quinta-feira, 16 de julho de 2015

OS SUPOSTOS “ACIMA DAS LEIS” ESTÃO CAINDO






L. Telles Bezerra

É comum os políticos brasileiros pensarem-se acima de qualquer lei existente no Brasil. Cometem os mais absurdos crimes contra o povo desse País e não temem nada, porque sabem que poderão sair impunes. Agora, depois do Mensalão, parece que os conceitos estão mudando e os políticos estão sentindo na carne o que já deveria ter acontecido desde a primeira canalhice cometida por essa classe nojenta. Com a presença severa e perseverante do ministro Joaquim Barbosa (um moralizador que permaneceu muito pouco na ativa), como relator da Ação Penal 470 (Mensalão), um novo capítulo da Justiça brasileira foi escrito. Mesmo com penas suaves e desdobradas para cumprimento do restante em domicílio, foi marcado um tento na direção da extinção da impunidade. Agora, ou melhor, ha quase dois anos do início da Operação Lava-Jato, estamos assistindo um verdadeiro show de prisões e mandados de busca e apreensão em residências que jamais se pensou possível de acontecer um dia. Vimos os grandões das empreiteiras serem trancafiados, diretores de estatais sendo conduzidos algemados para as celas da Polícia Federal e, agora, políticos de renome nacional e até internacional sendo prensados contra a parede para pagarem por seus crimes. Munidos de suas imunidades, por serem parlamentares e gozarem de fórum privilegiado, os políticos oriundos do Congresso Nacional são os que mais protestam e se apegam aos mais tolos argumentos, para tentarem se livrar das “humilhações judiciais” em curso. Ora, senhores, as Leis são redigidas e editadas em seu local de trabalho. Se não quiserem ser enquadrados nelas, não prevariquem! Leis foram feitas para serem cumpridas!

Muita água suja ainda vai passar sob a ponte e muita gente graúda considerada intocável, terá que dar explicações aos togados, mais cedo ou mais tarde. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, me parece disposto a enfrentar as feras de frente e não se fez de rogado ao requerer autorização ao STF para adentrar as residências dos manda-chuvas da política, enrolados com a Lava-Jato. Os mandados foram integralmente cumpridos e apreensões importantes foram feitas, em especial na casa de Fernando Collor de Mello, senador e ex-presidente da república. Uma vergonha para os eleitores que nele votaram em 1989 e nas eleições subsequentes, após o cumprimento dos 8 anos que cumpriu sem direitos políticos, decretado pelo Congresso, quando de sua cassação.

Mas, como todos os cidadãos que tem um pingo de lógica em seus cérebros pensam, toda quadrilha tem sempre um chefão. Esse chefão, que as investigações da Operação Lava-Jato caçam, está ficando cada vez mais aparente por suas ações defensivas e denunciadoras de sua culpa. Todos os envolvidos nas investigações sabem muito bem quem ele é, só precisam de provas inquestionáveis para colocá-lo atrás das grades. O temor de ser descoberto é tanto que vemos a raposa velha de 9 dedos voando de norte a sul e de leste a oeste, Brasil a fora, em busca de ajuda para não ser preso, mas seu esforço será inútil devido às provas que existem contra ele. A coadjuvante nesse crime miserável contra a Nação, a atual presidente da república, está dando demonstrações inequívocas de sua culpa ao se encontrar furtiva e estranhamente com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, em Portugal, para tratar não se sabe do que, mas presume-se. Ora, essa viagem em busca de ajuda junto ao presidente da Corte Suprema, nada mais é do que uma demonstração de pavor e desespero. Nunca, na história desse País, como sempre disse o chefão dos petralhas, aconteceu tal fato. Aliás, tudo o que os petistas fizeram de ruim durante os mandatos que exerceram e ainda exercem, são “novidades”. Do Mensalão até o rombo nas estatais, aí incluído o mega rombo nas contas do BNDES. Eu já previra isso em fevereiro de 2014, quando escrevi a crônica que deu base para esse vídeo que circula na internet: (https://youtu.be/Gf7JhhJv5gE). Calcula-se, que a erosão nas contas do BNDES é tão grande que pode atingir 200 vezes o valor do Mensalão. Isso não pode passar em brancas nuvens sob pena de o País se transformar num mafuá sem controle, onde todo e qualquer canalha poderá saquear seus recursos financeiros e enricar impunemente. Foi o que fizeram milhares de petistas ávidos por dinheiro fácil dos idiotas contribuintes brasileiros, que de nada reclamam e acham tudo “normal”. Agora chega! Isso quem grita é um povo enxovalhado e feito de trouxa por uma escória política jamais vista em algum lugar do mundo. As manifestações acontecidas nas principais cidades do País deixaram muito bem claro que não vamos mais tolerar tamanha canalhice. Muitas outras haverão de acontecer muito em breve e deixarão patente o que o povo aviltado desse miserável país deseja de seus políticos inúteis e desonestos.

