BR-230 Transamazônica
BR-364
L. Teles Bezerra
BR-163 a estrada que nunca termina.
Ao se mobilizar para multar os caminhoneiros em greve nas estradas do Brasil, o péssimo e incapaz ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, não teve a mesma disposição em ajudar os caminhoneiro que transitam pela esquecida rodovia BR-163, no estado do Pará.
Essa rodovia, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA) é de suma importância para o desenvolvimento da região que é supervisionada pelo IBAMA, no tocante à conservação do meio ambiente, como também por ONGs internacionais como o “Greenpeace”, que mantém seus membros ativos naquela região o ano todo relatando abusos de madeireiras que desmatam, sem a menor responsabilidade, enormes quantidades de terras derrubando milhões de árvores nativas. Por essa razão, deveria se dar maior importância à rodovia que se tornou uma necessidade premente para os dois estados da federação.
Nos governos do PT, desde 2003, quando Lula da Silva tomou posse, a propaganda enganosa sobre o término do asfaltamento dessa importante rodovia tem sido uma constante. Em 2004 da revista ECO.21, em sua matéria, “O Perigo De Se Asfaltar a Amazônia”, da jornalista Tica Minami, colhi o seguinte trecho inicial: “O asfaltamento total da rodovia BR-163 é uma das obras prioritárias do governo Lula. Com 1.764 km de extensão, dos quais cerca de 900 km não pavimentados, a rodovia liga Cuiabá à cidade portuária de Santarém, no Pará (1). Segundo o “Plano BR-163 Sustentável”, lançado pelo governo este ano, a área de influência da rodovia é de 1,2 milhão de km2 (14,4% do território brasileiro e 20% da Amazônia Brasileira). Nessa área estão localizados 71 municípios cuja economia se baseia em atividades do setor primário – agricultura, pecuária e extrativismo, principalmente de madeira.”
Era a primeira das muitas promessas feitas pelos governantes estelionatários do PT em relação à essa tão importante rodovia da Regiâo Amazônica, como tantas outras lá existentes e abandonadas. Mais da metade dessa estrada já foi asfaltada pelo glorioso Exército Brasileiro. A reportagem da jornalista Tica Minami, não realça a importância da rodovia BR-!¨, e sim o impacto ambiental que sua construção supostamente causará à Amazônia. Essa visão romântica que tem os “estudiosos” do planeta Terra vem causando enormes danos ao Brasil e a muitos outros países da América Latina. Com sua radical oposição contra a abertura de novas rodovias e até para a conservação das já existentes naquela região brasileira, as ONGs nacionais e internacionais agem contra o Brasil de uma forma escandalosa e irresponsável. Apesar disso, os governos que sucederam os militares respeitaram sem grandes questionamentos as decisões desses organismos em detrimento dos interesses nacionais. Um verdadeiro absurdo.
A construção da BR-319 Porto Velho (RO) - Manaus (AM)
Um dos maiores desafios enfrentados pelo Regime Militar (de saudosa memória para os brasileiros conscientes e não comprometidos com a entrega do Brasil aos comunistas internacionais), foi a construção da rodovia BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. Durante os governos militares anteriores ao mandato do presidente Emílio Garrastazu Médici, estudos inviabilizavam a abertura da BR-319 pelos altos custos da execução dos serviços. No governo do Gen Ex Arthur da Costa e Silva, deu-se o início das obras daquela rodovia ainda em condições precárias. Eleito o Gen Ex Emílio G. Médici , para um mandato de 5 anos, os estudos para a construção dessa importantíssima rodovia foram novamente postos em pauta pelo Ministério dos Transportes. Depois de chegarem à conclusão que seria possível a construção da BR-319, a licitação foi publicada no Diário Oficial, concitando as empresas construtoras nacionais a se habilitarem para desenvolver o projeto e a execução da obra. Nenhuma empresa brasileira se candidatou para a execução da estrada. Foi, então, lançada no exterior, uma licitação internacional com os mesmos objetivos, mas não houve interesse de nenhuma construtora estrangeira para a construção da estrada federal. Desiludidos com a iniciativa privada, tanto nacional quanto internacional, o presidente Médici deu a ordem que notabilizou a Engenharia de Construção do Exército Brasileiro, com seus batalhões intinerantes, que, heroicamente construíram a estrada mais impossível do mundo. Iniciada em 1968, a rodovia foi concluída no governo do presidente Médici, em 1973, um verdadeiro marco na construção de estradas no Brasil e no mundo. Para se ter ideia das