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Hora da verdade – Nove entre dez brasileiros de bem sabiam que
Dilma Rousseff, incompetente e mitômana, se apequenaria diante das ordens de seu marqueteiro, João Santana, e adotaria jogo mais sujo e rasteiro no segundo turno da eleição presidencial. Temendo ser atropelada pelo senador mineiro Aécio Neves, presidenciável do PSDB, Dilma começou uma campanha para dividir o Brasil, baseada nas teses absurdas de “ricos e podres”, “Nordeste e Sudeste”, como se o País pudesse conviver com campanha tão sórdida e criminosa.
Causa espécie, contudo, a forma como a imprensa nacional vem tratando João Santana, que por criar estratégias baseadas na mentira e incensar corruptos contumazes é incensado como o maior dos gênios do marketing político. Em qualquer país minimamente sério e com pessoas responsáveis, Santana já teria sido execrado em praça pública. No Brasil, a república bananeira que foi tomada de assalto pelo PT, a situação é inversa, lamentavelmente.
Voltando à nova e esdrúxula estratégia adotada por Dilma, o ucho.info abre espaço para desconstruir esse discurso oportunista, rasteiro e criminoso, típico de políticos bandoleiros que foram dragados pelo desespero.
Se no Brasil existem políticos que “odeiam” os pobres e os nordestinos, a extensa maioria está abrigada no Partido dos Trabalhadores, que consegue ludibriar parte da população através do embuste em que se transformou o programa “Bolsa Família”, usado pela legenda como uma espécie de curral eleitoral.
Em três estados do Nordeste – Alagoas, Maranhão e Piauí – Dilma teve votação expressiva. Em Alagoas, a candidata petista arrancou das urnas 49,94% dos votos válidos, pouco mais do que a soma dos índices alcançados por Aécio Neves (22,11%) e Marina Silva (25,31%). A situação foi mais alarmante no Maranhão, onde a candidata do PT conseguiu 69,56%, e no Piauí, 70,61%.
Nos estados mais pobres da federação a dependência da população local em relação ao “Bolsa Família” é maior, situação aproveitada pelo PT para estabelecer o chamado voto de cabresto, que Lula, ainda na oposição, criticou duramente.
Se por um lado Dilma teve um bom desempenho nas urnas desses três estados, por outro alguns dados mostram que a presidente odeia os nordestinos. Alagoas, Maranhão e Piauí ocupam os três últimos lugares do ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em Alagoas, o IDH é de 0,677; no Maranhão, 0639; no Piauí, 0713. Esses números mostram não apenas o ódio do PT em relação aos nordestinos, mas a incoerência dos eleitores alagoanos, maranhenses e piauienses. O cenário mostra-se ainda mais incongruente no Piauí, onde o senador petista Wellington Dias foi eleito governador.
A fala de Dilma torna-se ainda mais desconexa e mitômana quando analisados os índices de analfabetismo dos três estados nordestinos. Em Alagoas, Maranhão e Piauí, o índice de analfabetismo varia de 17,3% a 21,8%, muito acima da média nacional que é de 8,7%. Dos 13,4 milhões de analfabetos existentes no País, entre 20 e 40 anos, registrados em 2012, 7,2 milhões estão no Nordeste, o que representa 16,7% do total de pessoas que não sabem ler e nem escrever.
Concorrer à reeleição é um direito constitucional e Dilma pode exercê-lo, desde que não abuse das mentiras e do jogo sujo, pois, considerando que os números jamais mentem, os índices de analfabetismo e de desenvolvimento humano da região Nordeste mostram que os petistas, que estão há doze anos no poder, nada fizeram pelos nordestinos, a não ser odiá-los. E PT saudações!