O senador Collor esbravejou da tribuna do Senado contra a “humilhação” que sofreu com as buscas em sua Casa da Dinda, maloca que ficou famosa por suas torneiras de ouro quando de sua cassação. As fotos anexas mostram os carrões e os R$ 4.5 milhões de reais apreendidos num cofre camuflado de armário no escritório dele. A humilhação verdadeira é para a Nação que foi esbulhada vergonhosamente por essa cambada de ladrões sem vergonha. A prisão será uma pena muito suave para todos eles. Num país sério, de conceitos diferentes dos nossos, seriam todos fuzilados, após passarem por um longo julgamento e suas famílias ainda arcariam com as despesas das execuções. Mas, o que levou o senador Collor guardar tanta grana em sua casa, sabendo que a qualquer hora os homens da PF chegariam? É muito simples de concluir: ele jamais acreditou nessa possibilidade devido a certeza da impunidade reinante no meio político e jurídico brasileiro. “Quem se atreveria a vasculhar minha casa?”, deve ter pensado ele... Mas, as coisas mudam, e, parece, estão mudando rapidamente para desgraça deles e esperança para 200 milhões de brasileiros descrentes... Pelo menos parece.

A fera irada





Cadilac na garagem de Collor
Lamborghini de 2.8 milhões de reais.

Armário-cofre no escritório da Casa da Dinda


Ferrari de R$ 1.500 milhão


Mais tempo, menos tempo, veremos o ratão maior ser investigado pra valer e finalmente preso. Aliás, sabe-se que o ministro do TSE, Gilmar Mendes mandou investigar as contas de Dilma Rousseff nas eleições passadas. Descobriu-se que nas campanhas de Lula, choveu dinheiro roubado da Petrobras e de outras estatais como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Só resta apurar rigorosamente e emitir as ordens de busca e apreensão. Por essa e outras razões, ele está desesperado fazendo mil viagens pelo Brasil a fora, principalmente a Brasília, na tentativa de conseguir apoio de alguém que possa livra-lo da cana grossa. Comenta-se que esse encontro de Dilma, Lewandowski e José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, em Portugal, foi ideia dele. Há uma louca corrida contra o tempo de Lula e Dilma Rousseff. Esta, sem acreditar ainda que poderá cair a qualquer momento. Certos bagulhos da estrela vermelha estão tentando insuflar os ditos movimentos sociais, na esperança de protegê-los da Lava-Jato. Até agora, os políticos envolvidos na Lava-Jato não acreditam que poderão ser presos, acham que tudo será levado no banho Maria e ficará o dito pelo não dito. Não me parece que essa seja a lógica de tudo. Vejo muita disposição do juiz federal Sergio Moro e de seus auxiliares da Procuradoria Federal. Se alguém está de má vontade não se encontra em sua equipe. Portanto, senhores e senhoras corruptos e corruptores, preparem-se, pois aí vem uma onda tsunami inesperada e devastadora. O chefão e seus auxiliares mais imediatos, como Dirceu, Palocci, Vacari (esse último já está trancafiado) e outros patifes precisam ser desmascarados e enquadrados nas Leis, para pagarem pelos crimes de lesa-pátria que cometeram contra o Brasil, que nesses trastes desavergonhados confiou e por eles foi traído miseravelmente. É o que os brasileiros revoltados e conscientes esperam das autoridades responsáveis pelas investigações. 

Aguardemos os acontecimentos finais.




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