segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA FAZ ÁGUA POR TODOS OS LADOS










L. Teles Bezerra


Um dos alardes trombeteados por Lula Jumento da “Çilva,” sempre foi a indústria naval refortalecida em seu desgoverno, que o fez “lançar ao mar” por três vezes, um navio petroleiro inacabado encomendado que foi pela Transpetro, ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) de Pernambuco. Todas as bravatas em torno desse navio, que posteriormente foi mandado ao exterior para ser remendado já que por aqui ninguém conseguia repará-lo, tornaram-se motivo de chacota em Pernambuco entre os operários do estaleiro onde foi parcialmente construído. Passados os anos, vemos agora uma cena desesperadora nos estaleiros espalhados pelo território brasileiro com milhares de demissões por conta de falta de pagamentos em decorrência da crise provocada pelos assaltos praticados pelos petistas à Petrobras. O EAS - que já teve em seus quadros 11 mil trabalhadores em 2011, 5.600 em 2014 e hoje tem 4.975 trabalhando, tem como sócios proprietários as construtoras Camargo Correa e Queiroz Galvão, as duas investigadas e já indiciadas no rol da Lava Jato, cuja diretoria já pensa em abrir seu capital para enfrentar a crise provocada pelos ratos do PT. O Atlântico Sul, não recebeu um centavo pelos três petroleiros entregues à Transpetro desde 2012, quando o primeiro deles, o famoso João Cândido (o tal que Lula “inaugurou” 3 vezes) foi entregue. Após a construção desastrosa desse primeiro navio, o estaleiro em pauta construiu mais dois: o Zumbi dos Palmares (2013) e o Henrique Dias (2014). O quarto petroleiro dos contratados pela Transpetro, o André Rebouças, já inaugurado, deve ser entregue agora em março, mas a grana necessária para que tudo continue a correr normalmente, nem sinal. Em consequência disso, empresas como a Máquinas Piratininga, fornecedora do EAS, instalada em Suape, PE, uma das 62 indústrias levadas para seu estado por Eduardo Campos, demitiu 300 funcionários. A crise que transformou a Petrobras na causa dessas demissões todas também atingiu a construção do estaleiro que está sendo erguido no recôncavo baiano pela empresa Enseada Indústria Naval, que demitiu recentemente 470 empregados transformando a vida de centenas de famílias num sofrimento só. As demissões consideradas como preventivas pela empresa, serão num total previsto de 1.000. Esse estaleiro tem como objetivo construir seis navios sondas até 2020, para a Petrobras, para serem empregados no Pré-sal. A empresa que foi criada para gerenciar o empreendimento, a Sete Brasil, tem como acionistas Bradesco, Santander, BTG Pactual, os fundos de pensão FUNCEF e a Petrobras. A Sete Brasil não paga seus fornecedores há três meses acumulando uma dívida de R$210 milhões, que vem provocando a demissão em cascata de mais de 1.800 funcionários entre as empresas consorciadas e suas terceirizadas. Dos empréstimos feitos junto ao BNDES e ao UK Export Finance, da Inglaterra, a empresa não consegue receber um centavo que seja por causa do resultado da Operação Lava Jato. As coisas tendem a piorar a cada dia que passa com as novas revelações das delações premiadas, que, mesmo com sua dinâmica sequer chegou à metade das investigações sobre o desmonte da estatal brasileira, pois o grosso dos roubos ainda está para ser apurado e tem como principais envolvidos os cabeças coroadas da república dos ratos fundada por Luiz Inácio da Silva, vulgo Lula e Dilma Vana Rousseff, sua “gerentona incompetenta.” Esse é o legado deixado por Lula e sua quadrilha de assaltantes dos cofres públicos.

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