Estou defendendo a dignidade da instituição militar. Pelo meu Exército me transformo num serial killer e mando, não apenas um desses membros da comissão para o inferno, mais todos os sete filhos da puta que pensam que continuarão humilhando os militares impunemente. Não me dêem o motivo patriótico!
Não somos os militares da Argentina! Não irão ter o prazer de condenar nenhum agente do Estado e vê-lo apodrecer no xadrez.
Eles que venham. Por aqui não passarão!
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 07 de abril de 2013.

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