segunda-feira, 6 de julho de 2015

O BAILE DA ILHA FISCAL SE REPETIRÁ?











L. Telles Bezerra


Esquerdistas escapes da Contrarevolução de 1º de abrl de 1964 (e não 31 de março) reuniram-se e fundaram o Partido dos Trabalhadores, tendo à sua frente pessoas de diferentes tendências esquerdopatas, que militaram ou não em frentes de reação armada aos militares. Pois, bem, como essa gente não dispunha de um líder capaz de aglutinar todas as tendências e se tornar um destaque no cenário político nacional, optaram por um elemento com ares de vigarista, esperto, inteligente (para o mal apenas), mas semianalfabeto e sem nenhuma cultura ou senso de moralidade ou ética e que pudesse ser manobrado de acordo com suas necessidades. Essa figura existia e liderava metalúrgicos em São Bernardo do Campo, no conhecido ABC paulista na década de 70. Seu nome? Luiz Inácio da Silva, vulgarmente conhecido por Lula. De origem humilde, vindo do distrito de Caetés, município de Garanhuns, agreste meridional de Pernambuco, chegou aqui em 1952 trazido num pau de arara juntamente com o resto de sua família. Esse elemento foi monitorado por um bom tempo pelas forças de segurança do estado no Regime Militar. Foi considerado de utilidade pelo governo militar e cooptado para fazer o papel de espia dentro de seu reduto no ABC paulista. Atuou junto ao chefe do DOPS paulista, o Delegado da Polícia Federal, Romeu Tuma e com ele cooperou por muito tempo delatando seus companheiros e os movimentos grevistas que articulava como líder natural dos metalúrgicos. Foi um informante de certa importância para o regime Militar, no âmbito da segurança política aqui em São Paulo. Para maiores informações consultar o livro de Romeu Tuma Júnior, “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”.

Ao longo de uma década, “O Barba,”(como era conhecido dentro dos serviços de informações do Regime Militar), foi escolhido como o elemento chave pelas esquerdas unidas do Brasil. Militou onde lhe foi indicado pelos títeres da esquerdopatia brasileira, até que se candidatou pela primeira vez à presidência da república contra Fernando Collor de Mello, em 89, perdendo a eleição fazendo o “Caçador de Marajás” presidente do Brasil em 90. Na cassação de Collor ele foi peça importante na articulação para a sua deposição no Congresso.

Lula sempre se dedicou à sua ambição de auferir o cargo máximo da República Federativa do Brasil e uma vez lá fazer o que bem quisesse, como o fez a partir de 1º de janeiro de 2003, quando foi empossado presidente da República, depois de ter sido eleito com mais de 53 milhões de votos. Governou por dois péssimos mandatos, sempre dirigindo a Nação para um abismo previamente visualizado por todos aqueles que entendiam de Brasil, menos por seus eleitores imbecilizados que o idolatraram como se fora ele um mecenas salvador e moralizador da Pátria. Não demorou muito para se ter uma ideia exata do que ele e sua corja de assaltantes queriam. Dois anos e meio após ter sido ungido presidente, estourou a bomba que o conduziria algemado para fora do Palácio do Planalto, não fosse a interferência salvadora do PSDB na pessoa de seu líder maior, Fernando Henrique Cardozo, seu incentivador e mentor, que evitou a cassação do meliante petista com um telefonema para o líder tucano no Senado, Sen. Arthur Virgílio (PSDB-AM), alegando uma possível comoção social, caso o bandido chefe da quadrilha fosse deposto. Salvo pelos tucanos indecorosos, Lula fez uma festa ao saber que ninguém o tiraria do poder antes que ele enchesse seus cofres do dinheiro público com maracutaias de todos os tipos, urdidas na calada da noite nos recônditos dos palácios de Brasília. Negociatas de todos os tipos foram efetivadas através de fusões de empresas nacionais e internacionais de onde o grande mentor da tomada do poder se beneficiou montanhas de vezes. Usou seus filhos como testas de ferro, enganou um monte de bestões fazendo-se parecer honesto e desconversou milhares de vezes ao ser questionado sobre tais negociatas.

