25 FEVEREIRO 2015
ARTIGOS - TERRORISMO
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Informe exclusivo da DEBKAfile*.
Uma investigação especial de inteligência realizada pelas fontes iranianas e anti-terroristas de DEBKAfile, descobriu que o promotor argentino-judeu Alberto Natalio Nisman, de 51 anos, foi assassinado em 18 de janeiro por um agente iraniano que havia ganhado sua confiança fazendo-se passar por um desertor sob o suposto nome de “Abbas Haqiqat-Ju”. O assassino agiu horas antes que Nisman apresentasse ante o parlamento argentino evidências de que a presidente Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman haviam encoberto a responsabilidade do Irã no pior ataque terrorista do país, o bombardeio do centro da comunidade judaica de Buenos Aires, no qual 85 pessoas perderam a vida em 1994, dois anos depois que 29 pessoas morressem por uma explosão na Embaixada de Israel.
As provas de Nisman, se tivessem sido apresentadas, teriam demonstrado em última instância a culpabilidade do Irã nos ataques terroristas. De acordo com nossa investigação, dois ministros da Inteligência iraniana, o titular Mahmoud Alavi e seu predecessor Hojjat-ol-Eslam Heydar Moslehi, levavam nove anos espremendo seus cérebros para encontrar a maneira de silenciar o promotor judeu, desde que ele começou a investigação dos dois ataques. Trabalharam mano a mano com as agências governamentais e de inteligência argentinas do mais alto nível.
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