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Tentem entender o trecho abaixo, da entrevista dada por Dilma ao mascate da esgotosfera:
Ao lado da coalizão há questão do interesse de todos, balanço do presidencialismo que fala em nome de todos e coalizão que são interesses partidários. É normal que se reivindique e se debata. É intrínseco a esse processo. E partidos não podem arcar com ônus de inviabilizar acordos: são partes do acordo. Quando votam contra governo, são pontos muito específicos. Não tem desvio, conduta inadequada: que eles façam assim é da regra do jogo, que façamos de outro é da regra do jogo.
Prestes a ser derrotada no Congresso, Dilma mandou parar tudo, segundo noticia da Folha de São Paulo, abaixo:
Na tentativa de evitar novas derrotas no Congresso, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender as votações polêmicas para o governo até pacificar a sua relação com os partidos aliados. A presidente quer retomar o diálogo com sua base de apoio e atender às principais demandas, especialmente do PMDB, antes de incluir projetos de interesse direto do governo na pauta. A ordem no Planalto é, por exemplo, não colocar o Código Florestal em votação na Câmara enquanto persistir a crise. Dilma não tem pressa na votação do código e determinou aos líderes governistas que mantenham a votação em suspenso até um acordo seguro com a base aliada.
A crise ganhou força na semana passada, depois que o Senado rejeitou a indicação de Bernardo Figueiredo para a diretoria-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A presidente quer transformar sua ida ao Senado na terça, sessão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, quando recebe o prêmio Bertha Lutz, num gesto político. Sem o hábito de participar de cerimônias no Legislativo, a visita ocorre no momento em que o governo tenta ampliar o diálogo com os seus principais aliados. Em conversas com interlocutores, Dilma avaliou que o momento não é de crise, mas de "turbulência" política. O governo teria entendido o recado do Senado, não pretende retaliar sua base de apoio, mas espera não ser derrotado em matérias que considera essenciais para o país. Apesar de estar decidida a liberar emendas para apaziguar a base, Dilma determinou que o destino dos recursos seja orientado pelo governo.
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