L. Telles Bezerra
É inacreditável o que vem acontecendo na visita de sua santidade, o papa Francisco, à América Latina (ou seria Latrina?). As declarações hostis que fez ao capitalismo, alvo predileto das bestas-feras comunistas, fazem desse sumo pontífice uma personagem retrógrada e sem noção da realidade. É um engano tolo e inconsequente - para não dizer coisa mais contundente, acusar o capitalismo de assassino e opressor das massas operárias, quando se sabe que foi graças a esse sistema econômico que a civilização moderna evoluiu tanto. Ignorar isso é o mesmo que se declarar um medíocre, um apedeuta.
Na visita que fez essa semana à Bolívia, o papa recebeu das mãos sujas de sangue de Evo Morales, uma escultura simbolizando o comunismo, com um crucifixo montado no martelo do símbolo comunista. Ao aceitar esse "presente" o papa simplesmente ignorou todos os seres humanos assassinados por Stalin, Mao Tsé-Tung, Pol Pot, Chê Guevara, Fidel Castro e tantos outro facínoras comunistas. O papa Francisco, poderia ter tido a grandeza de recusar tal objeto em nome da dignidade da igreja católica. Ele não só aceitou a oferenda como visitou os acampamentos de sem terras naquele país, comumente chamados de movimentos sociais, que, na realidade, não passam de milícias muito bem treinadas e armadas para matar friamente quem se opuser ao regime ditatorial de Evo Morales. Ora, quem prega a paz e a concórdia não pode descer tanto e conceder prestígio a esse tipo de gente. Quando uma figura pública de alta relevância no cenário mundial se presta a esse tipo de atitude sem um protesto sequer, nada mais faz do que dar enlevo aos ditadores sanguinários que assassinam friamente seus opositores. Vimos centenas de pessoas serem metralhadas nas ruas e praças de Caracas, a mando do facínora Nicolás Maduro. Mesmo assim, sua santidade foi a esse país emprestar sua solidariedade ao “povo venezuelano”.
Mas, que povo? O oficial, protegido pelo ditador e seu regime? Ou o povo renegado e massacrado por esse mesmo sanguinário governo apoiado e incentivado por Cuba, uma nação transformada em prisão?
Todo chefe de estado consciente tem por obrigação escolher a dedo os países a visitar, sob pena de se passar por apoiador de criminosos como os aqui descritos. Esse papa parece não se importar com a história recente da civilização. Diferentemente de Bento XVI, que viu sua Alemanha ser destroçada numa guerra mundial promovida pelo nazismo e depois ser dividida em duas pelo comunismo, Francisco parece não considerar o tremendo genocídio praticado pelos comunistas desde 1917. Para ele, ao que parece, não tem a menor importância os mais de 25 mil seres humanos mandados fuzilar pelos irmãos Castro; os mais de dois milhões de pobres coitados dizimados a mando Pol Pot no Camboja... É como se Francisco desconhecesse o que houve na URSS, depois que Stalin se apoderou de tudo. Somente em território soviético foram mais de 28 milhões de execuções quase todas sem julgamento, como é a praxe dentro de um regime comunista. Na China, Mao Tsé-Tung mandou matar quase 30 milhões de pessoas na Revolução Cultural, um bárbaro genocídio cometido em nome do marxismo naquele país. Tudo isso, fora as guerras promovidas pelos comunistas para conquistar mais povos sob o seu tacão miserável. Tudo isso não passa como desconhecido na mente de Francisco, mas ele consegue se abraçar a canalhas do tipo de Raúl e Fidel Castro, em Cuba, quando de sua visita àquele país, transformado em gueto de miseráveis e reduto da roubalheira do dinheiro público brasileiro e venezuelano.
Um papa não pode desprezar a história, para que não seja futuramente condenado por seus atos, como o foi Eugenio Pacelli, o papa Pio XII, fiel aliado de Hitler e Mussolini.
Um papa não pode desprezar a história, para que não seja futuramente condenado por seus atos, como o foi Eugenio Pacelli, o papa Pio XII, fiel aliado de Hitler e Mussolini.
(https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAUQjhw&url=https%3A%2F%2Fnoticiasdesiao.wordpress.com%2F2013%2F07%2F20%2Freichskonkordat%2F&ei=3ByjVcnxH8GrwATf-YngBQ&bvm=bv.97653015,d.Y2I&psig=AFQjCNEaTTxf39u9kGCpN0L9q7qBpf-OMQ&ust=1436839386291092)
Essa aliança, descrita no livro “O Papa de Hitler”, de autoria de John Cornwell, conta como o religioso consentiu na matança dos judeus e de cristãos no regime nazista da Alemanha, ao assinar um pacto entre a igreja de Roma e o regime ditatorial de Berlim. Por causa desse pacto criminoso, Hitler sentiu-se compelido a tomar as mais drásticas decisões no início de seu governo como chanceler da Alemanha.
Os fatos narrados no livro acima citado é de conhecimento de Francisco, assim como os outros descritos anteriormente nessa crônica e deveriam influencia-lo ao escolher seus anfitriões nas visitas papais. Esse livro foi escrito baseado nos anais da história constantes dos arquivos da Santa Sé, em Roma. Os fatos nele descritos não podem ser contestados, mesmo que a igreja quisesse, pois estão registrados em livros da diplomacia oficial do Vaticano. Realidades como essas são manchas negras na história recente da igreja católica, tanto quanto a famigerada “Santa Inquisição” foi na Idade Média. Se Francisco quer ser um novo Pacelli, basta continuar a prestigiar os patifes que oprimem e massacram seus povos aqui na América “Latrina”.
Que absurdo!
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