Blog do Coronel
Aécio em reunião com representantes da área médica e parlamentares do DEM.
Depois de conquistar a simpatia dos 11.000 médicos cubanos do Mais Médicos, que terão com ele respeito humano, capacitação profissional e um gordo aumento de salário, Aécio Neves recebe o apoio da Associação Médica do Brasil, que representa 400.000 médicos em todo o país.
No mesmo dia em que disse que mudaria as regras do Mais Médicos, o candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) recebeu em seu gabinete no Senado o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, que lhe sinalizou apoio e criticou o governo Dilma Rousseff na condução da política de saúde.
— Nós encontramos no candidato Aécio Neves uma enorme possibilidade de diálogo para construir algo muito diferente e muito melhor do que está posto nesse momento no nosso país. Nós temos medo de que rumos poderá tomar nosso país. A classe médica brasileira fica muito feliz em construir junto com a candidatura do senador Aécio um novo rumo para sociedade brasileira — afirmou Cardoso, reforçando a crítica ao governo Dilma Rousseff:
— Sempre estivemos abertos aos convites, é bastante notório que o governo que aí está não quer diálogo com a classe médica brasileira, não vamos forçar diálogo com ninguém. Estamos vendo no candidato Aécio Neves uma oportunidade de construir um Brasil muito melhor do que temos hoje — afirmou Cardoso.
O tucano disse que está oferecendo uma “interlocução permanente” para o enfrentamento de problemas crônicos na saúde e que isso não será feito com imposições, nem marketing. — Começamos esse diálogo hoje e ele continuará a ser aprofundado durante a campanha eleitoral e, no que depender de mim, será consolidado após as eleições. Só vamos enfrentar os problemas na saúde pública dialogando, não impondo medidas, nem tendo o marketing como objetivo maior do que efetivamente a melhora da qualidade do atendimento na saúde pública.
Apesar da sinalização de apoio ao tucano, Florentino Cardoso afirmou estar aberto a convites de diálogo. Ele já se encontrou com o presidenciável Eduardo Campos (PSB) em um evento do setor farmacêutico, mas, segundo relatou, não teve tempo de aprofundar as conversas.
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