Depois de cumprir seus dois mandatos criminosamente, Lula conseguiu eleger uma anta em seu lugar. Esta, uma ex-terrorista e assaltante, oriunda do grupo terrorista Var Palmares, responsável pelo assalto ao apartamento da amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros de onde ela e seu bando levaram US$ 2.5 milhões e copartícipe no atentado à sede do II Exécito, que resultou no estraçalhamento do soldado Mario Kosel Filho em São Paulo. Com um currículo assim, ela não seria eleita manda-chuva de uma casa de lenocínio no pior país africano, mas no Brasil de todos os trouxas e irresponsáveis ela foi “coroada” rainha da república das bananas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que tornara-se a pior escória política já surgida no Brasil. Essa senhora, dita bacharela em ciências econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC (“celeiro de grandes luminares” do PT), foi alçada ao mais alto cargo da República. Sem qualquer preparo para ser gerente de um boteco de ponta de rua, ela conseguiu falir uma lojinha de R$ 1,99 em Porto Alegre, por excepcional incapacidade gestora que sempre trouxe em seu currículo. Passou por estatais sempre deixando seu rastro de incompetência, mas se mostrando sempre servil a quem a protegesse. Como presidente (ou presidenta, como obrigou aos seus auxiliares a chama-la) cometeu erros infantis capazes de preparar seu futuro medíocre como chefe de estado que nunca foi. Estamos vivenciando hoje o resultado desastroso de uma vigarice inventada por Lula da Silva. Ele a todos engabelou apresentando-a como sua “gerentona competenta”, que não passa de uma irresponsável que está nos levando para um buraco sem fundo, caso ninguém a detenha.

Pois bem, depois de ter sido “perdoado” pelos tucanos em 2005, quando o Mensalão foi descoberto, ou melhor, denunciado por um dos beneficiados, Lula da Silva se viu livre e com total liberdade para praticar seus crimes com muito maior ganância e ousadia. Iniciou seu périplo “perdoando” a dívida externa de “países pobres” da África e América Latina, obtendo com esse “perdão” um extraordinário lucro mediante percentuais abatidos da dívida de cada país que recebeu a alforria. A Operação Lava-Jato já está investigando tudo. As burras de sua quadrilha se encheram de dezenas, talvez centenas de milhões de dólares. Mas, para ele aquilo ainda era muito pouco. Dessa feita, ele lançou mão de uma estratégia diferente. Por intermédio de empréstimos sigilosos do BNDES, ele financiou portos, ferrovias, rodovias, aeroportos, urbanizações de cidades, hidrelétricas, barragens e outros tipos de “obras” todas fora do território nacional, com o intuito de auferir enormes quantias advindas de comissões pagas pelas empreiteiras brasileiras que “ganhavam” a execução das obras. Financiadas pelo BNDES, sem aprovação prévia do Congresso Nacional e sem conhecimento do povo brasileiro, mais de 6 bilhões de dólares foram empenhados nessas obras desconhecidas até do Tribunal de Contas da União.

No link a seguir pode-se ver todas as obras executadas pelo PT, fora do Brasil, com o dinheiro do BNDES: (https://youtu.be/Gf7JhhJv5gE).

