| 29 JULHO 2011
ARTIGOS - DESINFORMAÇÃO
"A imprensa judia choraminga de horror e medo. Numerosas organizações Judias proclamaram sua lealdade ao governo.(...) A imprensa já está trabalhando em completa harmonia (com o governo) (...) Temos uma esplêndida imprensa!"
Paul Joseph Goebbels
Ministro da Propaganda e Esclarecimento do Povo - Março/Abril de 1933
Este texto pode ser doloroso para muitos que viveram aqueles tempos terríveis, mas, como já venho fazendo em outros artigos, tem a intenção de alertar os leitores para perigos atuais e muito próximos.
Muito se fala num suposto Islã pacífico, principalmente agora que uma "primavera" democrática estaria invadindo os países no entorno imediato de Israel. Há uma cortina de fumaça bastante tênue - para quem sabe enxergar - para esconder a verdadeira natureza desta "primavera" que pode se transformar num inverno - ou inferno! - para o Ocidente e para o povo judeu: os inimigos das ditaduras árabes são radicalmente hostis ao Ocidente e a Israel e favoráveis aos Islã e mantêm estreitos contatos com grupos terroristas como Hamas, Hezbollah e Al Qaeda.
Os editoriais agressivos contra os partidos revolucionários comunistas e nazistas que eram a marca da imprensa democrática nas grandes metrópoles enfraqueceram a ponto de se tornarem dóceis e subservientes. Em 5 de março, logo após o incêndio do Reichstag, p. ex., o Frankfurter Zeitung declarou 'que estava preparado para aprovar a eliminação dos direitos civis contanto que apenas o Partido Comunista fosse afetado'. Em 21 o Vossiche Zeitung declarou que ' a revolução Nacional-Socialista tinha ocorrido sem romper com o estado legal'. Os jornalistas liberais e democratas passaram a receber ameaças de morte e os assinantes foram aterrorizados e começaram os cancelamentos de assinaturas. Ao medo da violência física acrescentava-se o medo do desemprego. Muito antes de o governo aplicar grande pressão a maioria dos jornais se alinhou por medo e sucumbiram por vontade própria, principalmente quanto à demissão dos inúmeros editorialistas e jornalistas judeus. Como não podia deixar de ser, as tentativas de apaziguamento aplainaram o terreno para destruição de toda imprensa livre na Alemanha, o que ocorreu em outubro do mesmo ano através da Schriftleitergesetz, a lei que formalizou o total controle nazista sobre toda a imprensa. Como desde 13 de março existia o Ministério da Propaganda e do Esclarecimento do Povo (Propaganda und Volksaufklärung) Goebbels tornou-se o editor-chefe de facto de todos os jornais até sua extinção.
O exemplo da imprensa fez eco à atitude da maioria do povo alemão. A rendição pacífica frente à Gleichschaltung, a total nazificação da Alemanha, o alinhamento absoluto da população ao pensamento nazista, processo facilitado pela crescente votação no NSDAP em eleições absolutamente livres, somada ao tradicional anti-semitismo dominante.
Hoje vivemos uma situação semelhante: a atitude de apaziguamento frente ao islamofascimo em todo o Ocidente e, surpreendentemente, dentro do próprio Estado de Israel. Apenas as manifestações mais coléricas, como as de Ahmadinejad, são claramente vistas como hostis. Mas delirantemente se faz de tudo para criar um Islã pacífico com o qual dialogar. A imprensa e o povo brasileiro, como soe acontecer, ignora totalmente a ameaça que já está em nossas portas: o Hezbollah plenamente instalado em doze países de nosso continente com comando na Venezuela de Chávez, aliado de Lula e Dilma, e na Tríplice Fronteira. Até o Sub-Comitê para o Antiterrorismo e Inteligência do Comitê para a Segurança Interna da Câmara de Representantes americana realizou no último dia 7/07 uma audiência com renomados especialistas para examinar a ameaça à segurança dos EUA.
Aqui? Nada! Quando acordarem será tarde demais!
Publicado no Jornal Visão Judaica, de Curitiba, com o título As lições da política de apaziguamento da imprensa liberal alemã na República de Weimar.
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