sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

INSS: O CEMITÉRIO DE MORTOS VIVOS


















L. Teles Bezerra






A imoralidade existente nas ações dos atuais “gestores” da coisa pública é tão grande que ultrapassa todos os limites da vergonha e da lógica. Casos como o do meu pai, dentro do emaranhado imoral construído pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deverá gerar um processo por perdas e danos contra a União, por ser altamente danoso à sua vida cotidiana. Há cerca de três anos, ao tentar receber o documento de seu veículo que havia sido licenciado para o ano de 2013 - meu pai, que completou em 20 de janeiro último 92 anos em plenas faculdades mentais e saúde excelente - teve sua entrega negada. A alegação da mocinha que o atendeu no “Poupa Tempo”, aqui em São Paulo, era de que ele constava nos registros do INSS como já falecido: ‘Em óbito’! Indignado e meio afobado, meu velho tentou provar sua existência, mas ao vê-lo muito nervoso, minha irmã, que o acompanhava, tomou a frente de tudo e com os documentos dele em mãos, juntados ao seu talão de cheques e cartão magnético do seu banco, demonstrou à atendente que ele não só existe como estava ali em sua presença. Sem poder contra argumentar, a mocinha não teve outra alternativa senão entregar-lhe o certificado de propriedade de seu veículo o qual dirige sem qualquer dificuldade. Diante desse impasse absurdo criado pelo lupanar em que se tornou o INSS, na gestão dos petralhas incompetentes, agendei uma entrevista e fui com ele procurar esclarecimentos a respeito daquele imbróglio criado por alguém que não se dignou fiscalizar os cartórios em busca de informações precisas. Ficamos lá numa fila por mais de uma hora e nada foi resolvido. Tendo sido agendada outra visita para recebermos o resultado da pouca vergonha produzida por gente sem a menor competência para trabalhar numa repartição pública, desistimos pela desfaçatez cometida contra um nonagenário que paga seus impostos religiosamente e foi “assassinado” nos registro do INSS.


A respeito desse tipo de irregularidade, o Tribunal de Contas da União publicou uma Auditoria no Sistema Informatizado no Controle de Óbitos (Sisobi), em 2010, de onde extraí o trecho a seguir:


“O TCU detectou falhas em praticamente todo o processo de cancelamento de benefícios por motivo de óbito: a declaração de óbito está sujeita a erros e fraudes; os dois sistemas que coletam informações de óbitos no âmbito da Administração Pública Federal apresentam divergências consideráveis; dezenas de milhares de benefícios previdenciários ativos, cujos titulares estavam registrados como falecidos, foram detectados; o processo de cancelamento de benefícios por motivo de óbito do titular possui falhas graves, permitindo emissão de créditos indevidos da ordem de bilhões de reais. Não obstante essas falhas, os mecanismos de identificação dos pagamentos irregulares e recuperação dos prejuízos são deficientes. Dois fatores contribuem decisivamente para essas falhas: a omissão na fiscalização dos cartórios por parte do INSS e a inexistência de um sistema de âmbito nacional que identifique unicamente cada cidadão brasileiro.”


Segue o link do documento publicado pelo TCU: (portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2057634.PDF)


Ora, diante de tais constatações, não é de admirar que, meu pai em pleno gozo de sua vida física, tenha sido covardemente “morto” pela incúria de possíveis elementos pertencentes ao PT, implantados através de aparelhamento da máquina pública por Lula e Dilma Rousseff, dentro do organismo previdenciário, para “dinamiza-lo” como está sendo feito. Nossa Advogada está preparando a documentação necessária para processarmos o INSS, por ‘perdas e danos e danos morais’, por culpa exclusiva desses ratos idiotas que se acham perfeitos em tudo o que fazem, mas sua perfeição se torna completa apenas nos assaltos aos cofres públicos. Eles não se dão conta da imensa lesão que causaram e ainda causam à administração pública por conta de sua monstruosa incompetência aguda para gerir os negócios da união.

Nenhum comentário:

Postar um comentário