Não se tem noticia de um roubo de tamanhas proporções em nenhum lugar do mundo praticado por um governo, por mais remoto que seja o país. Sabe-se que na África, muitos ditadores e tiranos se apoderaram de fortunas imensas, mas nenhum desses roubos pode ser comparado com o que o Partido dos Trabalhadores produziu no Brasil. A soma é tão grande que até agora ninguém sabe quantificar. Calcula-se que o rombo no BNDES seja pelo menos duzentas vezes o produzido pelo Mensalão. “É algo descomunal”, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Tudo isso foi praticado por pessoas eleitas em pleitos supostamente limpos e legais dentro de uma democracia, acreditando-se que seriam honestas para com a Nação. O resultado foi o maior desastre jamais concebido antes da aparição dessa quadrilha mafiosa urdida por Lula e seus asseclas. A situação do Brasil com relação à confiança internacional é calamitosa e humilhante para as pessoas que tem um pingo de vergonha na cara. Em época alguma da nossa história passamos por tamanho vexame. Mas, ninguém que conhecesse a história dos agentes que cometeram tamanha sandice contra o Brasil, poderia esperar algo diferente do que aconteceu e está ainda acontecendo. Eu mesmo esperei tudo isso e muito mais, pois desde 2007 venho martelando na mesma tecla através das minhas mais de 4.650 crônicas publicadas num site de Brasília. O que se espera das autoridades judiciais e fiscais, STF e TCU, é que tenham consciência do que aconteceu com a Nação e façam jus aos cargos que ocupam condenando toda essa máfia miserável e mesquinha a longos anos em presídios federais sem distinção. É inadmissível que pessoas eleitas para dignificar a Nação, e tendo jurado solenemente governa-la com honradez, procedam como bandidos sem escrúpulos e nada lhes aconteça. Que sejam responsabilizados todos os(as) que cometeram crimes de lesa-pátria, condenados e presos sem direito a progressão de pena!

A renúncia de Dilma Rousseff é esperada para qualquer momento, diante das denúncias que se avolumam na mesa do juiz Sergio Moro. Como se não bastassem as denúncias de Ricardo Pessoa, peça chave nesse imbróglio todo. o tribunal de Contas da União está prestes a não aprovar as contas do governo federal referentes ao ano passado. Se isso acontecer, não tem como o Congresso Nacional, não cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff, por infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nessa missão está, como pedra fundamental, o TCU, que, pela lógica, não deverá aprovar suas contas baseadas em “pedaladas fiscais”. Apesar de tantas dificuldades para a senhora que se encontra presidenta, parece que nada lhe diz respeito. Isso me lembra o Baile da Ilha Fiscal, seis dias antes da proclamação da república e deposição do império no Brasil. Todos se esbaldavam numa grandiosa festa sem saber do seu breve futuro. Isso está prestes a acontecer com o desgoverno de Dilma Rousseff, mas... Ela vai passear na Europa! Que aproveite bem enquanto pode!
Diante de tantas patifarias e clareza no desfecho desse caso escabroso, não existe a menor possibilidade de sair impune desse ajuste de contas os dois principais atores dessa peça trágica e bufa ao mesmo tempo. Trágica, porque eles levaram o Brasil à desmoralização ao desastre econômico, com a nossa indústria se desmontando à medida que o tempo passa. Bufa, porque os responsáveis por tudo o que aconteceu, e ainda vem acontecendo, agem como se nada tivesse qualquer relação com eles. No momento em que estamos prestes a saber do alto índice de inflação, da alta taxa de desemprego, do baixíssimo desempenho da nossa economia aliado à altíssima rejeição da presidente Dilma Rousseff, esta se prepara para ir à Europa num passeio sem cabimento como se nada disso estivesse acontecendo. Acho que em sua mente doentia e irresponsável ela pensa: “Ora, que tudo se dane, eu quero mesmo é me esbaldar! Esses bundões não se atreverão a me cassar o mandato!” Talvez ela tenha razão, mas pode ser que as coisas mudem de repente e ela quebre a cara e, quando voltar, não seja mais presidente. Só nos resta esperar que cada uma das autoridades responsáveis pela Nação, tenha a decência de cumprir com o seu dever e deponha essa criminosa assim como o seu mentor político e responsável por todos os crimes cometidos desde o dia primeiro de janeiro de 2003. 
Aguardemos os acontecimentos.

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