L. Telles Bezerra
Hoje, num evento por demais peculiar e muito importante para a presidente Dilma Roussef, que goza da “preferência generalizada” da população com um índice de aprovação beirando o zero, 27 governadores prestarão seu apoio à ela numa reunião marcada para a tarde de hoje. Será? É ver para crer... Essa reunião tem dois motivos declaradamente claros, senão vejamos. O primeiro deles é a tentativa de socializar os prejuízos enormes advindos das falcatruas cometidas pelos petistas ao longo de 12 anos de assaltos aos cofres da Nação. Em 126 anos da fundação da república no Brasil, nunca se teve notícia de tamanha canalhice por parte de governantes e administradores públicos. Em decorrência das patifarias cometidas por Lula e Dilma Rousseff, o resultado vê-se estampado no noticiário diário da mídia brasileira e estrangeira. O segundo motivo é a tentativa claríssima de jogar nos ombros dos idiotas 27 governadores, parte da culpa dessa incompetente administradora que se acha na berlinda a um passo de ser cassada por improbidade administrativa. Pois bem, diante de tal quadro desolador (7% de aprovação), a presidente dos brasileiros achou por bem, aconselhada que foi por seu guru, o mestre em vigarices e tramas contra o Brasil, Lula da “Çilva”, convocar para um “diálogo nacional” todos governadores. Essa sua pantomima só tem lugar porque os governadores são um bando de otários, que não possuem capacidade de raciocínio prático e atenderam sua convocação sem ao menos questionarem o mérito. Com um propósito bem definido, essa reunião passará à história como a maior tentativa de tapeação do povo brasileiro de que se tem notícia. Munida do seu marqueteiro João Santana, a desprovida de cérebro que ocupa a presidência da República, tenta desesperadamente e a todo custo angariar a confiança daqueles que a repugnam por sua postura antidemocrática e aética na condução dos interesses da Nação. Ela, por recomendação do marqueteiro, já tem duas páginas nas redes sociais, que visam passar à população uma imagem diferente da que todos conhecem dela. Ou seja, como se todos nós fôssemos idiotas, ela tenta reverter a impopularidade despejando mais mentiras, além das milhares já despejadas durante seu período governamental desastroso. Perde seu precioso tempo, pois o máximo que conseguirá será o estresse profundo das pessoas que ela e seu séquito de vigaristas enganaram na última eleição havida. Se ela pensa que conseguirá tirar da cabeça de quem nela confiou durante a campanha eleitoral do ano passado e hoje sente no bolso o peso do reajuste fiscal, estará muito equivocada. Essa reunião de governadores vai ser um tiro no pé chulepento de Dilma Rousseff e seus orientadores, visto que a situação está muito mais para orações ao pé da santa cruz do que aos pés dos governadores por ela deixados de lado quando mais precisaram, em especial os do Nordeste, região sacrificada pela seca medonha. Tendo sido prevista para iniciar às 16:00 h dessa quinta-feira, 30 de julho, e contando com os pronunciamentos de cada um dos convivas, o tempo decorrido entre o início e o término desse ajuntamento inútil será de no mínimo seis horas somente de discursos. O que resultará, somente Deus sabe por antecipação, mas como bom observador que sou, acho que não terá bons resultados práticos. É ver para crer na eficácia dessa estratégia de marketing de João Santana.
Enquanto os reunidos se cumprimentarão entre si, a taxa Selic subirá mais meio ponto percentual atingindo o inacreditável patamar de 14,25% em meio a uma recessão implacável. Isso será mais um incremento para o desmonte da economia cambaleante brasileira que se encontra na UTI. Os meios produtivos não tem mais fôlego para se aguentar por muito mais tempo. Com isso, as concordatas preventivas e as falências se avolumarão de tal forma que nem mil reuniões desse tipo serão suficientes para evitar a quebradeira. As demissões em todos os setores da economia são atemorizantes e promovem o desespero nas famílias Brasil a fora. Com isso, podemos esperar um maior índice de criminalidade desenfreado nas grandes cidades, por conta da falta de dinheiro no bolso do povo mais carente. O mais incrível de tudo é constatar que a gastança nos 40 ministérios não para. Se houvesse seriedade no ajuste fiscal implementado por Levy, a primeira medida seria reduzir por metade essa plêiade de inúteis que ocupam amontoadamente a Esplanada dos Ministérios. Cortando pela metade esses ministérios desnecessários, os custos diminuiriam muito. Acontece que esses ministérios sempre foram usados como moeda de troca entre o Planalto e os partidos da base aliada, por esse motivo serão mantidos com o prejuízo maior da Nação.
Vamos ver em que resultará o circo armado por Rousseff e seus aconselhadores, com função prevista para iniciar às 16:00 h de hoje.
Para arrematar, leiam essa notícia alvissareira e “encorajadora”: (http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,os-inconfiaveis,1734802).