dificuldades, no trecho compreendido entre Humaitá e Manaus, brita, cimento, aço e outros materiais, eram transportados via aérea em grandes quantidades através dos “Búfalos” da FAB, aumentando astronomicamente os custos da rodovia. Com todos os percalços possíveis, essa importante via foi finalmente inaugurada pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, propiciando aos moradores de Manaus (AM) e Porto Velho (RO) fazerem o percurso de 887 km em apenas 12 horas. Para desgosto e desespero das pessoas que investiram em negócios ao longo dessa rodovia federal, depois que o Regime Militar fechou suas portas, começou a deterioração daquela importantíssima estrada, que tantos sacrifícios custou aos brasileiros. Bilhões de reais foram jogados nas malas da corrupção estatal brasileira desde que tomou posse o energúmeno presidente José Sarney de triste lembrança, em 1985. Desde então, dezenas de fictícios empreendimentos foram alardeados para a recuperação total da BR-319 ou para a recuperação de trechos pontuais. No governo Lula, as trombetas anunciaram um plano ambicioso de recuperação da estrada orçado em R$ 700 milhões, que faria parte do seu primeiro PAC. Resultou em nada! De lá para cá incontáveis “obras fantasmas” foram anunciadas para a recuperação ou mesmo a construção de várias pontes que nunca foram concluídas servindo apenas para que os costumeiros corruptos enchessem seus bolsos com o dinheiro público.
Hoje, passados 42 anos de sua inauguração, a rodovia BR-319 é transitável até a cidade de Humaitá, além dessa cidade somente de avião ou trator será possível o trânsito de pessoas: simplesmente não mais existe a rodovia nesse trecho!
Assim como a BR-319, numerosas outras rodovias de importância vital para a extensa Região Amazônica, foram completamente abandonadas por inúmeros motivos, entre eles a radical oposição do IBAMA, que dá muito mais importância a meia dúzia de índios e animais silvestres do que a vida de seres humanos que dependem dessas estradas para sobreviverem. Em paralelo ao IBAMA, também atuam na Amazônia, centenas de oNGs internacionais com objetivos claros, quais sejam o de retardarem ao máximo qualquer projeto que vise a abertura de novas rodovias na Regiâo Amazônica brasiloera.
Na BR-319 uma sabotagem criminosa foi feita entre os balseiros considerados prejudicados pela existência da rodovia e a empresa contratada para executar a sua manutenção. Depoimentos de moradores da região atestam esse crime de lesa-pátria cometido por uma empresa que recebeu milhões de reais para fazer o contrário do que foi acordado mediante licitação pública e contrato de execução de obras. Vejam o vídeo e a reportagem do G-1 a seguir:
(http://youtu.be/GSOzO8-c7X8).
(Estudos ambientais já consumiram R$ 100 milhões, e BR-319)
(http://globotv.globo.com/tv-centro-america/bom-dia-mt/v/situacao-de-rodovia-na-regiao-de-primavera-do-leste-mt/3997202/)
Epílogo
Essa é a real situação das rodovias federais na região abandonada da Amazônia, desde que os governos ditos “democráticos” assumiram a República em 1985. A sequência de governos irresponsáveis para com o desenvolvimento do Brasil, permitiu que a esmagadora maioria das rodovias existentes naquela região do País se deteriorassem, mais por falta de manutenção e menos pela inexistência de recurso financeiros que foram destinados para tal fim num volume monstruoso. Com falsas promessas de reconstrução de importantes rodovias como as BR-364, 163 e 230 (Transamazônica) os governos que se seguiram após 1985, nada fizeram em prol da recuperação ou continuação dessas importantes artérias rodoviárias, que foram idealizadas para a integração e ocupação estratégica do território nacional pelos governos militares. Como forma de “vingança” contra os militares, imbecis como Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardozo, Lula e Dilma Rousseff – que vetou a construção de uma importante ponte na BR-319, que ligaria a BR-319 à AM-070, deixaram à míngua as estradas que poderiam estar ajudando no desenvolvimento de regiões paupérrimas na Amazônia, como segue nessas reportagens:
(Dilma veta construção de ponte que ligaria BR-319 à ...).
( Trecho da BR-163 é desbloqueado por caminhoneiros em MS)
Por esses e outros tantos motivos, considero legítimo o movimento paredista dos caminhoneiros, que já se estende por boa parte do território nacional, reivindicando menor preço para os combustíveis e melhorias para as estradas por onde passam com seus caros veículos transportando o progresso da Nação.
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