sábado, 24 de março de 2012

Tarso Genro e deputado do PT traem professores gaúchos na Assembleia e em escritório de advocacia



Fio trocado – Exigir coerência no mundo político por certo é a mais hercúlea tarefa do planeta, quiçá não seja uma missão impossível. A situação torna-se ainda pior quando documentos e atos provam de forma inconteste o espetáculo de incoerência patrocinado por alguns que se auto-intitulam defensores do povo.
Governador do Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro, que na época da ditadura protagonizou uma fuga pífia ao exterior, é incapaz de honrar as próprias palavras. Durante a campanha de 2010, rumo ao Palácio Piratini, Tarso defendeu com todas as letras o pagamento do piso salarial aos professores, sob a alegação de que fora ele um dos signatários da lei que padronizou nacionalmente o salário do magistério (vídeo abaixo). E a declaração com doses de promessa foi feita no Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul, o CEPERGS.
Agora governador eleito e no curso do segundo ano de mandato, o mesmo Tarso Genro nega aos professores o pagamento do piso nacional, como se suas palavras tivessem evaporado como éter. Nesta semana, os professores gaúchos foram covardemente traídos e na Assembleia Legislativa viram matéria sobre o tema ser rejeitada por 29 votos a zero, sendo que a oposição se retirou do plenário.
Porém, o pior estava por vir na terra de chimangos e maragatos, reduto de políticos acostumados a peleias e cumpridores da palavra dada. Pelego do companheiro Tarso Genro, o deputado petista Alexandre Lindenmeyer votou contra o PL do magistério gaúcho, atendendo a ordens expressas do Piratini. Acontece que o mesmo Lindenmeyer defende os interesses dos professores do estado em seu escritório de advocacia, onde promete aos incautos docentes recuperar na Justiça os valores não pagos conforme determina a lei do piso salarial.
O comportamento dual de Alexandre Lindenmeyer deveria ser objeto de investigação por parte da OAB do Rio Grande do Sul, com direito a punição severa, pois enquanto o advogado ganha honorários com promessas vãs, o parlamentar atua contra seus próprios clientes. Como disse certa feita o companheiro Lula, messiânico e galhofeiro como sempre, “nunca antes na história deste país”.
  
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