”Todas as concessionárias de energia do Brasil, por um erro de cálculo do valor da conta, arrecadaram indevidamente da população brasileira R$ 7 bilhões. Esse cálculo foi feito pelo Tribunal de Conta da União (TCU) que confirmou e foi confirmado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). E o que faz o governo? Silencia. A tese da Aneel é: como não foi de má fé, fica como está”, protestou o democrata ao argumentar em favor do seu destaque.
Ele explicou que, segundo o Código de defesa do Consumidor, em caso de cobranças irregulares o consumidor tem direito a receber o valor em dobro. “Aqui, estão todos os brasileiros achacados em R$ 7 bilhões de maneira indevida e hoje não há nenhuma regra, nenhuma atitude do governo, tampouco da Aneel, que garanta a devolução desses recursos para a população brasileira”, afirmou Onyx Lorenzoni.
Redução de tributos
A base aliada também ajudou a derrubar destaque do Democratas e do PPS que propunha redução de impostos incidentes na conta de luz. A ideia era retornar o sistema cumulativo do pagamento de PIS/Cofins e Pasep pelas distribuidores e concessionárias do setor elétrico. Segundo o deputado Ronaldo Caiado, o custo entre 1999 e 2008 no pagamento desses tributos de R$ 8,6 bilhões, enquanto que no sistema cumulativo seria de R$ 3,5 bilhões.
“O governo está se beneficiando de uma tese de que estaria comprometido com a diminuição da conta de luz. Só que quer fazer cortesia com chapéu alheio, ou seja, em relação ao que a presidente Dilma propôs, não quer diminuir nem o PIS, nem Pasep, nem a Cofins. Ela fez apenas uma diminuição ou um cancelamento de duas taxas que não alteram de uma maneira significativa a conta de luz”, Caiado.
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