L. Telles Bezerra
Quando um amor se vai
Fica a tristeza cruel
Tão amarga quanto o fel
É uma vida que se esvai!
Quando um amor se vai
Nada se torna coerente
Destrói a vida da gente
Quando um amor se vai!
Quando um amor se vai
Vai embora a esperança
Fica a mágoa como herança
E uma noite escura cai
Quando um amor se vai
Nada mais nos interessa
Alegria finda... A tristeza começa
Se um amor se vai...
É como morrer em vida
É acordar num deserto
Se não a tenho por perto
Sangra a minha ferida!
Quando um amor se vai
Termina também uma vida
A dor no peito contida
Machuca e nunca sai
O amor que sinto por ti
Tem a dimensão da minh’alma
De tão grande nunca se acalma
Berra dentro do peito, chora e clama por ti
Não existe poema capaz
Não tem cantiga que cante
A minha dor lancinante
Nunca termina, não se desfaz!
Ter me matado melhor seria
Quem morre não sente dor
Pois morrer de amor
Mil vezes desejaria!
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