LEIAM, AMIGOS.
A VERDADE ESTÁ CHEGANDO À TONA.
DEMORA, MAS QUANDO AFLORA É A FELICIDADE QUE CHEGA.
OS INTEGRANTES DO GRUPO GUARARAPES AGRADECEM AS PALAVRAS DO DR. FERNANDO
MOTTOLA.
ESTAMOS ENVIANDO O DOCUMENTO AOS NOSSOS MAIS DE 8.000 CORRESPONDENTES.
“OS BONS PENSAMENTOS PRODUZEM BONS FRUTOS, OS MAUS PENSAMENTOS PRODUZEM
MAUS FRUTOS. O HOMEM É SEU PRÓPRIO JARDINEIRO”.
James Allen.
O dr. Fernando Mottola é o jardineiro que planta a verdade.
Grupo Guararapes
doc. 107.2010
OS JUÍZES DO RIO GRANDE E A ANISTIA.
por Fernando Mottola*
Ingressei na magistratura em 1973. Eram, dizem hoje, “anos de chumbo”. Fui
juiz com absoluta liberdade e dos militares só recebi consideração e
respeito. Vivi num Brasil ordeiro, pacífico, onde a criminalidade ainda não
rondava nossas portas. “Anos de chumbo”? Na época, a maioria do povo
brasileiro debocharia dessa expressão. Claro, havia comunistas, e alguns
desses comunistas queriam o poder para si próprios e tentaram impor suas
ideias pela força. Jogaram bombas, assassinaram inocentes, assaltaram
bancos, sequestraram. Um primo, estudante de Medicina, foi morto num desses
assaltos. Fora ao banco fazer uma retirada. Um dos “paladinos da liberdade”
tomou-lhe a vida. O dinheiro que pretensamente financiaria a “luta
operária” provavelmente acabou financiando alguma noitada da camarilha.
Dizer que os militares impuseram aos civis um regime impopular é afirmar
uma mentira. Que por força da repetição querem converter em verdade. A
verdade verdadeira é que a violência de alguns setores da esquerda só
encontrou apoio em outros setores da esquerda. Eles não defendiam a
democracia, defendiam um ideal totalitário! E, mais do que nas armas dos
soldados, foi na indiferença da sociedade civil que eles esbarraram. É por
isso que, no entorno do Cone Sul, no Brasil tivemos, comparativamente, tão
pouco sangue. Nossa sociedade não simpatizava com a guerrilha.
Querem a verdade? Pois, para mim, a verdade foi esta: o Brasil de março de
1964 era um Brasil anárquico, e os projetos desenhados nos palanques
governistas não encontravam eco no coração da maior parte dos brasileiros.
Os militares assumiram o controle sob aplausos, e foi por contarem com a
simpatia popular que praticamente não encontraram resistência..
Nos anos que se seguiram, alguns dos que pretendiam criar um Estado
comunista partiram para a luta armada e foram confrontados. Os dois lados
tiveram vítimas e cometeram excessos. A tortura e o assassinato de
opositores, reais ou imaginários, não foram uma exclusividade dos governos
militares. Mas os “heróis resistentes” que hoje ditam as regras decretaram
que a ilicitude desses atos depende da ideologia em nome da qual foram
praticados. E é por isso que, bem recentemente, Cesare Battisti, um
assassino “de esquerda”, recebeu o status de asilado, enquanto Manuel
Cordero Piacentini, um assassino “de direita”, foi devolvido à prisão.
Claro que, nos dias atuais, a minha é uma visão “politicamente incorreta”.
A minoria de ontem transformou-se na maioria de hoje. Ou na maioria
ruidosa, que é como acho que a situação pode ser melhor descrita. Essa
“maioria” quer sangue e não verdade! Essa maioria quer vingança!
Que o conselho executivo da Ajuris venha se juntar aos “politicamente
corretos” (“Os juízes do Rio Grande e a anistia”, ZH de 22 de abril, página
15) é coisa que não me surpreende. Afinal de contas, “juízes do Rio Grande”
também prestaram homenagens a João Pedro Stedile – e poucos indivíduos têm
manifestado maior desprezo pelo Judiciário do que esse senhor! Mas confesso
que da magistratura do meu Estado eu esperava um pouco mais de isenção e
comedimento,
2010 SE APROXIMA. NÃO VOTE EM CORRUPTO. É UM DEVER CÍVICO
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