Uma ciclista morreu na manhã desta sexta-feira após ser atingida por um ônibus na avenida Paulista, na região central de São Paulo. Por volta das 11h40, a via permanecia com duas faixas interditadas e acumulava cerca de 1 km de filas.
Veja galeria de fotos do acidente na av. Paulista
Ciclista morta na av. Paulista era ativista e bióloga
Ciclista morre atropelado por ônibus em Brasília
"São Paulo perdeu mais uma ciclista", reflete leitora
Confira as condições do trânsito em tempo real
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Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o acidente aconteceu por volta das 9h50 na altura da rua Pamplona, no sentido Consolação. Os bombeiros foram acionados, mas não conseguiram reanimar a vítima, que morreu no local.
Com o bloqueio de duas faixas, havia congestionamento entre a rua Teixeira da Silva e a rua Pamplona por volta das 11h40.
Segundo testemunhas, ela estaria discutindo com um outro motorista de ônibus, gesticulando bastante, quando se desequilibrou e caiu embaixo da roda traseira de um segundo ônibus que vinha atrás, que faz a linha Sacomã-Pompeia, da companhia Via Sul. Ela chegou a ser arrastada por cerca de quatro metros.
Alessandro Shinoda/Folhapress | ||
Ciclista foi morta atropelada por ônibus na avenida Paulista; no mesmo local outra ciclista morreu em 2009 |
A ciclista foi identificada como Juliana Dias, 33, bióloga e funcionária do hospital Sírio-Libanês. Seu corpo continuava no local --a perícia da Polícia Civil chegou por volta das 11h30.
O motorista do ônibus e testemunhas do atropelamento foram levados ao 78º DP (Jardins), onde prestam depoimento.
Um grupo de dez cicloativistas se reuniu pouco depois do acidente. Eles planejam marcar um protesto na avenida hoje à noite.
Em toda a cidade havia 62 km de filas, o que representa 7,2% dos 868 km de vias monitoradas. O índice estava próximo da média do horário, que é de 6,3%. A pior região era a zona sul, com 25 km de congestionamento.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
OUTRO CASO
Em 2009, outro atropelamento envolvendo ônibus e ciclista na Paulista gerou repercussão e protestos por mais segurança no trânsito.
Na ocasião, Márcia Regina de Andrade Prado, 40, morreu após ser atingida na pista sentido Consolação, perto da alameda Campinas. A vítima era ativista no uso de bicicletas como forma de melhorar o trânsito e a qualidade do ar da cidade.
Para marcar o acidente, foi instalada uma "ghost bike" (uma bicicleta branca) no mesmo local em que ela morreu.
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